domingo, 1 de janeiro de 2017

Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte

Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte
De  Lucas            30 de dezembro de 2016
 Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte
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Isso é o que acontece com alguém instantes antes da morte
Ainda que muitas pessoas acreditem que ninguém saiba exatamente como a pessoa se sente quando morre, muitas pessoas já foram clinicamente dadas como mortas, e acabaram “voltando”. 

Essas experiências, e os relatos de quem passou por elas, acabam servindo como um tipo de prova científica sobre o tema.

Recentemente, um grupo de cientistas da Sociedade Química dos Estados Unidos criou um vídeo em forma de filme de terror para explicar o que acontece com o cérebro da vítima antes da morte. Especialistas dizem que as emoções e as reações dos seres humanos na vida real não são diferentes daquelas mostradas no personagem do vídeo.

Fase 1: Medo
Quando a personagem do vídeo está sendo perseguida pelo assassino, a reposta natural da pessoa é ficar completamente apavorada. Os químicos explicam que o medo é uma resposta cognitiva e sensorial, que nos avisa que existe algo perigoso por perto.

Quando uma pessoa percebe qualquer tipo de perigo nos arredores, a informação sensorial adquirida é enviada para tálamo – a parte do tálamo que atua como quadro de distribuição. A informação é então transformada em neurotransmissores, que são enviados até a amígdala, a parte do cérebro que controla o comportamento emocional.

Depois disso, os neurotransmissores vão para duas partes diferentes do cérebro: a Substância Cinzenta Periaquedutal, que ativa o estado de alerta e faz com que as pessoas se sintam assustadas; e o hipotálamo, que ativa a resposta de “fugir ou lutar”. O hipotálamo envia um sinal para a glândulas adrenais, que disparam adrenalina no corpo. 

Sinais também são enviados para o fígado, que libera glicose, para que tenhamos energia. As glândulas adrenais produzem cortisol, para aumentar a absorção da glicose e diminuir os efeitos da insulina.

Fase 2: Grito
Enquanto o assassino continua perseguindo a personagem do vídeo, e ao que tudo indica não existe maneira de fugir, a pessoa, obviamente, começa a gritar.
Os químicos dizem que o grito é uma reação primordial do corpo. O grito viaja até a amígdala de quem está ouvindo. Por conta do grito, uma resposta semelhante é ativada no cérebro de quem o escuta.

“É como se quem está gritando estivesse tentando compartilhar com você o estado químico que seu cérebro está vivenciando”, diz o vídeo. No vídeo, isso permite que a vítima consiga correr o mais rápido possível, tentando fugir do assassino.

Fase 3: Dor

Infelizmente, apesar dos gritos da personagem, o assassino a captura.

Os químicos explicam que quando uma pessoa é ferida, os neurônios sensoriais enviam um sinal através da medula espinhal que chega até o tálamo – que também é responsável pela percepção da dor. O tálamo “diz” para o corpo que alguma coisa muito errada aconteceu.

Fase 4: Morte clínica

A vítima está atirada no chão, coberta de sangue, e o fim já chegou – mas ainda não, dizem os químicos. Assumindo que nenhuma área significativa do cérebro tenha sido danificada, o coração e a respiração da vítima param completamente, mas o cérebro continua trabalhando. Os químicos explicam que pesquisas anteriores mostram que o cérebro de alguma maneira entra em um estado de hiperatividade neural, ainda que alguns cientistas discordem.

Fase 5: Morte biológica

Quando o cérebro da pessoa é completamente “desligado”, ocorre o que os neurocientistas entendem como a fase final da morte. Ninguém voltou para o nosso mundo depois dessa fase.

Fonte e vídeo: Tech Times




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