domingo, 1 de janeiro de 2017

Isso é o que aconteceu com as renas em Chernobyl após 30 anos da explosão

Isso é o que aconteceu com as renas em Chernobyl após 30 anos da explosão
De  Lucas      30 de dezembro de 2016
 Isso é o que aconteceu com as renas em Chernobyl após 30 anos da explosão

 As renas que vivem nas montanhas pitorescas da Escandinávia seguem afetadas pela radiação.

Trinta anos depois da explosão nuclear em Chernobyl, as renas que vivem nas montanhas pitorescas da Escandinávia seguem afetadas pela radiação. Obviamente, elas não são as únicas afetadas. Por muitas gerações, o povo Sami viveu em harmonia com a Natureza, trabalhando com a criação de renas e vivendo da venda de carne.

Mas a explosão, considerada por muitos o maior desastre nuclear da história, cobriu a terra com materiais tóxicos, afetando as renas e envenenando o estilo de vida do povo Sami.

O fotógrafo Amos Chapple, da Radio Free Europe, viajou até o vilarejo norueguês Snasa, onde ele encontrou criadores e pastores de renas que lutam para preservar suas tradições.

Você pode conferir todo o relato de Chapple aqui.

Na explosão de Chernobyl, ondas de materiais radioativos foram espalhados pela atmosfera em torno da União Soviética e ao longo da Europa. Entre as substâncias perigosas que foram liberadas estava o césio-137.
 
Volodymyr Repik/AP

Pelo menos 700 gramas de césio-137 entraram em contato com o solo da Noruega.
 
“Oh, Deus. Está chovendo”. – Frank Rumpenhorst/AO

Os materiais radioativos foram lançados sobre lagos e florestas, contaminando a vida selvagem, frutas e plantas.
 

Os alimentos dos animais, como as renas, foram contaminados, criando um ciclio viciosa de contaminação radioativa.
 
Amos Chapple


Durante nove milênios o povo Sami criou laços culturais fortíssimos com as renas, mas a explosão de Chernobyl colocou um fim inesperado nessa história.
 
Amos Chapple

“As consequências de Chernobyl foram devastadoras”, disse Chapple ao Business Insider. 
 
Amos Chapple

Trinta anos depois, a situação melhorou um pouco. A radiação proveniente do césio-137 diminuiu, mas o líquen, principal alimento das renas, ainda guarda muitos resquícios da explosão, e não é uma comida segura.
 
Amos Chapple
Source: Cultural Survival and Radio Free Europe


Os Sami que vivem em Snase, se alimentando principalmente da carne de renas, passa anualmente por exames que avaliam o nível de radiação. Eles disseram para Chapple que sempre viverão nas sombras de Chernobyl.
 
 Bjorn-Owe Holmberg/AP

Fonte: IFLScience



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