Ronaldo Caiado está na "mira" de Janot. O jagunço
seria dono oculto de uma empresa que internaliza recursos remetidos por
brasileiros na Austrália às famílias
Alvo de uma série de denúncias, nos últimos dias, o senador
goiano Ronaldo Caiado (DEM) — líder da extrema direita no Congresso — está na
alça de mira do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Nota divulgada
pelo ex-senador Demóstenes Torres há mais de um ano, mas que volta pelas redes
sociais, nesta sexta-feira, soma-se às suspeitas de que Caiado teria recebido
recursos ilícitos de um esquema de lavagem de dinheiro que passa por empresas
em Londres e Sydney, na Austrália. As denúncias teriam chegado à Polícia
Federal (PF), em março de 2015, logo após a divulgação das ameaças de Torres.
As empresas envolvidas estariam em operação desde 2007.
O senador alega que o prédio em questão não é o local fixo de trabalho da
servidora Meiry
Tramita na PF, sob alto sigilo, denúncia de que o senador por Goiás seria dono
oculto de empresa que internaliza recursos remetidos por brasileiros na
Austrália às famílias, a maioria delas residente em Goiás. O possível vazamento
dessa informação para Torres seria a base da ameaça cifrada, reaberta nesta
manhã:
“Essa madrugada fez Ronaldo perder a voz, mas o decorrer dos dias próximos o
fará perder o mandato”, profetiza Torres. “A partir de agora a Justiça vai
resolver a minha situação e a dele. Reafirmo tudo o que disse. A minha agonia
está no fim e a de Ronaldo Caiado apenas se iniciando. Tenho dito”, acrescentou
o ex-senador, no documento classificado em março do ano passado, mas ainda
atual.
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