sábado, 25 de junho de 2016

Líder do governo interino de Michel Temer no Senado

LÍDER DE TEMER ADMITE: “NÃO TEVE ESSE NEGÓCIO DE PEDALADA”

Pedro França: <p>Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza reunião para análise de relatórios apresentados à Lei Orçamentária de 2016. À mesa, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Foto: Pedro França/Agência Senado</p>

Líder do governo interino de Michel Temer no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES) admitiu que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff é outro; "Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso não dava a ela os votos necessários para tocar nenhuma matéria. E o país não podia ficar parado", afirmou em entrevista à rádio Itatiaia

25 DE JUNHO DE 2016 ÀS 12:57

 247 - A líder do governo no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES), admitiu que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff é outro.
"Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso não dava a ela os votos necessários para tocar nenhuma matéria. E o país não podia ficar parado", afirmou em entrevista à rádio Itatiaia.
Na opinião de Rose de Freitas, a equipe econômica de Michel Temer ouve mais o Brasil do que o grupo formado por Dilma. Sobre os escândalos que já afastaram três ministros escolhidos pelo presidente em exercício, a senadora se posicionou.

"Eu como presidente não levaria ninguém que tivesse qualquer processo, ainda que a pessoa fosse inocente, eu esperaria o tempo para ela provar sua inocência para depois voltar ou ser nomeada. Mas ele tinha mais proximidade e conhecia melhor essas pessoas do que eu. Portanto, acho que não comprometerá o presidente se ele estiver trabalhando com a folha corrida limpa e estiver disposto a ajudar o Brasil", finalizou.

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