quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Nome de Bolsonaro foi citado em escutas no caso do miliciano Adriano da Nóbrega

SUED E PROSPERIDADE

10/02/2021

Nome de Bolsonaro foi citado em escutas no caso do miliciano Adriano da Nóbrega

10/02/2021

O miliciano Adriano da Nóbrega,  morto na Bahia em fevereiro de  2020, em operação policial, citou o nome de Jair Bolsonaro em escutas telefônica autorizada pela Justiça em investigações. A seguir, o MP cancelou a escuta. Caso deveria ter sido enviado à Procuradoria-Geral da República, o que nunca aconteceu.

Mais um terremoto político de intensidade contra Jair Bolsonaro, dessa vez, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, encontraram o miliciano morto, Adriano da Nóbrega, citando Bolsonaro.

O caso joga mais lenha na fogueira e pode trazer à tona, mais revelações e vínculos perigosos.

Escuta telefônica da Polícia Civil do Rio sob comando do Ministério Público, durante investigações depois da decretação da prisão do chefe do Escritório do Crime, o ex-PM Adriano da Nóbrega, foi interrompida em fevereiro de 2020 depois da menção ao nome de Jair Bolsonaro nas gravações.

A revelação saiu em primeira mão no The Intercept Brasil.

A reportagem cita, que a irmã do miliciano, 5 dias após sua morte, afirmou em um telefonema que queriam ligar seu irmão a “Bolsonaro”.

As coisas empacaram porque o Ministério Público do Rio de Janeiro, não tem atribuições e nem competência para investigar o presidente da República. 

Porém a Instituição pode informar à Procuradoria Geral da República, a PGR, que tem a prerrogativa de apurar suspeitas relacionadas ao chefe do Executivo, o que nunca foi feito.

Leia a matéria completa no The Intercept


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Colunista do New York Times: “Lava Jato se tornou o maior escândalo judicial da humanidade”

10/02/2021

Em coluna em um dos maiores jornais do mundo, o respeitadíssimo New York Times, o que virou a Lava Jato após a divulgação de mensagens de membros da Lava Jato para a imprensa. Um castelo de cartas/farsas, que vai caindo, desmoronando, de acordo com o colunista do jornal “Maior escândalo judicial da história da humanidade” .

Logo após o voto contundente do Ministro do STF, Gilmar Mendes, o país tomou conhecimento de um artigo do New York Times, que classifica a Lava Jato como uma farsa.

Abaixo o artigo do New York Times traduzido:

O fim esnobado da Lava Jato

Por Gaspard Estrada*

Neste mês, o grupo de trabalho responsável pela operação Lava Jato foi dissolvido pelo procurador-geral brasileiro. 

O fim da operação anticorrupção, cuja ação mudou a história do Brasil e da América Latina, pode ter provocado uma reação violenta: para alguns é um dos poucos esforços contra a impunidade para políticos e empresários que devem se manter ativos e para outros é mais um exemplo da politização da justiça que nasceu com graves falhas de origem.

Se você é a favor ou contra a operação, uma coisa é certa: a interação entre corrupção e política ainda está na ordem do dia. No mesmo dia 1º em que foi anunciada a dissolução da operação, Arthur Lira, político investigado por possíveis atos de corrupção, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.

Mas nem nas ruas nem nas redes sociais, nenhum dos dois anúncios gerou mais indignação. O imenso capital político e social acumulado por Sergio Moro, o famoso juiz que fundou a Lava Jato, e os promotores tem se evaporado nos últimos anos. E isso leva a outra conclusão: ao invés de ajudar a erradicar a corrupção, conseguir maior transparência na política e fortalecer a democracia, a famosa operação contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje. Foi vendida como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se tornou o maior escândalo judicial da história do Brasil.

Seu fim esnobado nos diz muito sobre o descrédito em que caiu após a vitória de Jair Bolsonaro, impulsionado em grande parte pela indignação social provocada pelo “lavajatismo”. Permite ainda uma reavaliação do legado da operação e da forma como entrará nos livros de história, nomeadamente após a recente publicação de novos diálogos via Telegram entre Moro e o Ministério Público, o que confirmou o seu carácter eminentemente político.

Para defender seu trabalho, os advogados da Lava Jato apresentaram uma série de números que mostram o enorme tamanho dessa operação. Em sete anos, foram emitidos 1.450 mandados de prisão, 179 ações criminais, 174 condenações de empresários e políticos do mais alto nível, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, para conseguir isso, os promotores caíram em violações do devido processo sem reduzir a corrupção.

Se já se sabia há algum tempo que Moro havia condenado Lula da Silva a “atos indeterminados” e acusações duvidosas, sabemos agora que foi o próprio Moro quem dirigiu a construção da acusação contra o ex-presidente, violando o princípio jurídico de não ser juiz e parte ao mesmo tempo.

Leia o artigo completo no New York Times

Fonte: https://falandoverdades.com.br/

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