quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Eles revelaram uma realidade chocante sobre os hospitais, mas ninguém fala a respeito

Eles revelaram uma realidade chocante sobre os hospitais, mas ninguém fala a respeito
De Lucas        12 de janeiro de 2017
 

 “O Hospital literalmente me tirou o coração do peito, o mastigou e depois cuspiu”.

O novo documentário da BBC2, O Hospital, deixou a audiência do mundo inteiro traumatizada com seu capítulo de estreia, e com toda razão: se concentrava na crise que vive a saúde pública no Reino Unido, mas o cenário é dolorosamente familiar em muitos países (incluindo o Brasil) onde são bem conhecidas as negligências provocadas pela falta de medicamentos, leitos e profissionais nos sistemas públicos de saúde.

Isto, com certeza, não é responsabilidade dos profissionais que se sacrificam durante seu trabalho nos hospitais, se não de como cada governo administra suas finanças.

Uma mulher de idade, Janice, vai ao hospital de ambulância, depois de sofrer a ruptura de um vaso sanguíneo. Ao mesmo tempo, um paciente com câncer chamado Simon está preparado para uma operação de urgência que removerá um tumor de seu esôfago que poderia custar-lhe a vida.

Mas na UTI só tem uma cama.

O documentário se concentra nestas terríveis decisões que ao final recaem sobre os médicos, os quais devem decidir a quem salvar e a quem deixar morrer.

Finalmente, informam a Simon que se Janice sobreviver à viagem na ambulância, ela ficará com a cama. Se morrer no caminho, Simon seria operado.

O pobre homem, de apenas 67 anos, quase começa a chorar e diz ante às câmeras que a única coisa que conseguia sentir nesse momento era culpa.

Lesley Powls, a encarregada de que os doutores e as macas estejam onde lhes corresponde em St. Mary’s, o hospital mostrado neste primeiro capítulo, disse que seu trabalho é como jogar Jenga.

“A torre nunca caiu e é meu trabalho evitar que isso ocorra. Mas a vida aqui as vezes se estremece”. – Lesley Powls

Neste caso, as peças começam a cair sobre Simon, cuja cirurgia se adia – e não pela primeira vez.

O final do capítulo revela que, apesar de que Simon tenha sido operado eventualmente, morreu seis meses depois por contrair uma desordem conhecida como “HLH”, Linfohistiocitose hemofagocítica. 

É extremamente raro e em quase todos os casos afeta a crianças, mas o sistema imunológico de Simon foi destruído pelo câncer e a espera pela qual teve que passar.

O Twitter se encheu de usuários irritados com a situação:






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