SUED E
PROSPERIDADE
12/02/2020
Governo
Bolsonaro usou a Fiocruz para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina
11/02/2021
Remédio sem nenhuma comprovação científica contra o coronavírus, o governo insiste nisso, a pergunta é somente o porquê.
De acordo com documentos obtidos pela Folha
de São Paulo, o governo Bolsonaro usou a Fiocruz para produzir 4 milhões
de comprimidos de cloroquina, um total de mais de R$ milhões em dinheiro
público.
Enquanto o
país precisa urgentemente de vacinas e vacinação, o governo Bolsonaro continua
a insistir na cloroquina.
De acordo
com documentos, que vieram à tona nessa quinta-feira (11), o governo usou a Fiocruz (Fundação
Oswaldo Costa) para produzir cerca de 4 milhões de comprimidos de
cloroquina. Medicamento esse sem nenhuma eficácia contra o coronavírus, já
demonstrada em diversas pesquisas científicas.
“Documentos
da pasta obtidos pela Folha, com datas de 29 de junho e 6 de outubro, mostram a
produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (o Tamiflu) pela
Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19. Os dois medicamentos não têm
eficácia contra a Covid-19, segundo estudos.” diz trecho da matéria da Folha de
São Paulo.
O dinheiro
público utilizado para fabricar os medicamentos sem eficácia comprovada contra
o coronavírus. Dinheiro esse que veio através da MP (Medida provisória) 940,
editada em 2 de abril de 2020 por Jair Bolsonaro.
Para a
Fiocruz, que é vinculada à pasta, foram destinados R$ 457,3 milhões para
“enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavírus”.
Porém de acordo com a matéria da Folha, na MP não há detalhes de como o dinheiro seria gasto.
O texto da Presidência da República enviado ao Congresso fala em
“produção de medicamentos”.
Os
documentos enviados ao MPF apontam gastos de R$ 70,4 milhões, oriundos da MP,
com a produção de cloroquina e Tamiflu pela Fiocruz.
Com informações da Folha de São Paulo
CONTINUA
Procurador da Lava Jato admite
autenticidade de mensagens hackeadas no Telegram
11/02/2021
Procurador da Lava Jato admitiu que diálogo vazado e hackeado pelo aplicativo Telegram, em que continha trechos com ilegalidades e parcialidade da Operação são reais.
Sem dúvida, podemos ter
extrapolado muitas vezes. Eram (ou são) os nossos ‘nudes’, uma área em que os
pensamentos são externados livremente e sem censura entre amigos”, disse o
procurador Orlando Martello.
Conjur – O procurador regional Orlando Martello,
ex-integrante da autointitulada “força-tarefa da lava jato”, enviou um e-mail
aos seus colegas de Ministério Público Federal desabafando sobre a divulgação
dos diálogos hackeados apreendidos na operação “spoofing”. A informação é de
Aguirre Talento, do jornal O Globo.
No texto, ele diz que o Telegram,
local em que ocorreram as conversas, era uma “área livre, uma área de
descarrego em que expressamos emoção, indignação, protesto, brincadeiras…
muitas vezes infantis” e que, por isso, os procuradores podem “ter extrapolado
muitas vezes”. Essa é a primeira vez que um integrante da “lava jato” comenta o
teor das mensagens admitindo a autenticidade dos diálogos.
“Sinceramente, não me recordo da
grande maioria das mensagens… e digo isso com sinceridade mesmo! Foram tantas
mensagens, muitas em finais de semana, em dias festivos, de madrugada […] Mas
não estou aqui para negar as mensagens, mas para dar satisfação”, afirma o
e-mail.
Segundo o procurador, os grupos de
Telegram se assemelhavam a um “ambiente de botequim”. “Eram (ou são) os nossos
‘nudes’, uma área em que os pensamentos são externados livremente e sem
censura, entre amigos, alguns de mais de décadas. Expostos a terceiros, causa
vergonha.”
“Quanto a eventuais comentários que
alguém possa se sentir ofendido ou entender inapropriado, favor relevar, pois
dito em ambiente que se assemelha ao de um botequim, onde se fala em um monte
de bobeiras”, prossegue.
O procurador disse, por fim, que
ainda que as mensagens possam sugerir uma atuação “inapropriada” por parte do
MPF, a “lava jato” sempre se pautou pela lealdade processual e tomou decisões
baseadas na razão.
“O que sempre prevaleceu, e isso deve-se ao esforço coletivo, foi a razão e não a emoção.
Do ponto de vista
jurídico, tudo o que era relevante foi para os processos, sem qualquer omissão,
fraude, seguindo a lealdade processual”. E lá (nos autos), penso, que nossas
atuações devem ser analisadas e contestadas; jamais nos pensamentos, o que são
externados livremente e sem censura entre amigos em uma rede informal de
comunicação.”
(…)
Fonte: https://falandoverdades.com.br/
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