Mineirinho entra na “suruba”!, diz jornalista da Record
8 de março de 2017
De Marina Dias, na Fel-lha:
Já se (sic) passava da meia-noite desta quarta-feira (8)
quando o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), definiu o pensamento de
grande parte da classe política do país diante da Operação Lava Jato:
“Todo mundo vai ficar no mesmo bolo e abriremos espaço para
um salvador da pátria? Não, é preciso salvar a política”, afirmou o tucano
sentado a uma mesa de oito lugares no Piantella (no Baile da Ilha Fiscal do
Treme-I – PHA), restaurante reduto de políticos em Brasília.
“Um cara que ganhou dinheiro na Petrobras não pode ser
considerado a mesma coisa que aquele que ganhou cem pratas para se eleger”,
continuou Aécio, em defesa da tese de que caixa dois para financiar campanhas
eleitorais deve ser diferenciado do crime praticado por quem obteve recursos para
enriquecer pessoalmente.
O discurso fazia eco à recente nota do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso - leia “como FHC distingue Genoino dos larápios?” – que,
em defesa do próprio tucano, afirmou que era importante fazer “distinções”
entre quem recebeu recursos de caixa dois e quem obteve dinheiro para
enriquecer. (…)
Aécio chegou pouco depois das 22 h, logo após a saída do
presidente Michel Temer, a um jantar em homenagem aos 50 anos de profissão do
jornalista e blogueiro de “O Globo”, Ricardo Noblat, que reuniu ministros,
ex-ministros e parlamentares de todos os matizes.
“Vamos nos autoexterminar?”, questionou Aécio em referência
à disputa entre partidos diante das denúncias vazadas de dezenas de delações
firmadas entre empresários, políticos e agentes públicos com a força-tarefa da
Lava Jato.
“É preciso salvar a política. Não podemos deixar que tudo se
misture”, completou o tucano. (…)
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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