PHA DISPARA! Lula Chuta Palocci De Bate-Pronto E Janot Teme
Ir Em ‘Cana’ Com Marcelo Muller
Por Redação Click Política Última
Atualização 6 set, 2017
O Conversa Afiada reproduz do Facebook do Presidente Lula
O Procurador-Geral da República, em atuação afoita e
atabalhoada de disparo de denúncias nos últimos dias do seu mandato, decidiu
considerar que a nomeação do ex-presidente Lula pela então presidenta Dilma
Rousseff para a chefia de sua Casa Civil não se tratava do exercício de suas
atribuições de presidenta da República na tentativa de impedir um processo
injustificado de impeachment,
mas obstrução de justiça.
É importante lembrar que a nomeação como ministro não
interrompe processos legais, apenas os transfere para o Supremo Tribunal
Federal.
Ministros são investigados pelo procurador-geral da República, na
época o próprio Rodrigo Janot.
Assim, estranhamente, Janot considera que ser
investigado por ele mesmo, e julgado pelo Supremo Tribunal Federal, sem possibilidade
de recurso a outras instância, seria, estranhamente, uma forma de obstrução de
justiça.
A nomeação de Lula foi barrada em decisão liminar mas jamais discutida
pelo plenário do Supremo.
Posteriormente o tribunal decidiu, quando da nomeação de Moreira
Franco como ministro, que não havia impedimento no ato efetuado pelo presidente
da República.
Essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da
República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar
algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no
crepúsculo do seu mandato.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva
A história que Antonio Palocci conta é contraditória com
outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que
só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros
processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o
próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações
falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula.
Palocci repete o papel de réu
que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade,
valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no
processo do tríplex foi de Léo Pinheiro.
A acusação do Ministério Público fala que o terreno teria
sido comprado com recursos desviados de contratos da Petrobrás, e só por
envolver Petrobrás o caso é julgado no Paraná por Sérgio Moro.
Não há nada no
processo ou no depoimento de Palocci que confirme isso.
Sobre a tal “planilha”,
mesmo Palocci diz que era um controle interno do Marcelo Odebrecht e que “acha”
que se refere a ele.
Ou seja, nem Palocci conhecia a tal planilha, quanto mais
Lula.
Palocci falou de uma série de reuniões onde não estava e de
outras onde não haveriam testemunhas de suas conversas. Todas falas sem provas.
Marcelo por sua vez diz ter pedido que seu pai contasse para
Lula e Emílio negou ter contado isso para Lula.
O réu Glauco da Costa Marques reafirmou em depoimento ser o
proprietário do imóvel vizinho ao da residência do ex-presidente e ter contrato
de aluguel com a família do ex-presidente, e que está recebendo o aluguel.
Uma
relação de locador e locatário não se confunde com propriedade oculta.
Processos fora da devida jurisdição com juiz de notória
parcialidade, sentenças que não apontam nem ato de corrupção nem benefício
recebido, negociações secretas de delação com réus presos que mudam versões de
depoimento em busca de acordos com o juízo explicitam cada vez mais que os
processos contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato em Curitiba não
obedecem o devido processo legal.
O Instituto Lula reafirma que jamais solicitou ou recebeu
qualquer terreno da empresa Odebrecht e jamais teve qualquer outra sede que não
o sobrado onde funciona no bairro do Ipiranga em residência adquirida em 1991.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma que
jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer
dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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