SUED E PROSPERIDADE
16/02/2021
Para Moro,
Não Há Tábua De Salvação
Celeste Silveira 16 de fevereiro de
2021
Segundo
Josias de Souza, Moro está sendo aconselhado por amigos a retomar o projeto
político e concorrer ao Planalto.
Certamente,
os que lhe deram esse conselho não são seus melhores amigos, sobretudo se Moro
tentar usar o histórico da Lava Jato que hoje o esmaga como material
publicitário de promoção pessoal.
Na verdade,
Moro e Lava Jato, hoje, funcionam como fios desencapados, quando um encosta no
outro, é curto na certa, o que queima ainda mais o já queimado ex-herói dos
tolos.
O Brasil está neste momento chegando a 240 mil mortos por covid, com recorde de média móvel. O desemprego também é recorde.
O país entrou numa insolvência política
com a total incapacidade do governo Bolsonaro do qual Moro é o principal
culpado por ter colocado no Palácio do Planalto para seu benefício na tentativa
de fazer trampolim político em 2022.
As famílias
brasileiras bateram recorde de endividamento. O Brasil não tem vacinas e sequer
perspectivas para aquisição das mesmas, porque um juiz corrupto não conseguiu
frear sua ambição e, por isso prendeu um inocente como Lula para colocar no
poder uma família de bandidos para, com ela, alçar voos mais altos.
O resto, as
revelações das mensagens vazadas falam por si e desaconselham esse idiota a
sair da toca para tentar a sorte na política.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Por Que Só Temos Duas Vacinas Em Uso
Até Agora?
Celeste Silveira 16 de fevereiro de
2021
“O Brasil dispõe de apenas metade do
lote inicial de 8 milhões de doses da Coronavac e de metade dos 2 milhões de
doses da vacina Astrazeneca/Oxford”, escreve a colunista Tereza Cruvinel. “E
como o governo e a Anvisa não parecem dispostos a facilitar o uso de outras
vacinas, continuaremos nesta miséria vacinal”
Os Estados Unidos vão se afastando a passos largos da condição de epicentro global da pandemia, enquanto o Brasil, com sua vacinação desastrada, vai se credenciando a substitui-lo. Se aqui o governo Bolsonaro não demonstra a menor pressa em acelerar a vacinação, lá o que vem fazendo a diferença é o empenho do novo governo: o presidente Joe Biden poderá em breve cumprir a promessa de vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros cem dias de governo, se for mantida a média diária de vacinação de 1,6 milhão de pessoas por dia.
Com o avanço da vacinação, as médias móveis de
mortes e de contaminações nos Estados Unidos já cairam a um terço de 20 de
janeiro para cá.
No dia da posse de Biden, 20 de
janeiro, morreram 4.380 americanos. No último sábado, foram 3. 373, num
declínio que tem se mantido constante nas últimas semanas. O mesmo vale para o
número de infectados, que em 8 de janeiro tiveram o pico de 300 mil novos
casos. Agora eles variam entre 80 mil e 90 mil novos casos diários.
Os discursos negacionistas e os maus exemplos de Bolsonaro e outras autoridades federais resultaram no comportamento irresponsável de boa parte da população, tal como estamos vendo neste não-carnaval com festas clandestinas e aglomerações em praias, uma delas protagonizada pelo próprio presidente da República, no litoral catarinense, onde aproveitou para fazer propaganda de seus recentes decretos facilitando o armamento da população civil.
A negligência social combinada com o atraso e
descaso com a vacinação resultam no galope macabro da pandemia, que agora não
mata apenas nas grandes cidades, mas também nas pequenas cidades do interior e
até na zona rural.
Até o último sábado, 13, pouco mais
de 5 milhões de pessoas haviam recebido a primeira dose de vacina contra a
Covid19, o que representa apenas 2,38 da população. Apenas 0,09% receberam a
segunda dose. Neste ritmo, a universalização não ocorrerá mesmo antes de 2024,
como já previu a Fiocruz.
Afora o fato imperdoável de o governo
federal não ter negociado em tempo hábil a compra de vacinas, o passo de cágado
acontece também por falta de planejamento e por conta de um conjunto de erros
de implementação, que não estariam ocorrendo se o general Pazuello, em sua
ignorância sanitária, não tivesse tirado a autonomia operacional do Programa
Nacional de Imunizações.
No momento, o Brasil dispõe de apenas
metade do lote inicial de 8 milhões de doses da Coronavac e de metade dos 2
milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford. E como o governo e a Anvisa não
parecem dispostos a facilitar o uso de outras vacinas, continuaremos nesta
miséria vacinal. Mas por que mesmo o governo dificulta o uso de outras vacinas,
para isso acelerar a marcha da vacinação, como fizeram os Estados Unidos e
outros países?
Neste momento, o Brasil poderia estar fazendo uso da vacina russa Sputnik V, tal como nossos vizinhos Argentina, Bolivia, Paraguai e México e outros 21 países.
Poderia também estar utilizando
a vacina Pfizer/BionTech, tal como os Estados Unidos, Reino Unido e União
Europeia. Adotada por 36 países, a Pfzer é a vacina mais usada no mundo,
atualmente, à frente da Oxford/Astrazeneca (29 países) e da russa Sputnik V (25
países).
*Tereza Cruvinel/247
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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