URGENTE: PMDB diz que sem reforma da Previdência, acabam Bolsa
Família e programas sociais
Reuters3
de março de 2017
O hoje presidente Michel Temer discursa em convenção do PMDB
em
2007 11/03/2007 REUTERS/Jamil Bittar
SÃO PAULO (Reuters) - O PMDB usou o perfil oficial do
partido no Facebook para afirmar que, caso a reforma da Previdência não seja
aprovada pelo Congresso Nacional, não haverá mais Bolsa Família e mais nenhum
outro programa social.
Em imagem divulgada na rede social, tendo como fundo uma
cidade em ruínas, o partido do presidente Michel Temer afirma: "Se a
reforma da Previdência não sair tchau Bolsa Família, Adeus Fies, sem novas
estradas, acabam os programas sociais".
O texto que acompanha a imagem usa a hashtag #PraCegoVer e
afirma que o país não terá investimentos caso o sistema previdenciário não seja
reformado.
"Um país sem o investimento mínimo necessário em
saneamento básico; sem melhorias em estradas, portos e aeroportos e com cortes
nos programas sociais fundamentais. Para evitar que este seja o cenário do
Brasil no futuro, é necessário reformar a Previdência, que hoje está em crise e
ameaça as melhorias que o país tanto precisa", afirma o PMDB.
A reforma da Previdência é a principal pauta legislativa de
Temer e o governo federal lançou uma campanha com propagandas na TV, rádio e
outros locais para defender a necessidade nas mudanças.
O tema, no entanto, é naturalmente político e alguns pontos
da proposta do governo, como a idade mínima de 65 anos para se aposentar e a
necessidade de se trabalhar por 49 anos para obter o benefício integral, tem
sido alvo dos que criticam a reforma.
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviado
pelo governo para reformar a Previdência tem encontrado resistência até mesmo
de membros da base parlamentar de apoio a Temer que tem defendido que o
Legislativo altere o texto encaminhado pelo Executivo.
O governo Temer, que no ano passado aprovou no Congresso um
teto para os gastos públicos, argumenta que a reforma da Previdência é uma
medida de austeridade fundamental para reequilibrar as contas públicas.
(Reportagem de Eduardo Simões)
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