DENÚNCIA – Diplomata brasileiro diz que o Estado é sócio das
facções: “Os parlamentares são comprados pelo crime”
08/01/2017
Após a morte de 87 detentos nos presídios do Amazonas e Roraima,
Paulo Sérgio Pinheiro, diplomata, especialista em direitos humanos e
chefe de uma comissão da ONU que investigou a guerra na Síria, disse:
“Há conluio do Estado brasileiro com as organizações
criminosas”
Pinheiro destacou que “não há interesse por parte
do atual governo, dos empresários e nem tão pouco dos parlamentares comprados por
organizações criminosas em mudar essa situação”.
“O que aconteceu nas prisões é só a ponta do iceberg do
tráfico de drogas, da lavagem de dinheiro e da impunidade generalizada em
relação às organizações criminosas.”
O diplomata se mostrou assustado com a ‘banalização’ das
execuções, principalmente por parte dos políticos:
“Somente em Manaus, decapitaram 30 pessoas e o governador
alegou que essas pessoas não eram santos.
Em Palmíria (na Síria) ocorreram
5 decapitações e o mundo ficou horrorizado”
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