Capez é denunciado também por corrupção e lavagem de
dinheiro
16/01/2018
Reportagem de Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto
Macedo no Estadão.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo
Smanio, denunciou ao Tribunal de Justiça o deputado Fernando Capez (PSDB),
ex-presidente da Assembleia Legislativa, e mais oito investigados no âmbito da
Operação Alba Branca, deflagrada em janeiro de 2016 contra desvios no
fornecimento de merenda escolar.
Ao parlamentar, o mandatário do Ministério Público
paulista atribui crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Smanio cobra R$ 2.279.857,00 – o valor equivale ao dobro da
propina que teria sido destinada a Capez, a lobistas e a um representante
comercial da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF), sediada no
município de Bebedouro (SP) e apontada como o carro-chefe das fraudes.
Gianpaolo Poggio Smanio é colega de carreira de Capez, mas
isso não o desestimulou a seguir em frente na investigação.
(…)
A denúncia afirma que a propina paga a Capez, as comissões
repassadas a lobistas da Máfia da Merenda e ao representante comercial da COAF
‘alcançaram ao menos o patamar de 10% do valor dos contratos administrativos –
R$ 11.399.285,00 – celebrados entre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
e a Cooperativa’.
(…)
A Operação Alba Branca desarticulou fraude a licitação na
Secretaria de Educação de São Paulo para o fornecimento de suco de laranja na
merenda escolar.
(…)
Esta denúncia contra Capez aponta exclusivamente para sua
suposta incursão junto à Pasta da Educação do Estado.
A ofensiva da Máfia da
Merenda sobre administrações municipais é alvo de outra investigação, sob
competência do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) porque envolve
prefeitos e verbas públicas da União.
(…)
A denúncia contra Capez foi protocolada no Tribunal de
Justiça, Corte que detém competência para abrir processo contra parlamentar
estadual.
Em fevereiro de 2016, o tribunal decretou a quebra do sigilo bancário
e fiscal do tucano, acolhendo pedido do então procurador-geral Márcio Fernando
Elias Rosa.
(…)
A denúncia destaca também que ‘o deputado Fernando Capez,
esfregando os polegares aos indicadores das duas mãos, solicitou vantagem ilícita
a César Bertholino e a Marcel Júlio, a qual seria arcada pela COAF, dizendo:
“Não esquece de mim, hein… Estou sofrendo em campanha…”
(…)
O contrato entre a COAF e a Educação valia
R$ 11 milhões.
A denúncia ainda detalha que foram sacados valores em espécie
das contas da COAF, supostamente entregues por Bertolino a Marcel Julio, que,
por sua vez, repassava para Jeter e Merivaldo, responsáveis por pagar despesas
de campanha de Capez.
(…)
COM A PALAVRA, CAPEZ
“O que não existe não pode ser provado”.
“Procurem ler a denúncia e acompanhar as provas”
“Finalmente, vou poder demonstrar o abuso dessa
investigação
perante a Justiça”
“Irresponsabilidade é o mínimo que podemos
dizer disso”
COM A PALAVRA, PADULA
Estou perplexo! Já foi demonstrado que não tive qualquer
conduta ilícita.
Infelizmente eu, minha família e amigos sofreremos mais uma
vez com essa infâmia e injustiça.
(…)
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