PEDINDO SOCORRO! Falida, Editora Abril Que Edita A Revista
Veja Não Tem Dinheiro Nem Para Demitir
Por Redação Click Política Em 11
out, 2017
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo convocou
repórteres, editores, designers, repórteres fotográficos e revisores da Abril
no último dia 14, para uma Assembleia Geral Extraordinária.
O objetivo era
debater as informações sobre a possibilidade de demissões na editora ainda em
setembro.
Segundo uma fonte de dentro da editora, os advogados do
Grupo entraram em contato com o sindicato para tentar um acordo.
“Eles querem
demitir, mas não têm dinheiro pra pagar as rescisões.
Querem parcelar em dez
vezes”, disse. Ainda de acordo com a fonte, faz três meses que a Abril realiza
empréstimos no banco pra cobrir a folha de pagamento.
Diante deste cenário e de
um suposto ultimato dado à Abril pelo banco, o sindicato convocou a categoria
para informar a situação e debater o que os jornalistas preferiam: aceitar ou
negar a proposta.
A informação foi confirmada por Paulo Zocchi, presidente do
Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo.
Ele afirmou que a Abril
“pretende demitir um certo número de jornalistas – um pequeno número-, no
quadro de uma demissão de dezenas de funcionários, mas sobretudo
administrativos, e pretende parcelar as verbas rescisórias”.
O receio de parte dos profissionais da Abril é que em
novembro passa a valer a reforma trabalhista e “vão poder mandar embora mais
tranquilamente, oferecer aquele comum acordo, que não precisará mais ser
homologado pelo sindicato”, aponta a fonte.
Até o momento, o sindicato
identifica abuso em casos como este.
“A editora poderá elaborar uma cláusula de
que está quitando tudo, abdicando assim, de qualquer processo judicial
posterior”, lamenta a fonte.
Segundo Zocchi, a editora pretende depositar os 40% de multa
sobre os depósitos no FGTS, parcelar as verbas rescisórias em até 10 vezes,
pagando a primeira parcela em até 10 dias, e as demais num prazo de um mês, a
partir do pagamento da primeira.
Também pretendem pagar a multa do artigo 477
da CLT. Esse pagamento aconteceria junto com a última parcela. Estender o plano
de saúde por mais um mês, além do período do aviso prévio.
Outra proposta seria estender por seis meses o
vale-refeição.
Formalizar os valores devidos em título executivo, como forma de
garantir o pagamento.
Se comprometer que demissões com pagamento parcelado
sejam todas feitas no Sindicato, mesmo após a entrada em vigor da nova lei
trabalhista.
Resoluções
Na assembléia realizada com cerca de 50 jornalistas, a
decisão foi por apresentar condições aos pedidos do Grupo, como abrir uma
consulta interna sobre quem quer ser demitido e garantir que os atrasados sejam
títulos executivos.
O acordo seria válido, no máximo, para 20 demissões e até
novembro, assim, teriam de realizar o pagamento em até cinco parcelas, sendo
que cada uma deveria ter no mínimo o valor do salário do demitido.
O plano de
saúde deveria ser estendido até o final do período de parcelamento mantendo,
ainda, os seis meses de vale-refeição.
Também optaram por incluir a multa de um
salário e o adicional de 10% sobre o valor total da rescisão.
A empresa ficaria
ainda, obrigada a homologar no sindicato qualquer demissão realizada até 31 de
maio de 2018, sob pena de multa de um salário para o demitido.
A empresa, no entanto, não aceitou a proposta alegando
dificuldades de caixa.
O Sindicato deve chamar nova assembléia para debater a
posição dos jornalistas. “De pronto, o manifestamos à empresa que não há
acordo, e que a entidade mantém sua oposição às demissões e ao parcelamento de
verbas rescisórias”, conclui Zocchi.
Mudanças
Até o momento, o Grupo não registrou atrasos nos pagamentos.
“Ainda estão pagando os funcionários.
O atraso é de umas três horas. Antes
entrava às 6h e agora está entrando no meio da manhã”, pondera
a fonte.
Em agosto, a Abril soltou um comunicado interno anunciando
aos funcionários que a editora deve deixar o prédio que ocupa atualmente em São
Paulo.
A localização da nova sede ainda não foi confirmada, mas deve ser no
Morumbi, próximo à ponte
João Dias.
“Esse rito de passagem da Abril para uma nova era também
inclui uma mudança física.
Um lugar mais adequado para essa nova empresa está
sendo procurado, um espaço mais moderno e integrado, que atenda às necessidades
de uma empresa de mídia.
A Previ, proprietária do edifício Birmann 21, ofereceu
algumas opções de outros locais que estão sendo analisados.
Todos os
funcionários serão informados tão logo haja uma decisão sobre a nova casa e
demais detalhes sobre a mudança”, afirmou a editora no comunicado.
Ainda de acordo com a fonte, a Abril fala pouco a respeito
da atual situação e os e-mails enviados aos profissionais são vagos e com cunho
corporativo.
“Ficamos sabendo da situação pelo sindicato”, afirma.
Procurada
pela reportagem da IMPRENSA, a Abril afirmou que não vai comentar o caso.
Portal Imprensa
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
Justiça divina!!!
ResponderExcluirNão fez certo, com ética. Agora está colhendo a parcialidade da informação.
ResponderExcluir