Quanto Mais
Dias Na Cadeia Mais Lulas Nascerão Em Todo Brasil Dispara Ex-Presidente SAIBA!
Por Redação
Click Política Última Atualização 15 jul, 2018
Ao completar
100 dias na prisão, o ex-presidente Lula transmite a ideia de que sua mente
está livre e suas ideias florescerão pelo País.
“Cem dias após sua prisão
política e impedido até mesmo de dar entrevistas como os demais pré-candidatos,
Lula assiste hoje suas ideias correrem soltas fora da clausura que o detém”,
aponta sua equipe.
Quando em 5
de abril deste ano foi expedida uma ordem de prisão contra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva certamente o cenário desejado por seus algozes era bem
distante do que temos hoje.
Em São
Bernardo, Lula avisou:
“não se pode prender uma ideia”.
Cem dias após trancarem
a ideia de um Brasil melhor em uma masmorra em Curitiba, a inabalável liderança
de Lula nas pesquisas eleitorais demonstra um recado claro da maioria do povo
brasileiro, que confia no ex-presidente como a única liderança capaz de
reconstruir um país arrasado pelo golpe.
Do lado de
cá, em Curitiba, a ideia presa em uma cela no pacato bairro de Santa Cândida
pulsa em um ritmo ainda mais frenético.
Para Lula, já são cem dias pensando em
uma rota de fuga para o país sair da crise.
O menino que venceu a fome em
Caetés não se intimida pela simplicidade das quatro paredes que o confinam.
São
duas coisas que movem Lula: pensar o Brasil e reafirmar sua inocência.
Quem o
visita vive uma colisão de impressões que vão da alegria instantânea por
reencontrá-lo e observar sua resiliência à frustração de deixar a sede da PF
sem ele. A sensação de confrontar a injustiça.
De encontrar um dos brasileiros
que mais fez pelo país com uma mente fervilhando de soluções, mas cerceada pelo
fim do Estado Democrático de Direito.
– “Quanto
mais dias me deixarem lá, mais Lulas vão nascer nesse país”
O alerta de
Lula antes de sua detenção se materializou.
A essa altura, já é evidente que o
ex-presidente não está preso por um apartamento em que sequer passou uma noite.
Não está preso por um imóvel do qual nunca teve a chave.
Em cem dias,
uma sucessão de manobras jurídicas para impedir sua liberdade passou a
descortinar o fato de Lula ser, mais uma vez, um preso político.
E foi em 8 de
julho que este fato ficou claro.
Lula não deixou a Superintendência da Polícia
Federal mesmo sob ordem judicial.
Mesmo tendo em posse um alvará de soltura.
“O
doutor Moro ligou. Quer checar com a turma (do TRF4). Mas vamos liberar ele
daqui a pouco”, informou um dos agentes da PF aos advogados do ex-presidente.
Mas Lula não
saiu de lá. Mesmo sob o alerta de sua defesa de que o caso não estava mais sob
a jurisdição do juiz de primeira instância.
A sucessão de manobras para impedir
sua soltura garantiria, mais uma vez, o confinamento de um homem condenado por
um crime sem provas.
Lula conhece
o caminho traçado por seus acusadores.
“Não vou trocar minha liberdade pela
minha dignidade”, afirmou ao ex-chanceler Celso Amorim na última quinta-feira (12).
Amorim, que ao lado de Lula testemunhou o Brasil se transformar em uma potência
respeitada mundo afora, foi um dos que relataram a profunda preocupação do
ex-presidente em recuperar a soberania nacional, um dos fundamentos de um
eventual terceiro mandato de Lula.
Cem dias
após sua prisão política e impedido até mesmo de dar entrevistas como os demais
pré-candidatos, Lula assiste hoje suas ideias correrem soltas fora da clausura
que o detém.
Na Vigília
Lula Livre, renasce a esperança
É no fim da
longa e íngreme subida da rua Guilherme Matter que a Superintendência da
Polícia Federal de Curitiba se localiza.
Há cem dias a realidade do silencioso
bairro residencial de céu azul e araucárias se transformaria por completo.
Na frente da
PF, um café recém inaugurado teve o lucro triplicado.
Ao lado, uma nova
lanchonete inaugurada.
“Até preso o Lula gera renda” virou um bordão dos
ambulantes locais.
No fim da rua Sandália Monzon, uma senhora transformou o
porta malas de seu carro em uma pequena venda de lanches. “Eles deveriam ter
soltado ele no domingo.
O Moro não tinha nada a ver com isso”, diz a ambulante
a um servidor da PF, ao observar o prédio onde Lula está detido.
Um bloqueio
impede os apoiadores de Lula de se aproximarem da Polícia Federal. Há 100 dias
eles eram recebidos a bombas de gás lacrimogêneo.
A intenção era dispersá-los.
Não deu muito resultado.
Nem a temperatura, nem os ventos gelados de um dos
bairros mais altos de Curitiba pôde afastar o povo que insiste em resistir
junto à Lula.
Na Vigília,
histórias como a dos jovens Gabriel Kertischka e Francielle Silva se cruzaram
mais uma vez com a de Lula.
O casal, que se conheceu em Porto Alegre em um ato
com Lula na véspera de seu julgamento no TRF4, acabou começando a namorar
durante a caravana do ex-presidente pelo Sul.
Gabriel, que
se filiou ao Partido dos Trabalhadores durante o processo do impeachment,
decidiu montar uma lojinha de camisetas e artigos em referência à Lula. As
vendas dispararam.
Eles estavam lá quando no dia 7 de abril Lula pousou no
heliponto da PF escoltado por agentes federais.
Resistiram às bombas e
permaneceram na vigília por longos dias e um inverno severo.
Fran hoje
carrega a esperança de um futuro melhor na resistência e na barriga.
Estão à
espera de receber dois Lulas:
o presidente e um filho, que carinhosamente
chamam de filho da resistência, e que pretendem batizar (se nascer menino), de
Luiz Inácio Lula da Silva Kertischka.
Porque a esperança renasce e se renova
pelo povo.
E os milhões de Lulas não vão parar de nascer.
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