Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte
De Lucas 30 de dezembro de 2016
I
Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte
Ainda que muitas pessoas acreditem que ninguém saiba
exatamente como a pessoa se sente quando morre, muitas pessoas já foram
clinicamente dadas como mortas, e acabaram “voltando”.
Essas experiências, e os
relatos de quem passou por elas, acabam servindo como um tipo de prova
científica sobre o tema.
Recentemente, um grupo de cientistas da Sociedade Química
dos Estados Unidos criou um vídeo em forma de filme de terror para explicar o
que acontece com o cérebro da vítima antes da morte. Especialistas dizem que as
emoções e as reações dos seres humanos na vida real não são diferentes daquelas
mostradas no personagem do vídeo.
Fase 1: Medo
Quando a personagem do vídeo está sendo perseguida pelo
assassino, a reposta natural da pessoa é ficar completamente apavorada. Os
químicos explicam que o medo é uma resposta cognitiva e sensorial, que nos
avisa que existe algo perigoso por perto.
Quando uma pessoa percebe qualquer tipo de perigo nos
arredores, a informação sensorial adquirida é enviada para tálamo – a parte do
tálamo que atua como quadro de distribuição. A informação é então transformada
em neurotransmissores, que são enviados até a amígdala, a parte do cérebro que
controla o comportamento emocional.
Depois disso, os neurotransmissores vão para duas partes
diferentes do cérebro: a Substância Cinzenta Periaquedutal, que ativa o estado
de alerta e faz com que as pessoas se sintam assustadas; e o hipotálamo, que
ativa a resposta de “fugir ou lutar”. O hipotálamo envia um sinal para a
glândulas adrenais, que disparam adrenalina no corpo.
Sinais também são
enviados para o fígado, que libera glicose, para que tenhamos energia. As
glândulas adrenais produzem cortisol, para aumentar a absorção da glicose e
diminuir os efeitos da insulina.
Fase 2: Grito
Enquanto o assassino continua perseguindo a personagem do
vídeo, e ao que tudo indica não existe maneira de fugir, a pessoa, obviamente,
começa a gritar.
Os químicos dizem que o grito é uma reação primordial do
corpo. O grito viaja até a amígdala de quem está ouvindo. Por conta do grito,
uma resposta semelhante é ativada no cérebro de quem o escuta.
“É como se quem está gritando estivesse tentando
compartilhar com você o estado químico que seu cérebro está vivenciando”, diz o
vídeo. No vídeo, isso permite que a vítima consiga correr o mais rápido
possível, tentando fugir do assassino.
Fase 3: Dor
Infelizmente, apesar dos gritos da personagem, o assassino a
captura.
Os químicos explicam que quando uma pessoa é ferida, os
neurônios sensoriais enviam um sinal através da medula espinhal que chega até o
tálamo – que também é responsável pela percepção da dor. O tálamo “diz” para o
corpo que alguma coisa muito errada aconteceu.
Fase 4: Morte clínica
A vítima está atirada no chão, coberta de sangue, e o fim já
chegou – mas ainda não, dizem os químicos. Assumindo que nenhuma área
significativa do cérebro tenha sido danificada, o coração e a respiração da
vítima param completamente, mas o cérebro continua trabalhando. Os químicos
explicam que pesquisas anteriores mostram que o cérebro de alguma maneira entra
em um estado de hiperatividade neural, ainda que alguns cientistas discordem.
Fase 5: Morte biológica
Quando o cérebro da pessoa é completamente “desligado”,
ocorre o que os neurocientistas entendem como a fase final da morte. Ninguém
voltou para o nosso mundo depois dessa fase.
Fonte e vídeo: Tech
Times
Fonte: http://misteriosdomundo.org/
Nenhum comentário:
Postar um comentário