quinta-feira, 30 de março de 2017

Adriana Ancelmo deixa presídio de Bangu para cumprir prisão domiciliar

Adriana Ancelmo deixa presídio de Bangu para cumprir prisão domiciliar
29/03 às 18h43 - Atualizada em 29/03 às 20h04

 Ex-primeira-dama é acusada, junto com o marido, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Ex-primeira-dama é acusada, junto com o marido, de corrupção 
passiva e lavagem de dinheiro


A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo deixou na noite desta quarta-feira (29) a ala feminina de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, rumo ao seu apartamento no Leblon, na Zona Sul da capital, após ter a prisão preventiva em regime fechado convertida em prisão domiciliar pela Justiça. 

A mulher de Sérgio Cabral foi levada em um carro da Polícia Federal.

Ao chegar na entrada de seu prédio, dentro do carro da PF, por volta das 20h, Adriana era aguardada por cerca de 100 manifestantes que gritavam palavras como "Ladra!" e frases hostis como "Volta pra Bangu!".

Desde que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu, na última sexta-feira (24), a prisão domiciliar da advogada, manifestantes fazem protestos e vigília na portaria do prédio onde Adriana e Sérgio Cabral vivem. Cartazes com dizeres como "Direito iguais para as detentas pobres" foram colados nas proximidades. 

A mulher do ex-governador recebeu autorização da Justiça para cumprir prisão domiciliar, com a condição de não ter acesso a telefones celulares, telefones fixos e internet.

Adriana tinha recebido o benefício da prisão domiciliar no dia 17 de março, mas ele foi revogado pelo Ministério Público Federal. 

A defesa de Adriana alega que os dois filhos menores, de 11 e 14 anos, não podem ficar sem pelo menos um dos pais. 

O desembargador do MPF entendeu que o benefício não poderia ser estendido somente a Adriana Ancelmo, já que outras mães que enfrentam a mesma situação não tiveram mesmo benefício. Os advogados recorreram ao STJ, que permitiu a saída de Adriana de Bangu.

Ancelmo e Cabral foram presos no final do ano passado na Operação Calicute e são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-governador já tem centenas de processos abertos pelo Ministério Público e continua preso em Bangu.



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