MARINHOS TENTAM ESCONDER: Ex-Diretor Da Globo É Preso Em
Esquema De Corrupção Das Olimpíadas
Por Redação Click Política Última
Atualização 5 out, 2017
Os diversos veículos do grupo Globo estão sonegando uma
informação fundamental na cobertura da prisão de Carlos Arthur Nuzman e seu
braço direito Leonardo Gryner.
Gryner fez carreira na emissora carioca.
Começou como
produtor de um telejornal extinto que se chamava Painel e terminou sua passagem
gloriosa como diretor de Marketing Esportivo.
Saiu em 1992 para operar com Nuzman como consultor de
Marketing da Federação Internacional de Vôlei.
Sua trajetória televisiva está
no site da Memória Globo. Corra antes que a mão invisível do mercado tire do
ar.
Nuzman foi detido nesta quarta, dia 4, em seu apartamento no
Leblon.
Ele é suspeito de intermediar a compra de votos de integrantes do
Comitê Olímpíco Internacional para a escolha do Rio como sede da Olimpíada de
2016. Gryner seria intermediário das propinas.
Como no caso de J. Hawilla, ponta de lança do escândalo da
Fifa, dono de uma afiliada da Globo depois de brilhar como repórter,
apresentador e chefe do departamento esportivo da empresa, Gryner é tratado
como um estranho.
Ora, ambos são filhos diletos da Globo.
Gryner aprendeu ali
o que levou para suas aventuras.
Ele mesmo fala com carinho, gratidão e
nostalgia sobre a empresa em alguns vídeos do YouTube.
Quantos negócios escusos, direta ou indiretamente, não foram
feitos com a TV onde trabalhou?
Nuzman é presidente do COB desde 1995, tendo sempre Gryner
ao lado. Tem a ficha suja há anos.
Teve crescimento “exponencial”, segundo o
MPF, de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.
O jornalismo da Globo nunca mexeu uma palha contra ele.
Ninguém sabe, ninguém viu.
Nenhum dos solertes repórteres ousou dar uma apurada mais a
fundo nos malfeitos.
É entretenimento. É terra daqueles modelos que fazem graça
na hora do almoço, como o bobo alegre Tiago Leifert.
Ali Kamel, diretor Geral de Jornalismo e Esportes, jamais
colocou o dedo na cumbuca de Greyner.
O cara era da casa, poxa. Ricardo
Teixeira, João Havelange, J. Hawilla… Todos eles prosperaram sob o sol dos
Marinhos.
Esses casos contam também com a ajuda da principal
concorrente, a Record, com sua indigência jornalística e sua própria sujeira.
Certamente Nuzman e o Gryner têm muito a contar sobre suas
“parcerias” com a Globo.
Obviamente que não vai interessar aos procuradores,
devidamente endeusados desde as 6 da manhã de hoje.
Leia também: Record mostra corrupção na Globo que Palloci
iria revelar e Moro barrou
A não ser que Gryner e Nuzman entreguem o Lula. Aí é bola na
rede e partir pro abraço.
Click Política com o DCM
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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