APÓS COMPRAR DEPUTADOS, TEMER DEIXA FORÇAS ARMADAS À MÍNGUA
O corte de gastos de Michel Temer não poupou nem a defesa do
território brasileiro; o contingenciamento de recursos foi de 40% neste ano e,
segundo o comando das Forças Armadas, o setor pode entrar em colapso já em
setembro; se não houver mais verba, o plano é reduzir expediente e antecipar a
dispensa de recrutas; a falta de verbas já afetou a vigilância da fronteira, os
pelotões do Exército na Amazônia e a fiscalização da Marinha na costa; a
Aeronáutica paralisou atividades, reduziu efetivos e acabou com esquadrões
permanentes; até a área do Exército responsável por monitorar o uso de
explosivos —e dificultar ataques a bancos e caixas eletrônicos— foi atingida
14 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 05:21
247 - Sob o comando de Michel Temer, as Forças Armadas
do Brasil vivem seu pior momento.
Segundo o comando das Forças, neste ano, houve um
contingenciamento de 40%, e o recurso só é suficiente para cobrir os gastos até
setembro. Se não houver liberação de mais verba, o plano é reduzir expediente e
antecipar a baixa dos recrutas.
Atualmente, já há substituição do quadro de
efetivos por temporários para reduzir o custo previdenciário. Integrantes do
Alto Comando do Exército, Marinha e Aeronáutica avaliam que há um risco de
“colapso”.
A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC)
do Exército, responsável por monitorar o uso de explosivos, está sendo
atingida.
Perdeu parte da capacidade operacional para impedir o acesso a
dinamites por facções como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando
Vermelho, que roubam bancos e caixas eletrônicos.
O Comando do Exército confirmou que o
contingenciamento reduz “drasticamente” a fiscalização do uso de explosivos,
abrindo caminho para o aumento de explosões de caixas.
A DFPC é um dos órgãos
das Forças Armadas de apoio ao sistema de segurança pública atingidos pela
falta de recursos.
A diretoria está tendo dificuldades de manter operações e
combater desvios de explosivos para o crime organizado.
No mês passado, a
Federação Nacional dos Bancos (Febraban) esteve na Comissão de Segurança
Pública da Câmara para pedir maior combate ao crime organizado. Há 23 mil
agências e 170 mil terminais de autoatendimentos no País.
Só neste mês,
quadrilhas destruíram com dinamites agências em Lindoia (SP), em Indaiatuba
(SP) e em Capelinha (MG). Em junho, os bandidos agiram em Brasília – são 22
ações desde 2016 no Distrito Federal.
As informações são de reportagem de Tania Monteiro e Leonencio Nossa no Estado de
S.Paulo.
Fonte: https://www.brasil247.com/
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