TOMA ESSA! MBL Pode Responder Por Lavagem De Dinheiro E
Estelionato; SAIBA!
Por Redação Click Política Última
Atualização 19 out, 2017
O III Congresso Nacional do MBL ocorrerá nos dias 11 e 12 de
novembro em São Paulo.
Contará com a presença de João Doria, Nelson Marchezan
Jr, Marco Feliciano, Luiz Felipe Pondé e outros desconhecidos para discutir ‘as
importantes conquistas que tivemos no país nos últimos anos’, conforme descrito
na apresentação do evento, com painéis como ‘A falácia do discurso de
igualdade’.
Ingressos a 100 reais.
Mas é MBL ou MRL? Porque MBL é uma marca que, segundo o advogado Vinícius
Carvalho Aquino, pertence a ele.
Não será surpresa, portanto, se em breve sair uma determinação judicial
proibindo o uso da marca MBL pelos meninos paulistas do MRL.
O terceiro
congresso do MBL teria, por exemplo, que se redefinir como o primeiro do MRL.
Vinícius Aquino afirma ter criado o MBL com amigos em Maceió.
Foi ele também
quem encomendou a um amigo publicitário, Paulo Gusmão ,da Agência P, a marca,
logotipo, tudo.
“A agência registrou isso tudo e as normas que regulam a propaganda protegem os
criadores”,
disse Vinícius ao DCM. Ele é detentor do CNPJ do Movimento Brasil
Livre.
De acordo com o advogado, com o avanço das manifestações pelo impeachment de
Dilma Rousseff, o MBL ganhou corpo e se espalhou pelo país todo. Havia saído de
controle.
Quando alcançou São Paulo, entretanto, teve sua marca surrupiada pela turma de
Kim Kataguiri, Fernando Holiday e Renan Santos e atrelada à empresa MRL.
É a MRL (Movimento Renovação Liberal) quem recebe todos os recursos de doações,
filiações, vendas de produtos ou ingressos como o do tal Congresso.
O dinheiro
vai para essa empresa que é administrada por Renan Santos e dois irmãos (há
ainda Marcelo Carratú Vercelino, um empresário).
Pode isso? Quem responde é Vinícius:
“Não pode. Além de usarem a marca MBL indevidamente e sem autorização pois ela
é minha, eles comercializam produtos e têm fins lucrativos através de uma
pessoa jurídica que não tem essa finalidade.
O MRL do Renan é uma OSCIP
(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).
Quem faz doação a uma
OSCIP pode abater do imposto de renda, por exemplo. Uma OSCIP não pode vender
nada.”
O advogado entrou com representação no Ministério Público para explicar toda a
questão e denunciar o MRL por estelionato.
“Estão usando meu nome para
arrecadar dinheiro pra eles. Quem se associa ao MBL, na verdade está se
filiando ao MRL.”
Não é só isso.
“E evasão de divisas também. Para a Receita Federal, essa empresa pertence
apenas à Stephanie Santos, irmã do Renan. Mas ela mora na Alemanha.
Eles
faturam com filiação, com vendas, e onde está o dinheiro? Eles nunca prestaram
contas de nada, para ninguém.
Não se sabe quantos filiados têm, quanto
arrecadam. Não prestam contas porque não podem, a pessoa jurídica que possuem
não pode exercer essas práticas”, explicou Vinícius.
De fato, a filiação ao MRL e suas mensalidades são uma mina de dinheiro.
Divididas em categorias, elas vão de R$ 30,00 até R$ 10 mil por cabeça.
Camisetas são vendidas a R$ 50,00 (atenção, a que leva a inscrição ‘Lula Preso’
está em promoção por R$ 29,90 no site). Vendem também bonecos do Pixuleco (cujo
registro, segundo o advogado Vinícius Aquino, também pertence a ele) e outras
bugigangas.
Em resumo, quem pagou – e continua pagando mensalmente – não é nada de coisa
alguma.
Apenas os quatro fundadores é que continuam aparecendo como únicos membros
no ‘estatuto’ da empresa fraudulenta.
E de fraude, a família de Renan Santos entende.
Eles respondem a mais de 125
processos na Justiça, que no total ultrapassam R$ 20 milhões. Renan, sozinho,
tem mais de 45 processos trabalhistas e 16 ações cíveis nas costas.
Ele é acusado de fechamento fraudulento de empresa, dívidas fiscais, fraude
contra credores, calote em trabalhadores e até ações por danos morais.
Uma
delas do jornalista da Globo José Roberto Burnier, a quem Renan chamou de
canalha em vídeo.
Já condenados em muitas dessas ações, os membros da família Santos (donos do
MRL) não pagam e nem são pegos.
Oficiais de Justiça não encontram ninguém nos
endereços registrados como sedes e também não é possível encontrar bens em nome
deles (daí a suspeita do advogado Vinícius Aquino de evasão de divisas).
Essa é a turma anti-corrupção que afirma estar passando o país a limpo e que
agora quer nos livrar de exposições de arte “pedófila”.
Vamos todos ao I
Congresso do MRL para saber o que mais eles têm a propor.
DCM – Pragmatissmo
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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