SUED E
PROSPERIDADE
20/02/2021
A Conta Da
Farra Neoliberal Chegou E A Escumalha Golpista Entrou Em Guerra
Celeste Silveira 20 de fevereiro de
2021
Quando todos
diziam que os patifes da Lava Jato tinham como principal encomenda entregar o
petróleo do povo brasileiro para as grandes corporações internacionais, era
sobre isso que assistimos hoje que falávamos.
O teatro
todo ensaiado pela mídia e Moro para criminalizar o PT, Lula e Dilma e aplicar
um golpe atrás do outro na democracia, está sendo desmascarado cada dia mais
pelos vazamentos revelados pelo hacker com liberação do STF.
Soma-se a
isso a falta de provas contra Lula. As tais provas que Moro nunca apresentou em
sua sentença, jamais apareceriam, porque simplesmente a Força-tarefa da Lava
Jato nunca as encontrou para apresentar a Moro, porque não houve qualquer crime
de Lula.
Agora resta
para essa xepa do golpe, como Moro, Carlos Fernando dos Santos Lima, sem
prestígio na mídia, apelar para um blog de segunda como o de Diogo Mainardi
para tentar fabricar teorias conspiratórias contra a Lava Jato.
A grande questão da Lava Jato tucana sempre foi destruir a Petrobras, entregá-la aos pedaços ao capital internacional.
Só que a vida real é um pouquinho diferente
e, agora, veem Bolsonaro quebrar o acordo com os ultraneoliberais comandados
por Guedes, Globo e cia., porque com os preços dos combustíveis universalizados
e, consequentemente dolarizados, a Petrobras, a partir de Temer, golpista que
se propôs a fazer o serviço sujo contra o povo, segue os aumentos
internacionais de preços do petróleo, enquanto no Brasil o salário dos
trabalhadores é nacionalizado, pior, está cada dia mais mutilado.
O resultado
é este que assistimos, toda a cadeia da economia sofrendo com a inflação do
preço do petróleo, repassando o que pode para o preço dos produtos, sobretudo
os alimentos e um tombo de quase 7% no varejo que reflete na indústria
brasileira e em todo o mercado interno.
Isso, sem
falar no que Bolsonaro se borra de medo, de uma outra greve dos caminhoneiros.
Bolsonaro, lógico, para tentar agradar o mercado que já joga pesado contra ele por quebrar o pacto de sangue com o inferno neoliberal, não quer saber de repasse dos custos para a redução de impostos.
Isso é um paliativo efêmero que não resolve
a estabilidade de quem ganha muito lá fora com o petróleo do povo brasileiro.
Essa
política de Temer, Guedes e Bolsonaro produziu a maior desvalorização cambial
da moeda brasileira no mundo. O resultado é simples, disparada do dólar, mais a
disparada do petróleo, mais o desemprego em massa, a precarização quase total
dos trabalhadores brasileiros.
Soma-se a isso um presidente com uma família toda encrencada com a justiça que, depois de sabotar o combate à covid, o que colocou o Brasil como a segunda maior nação com vítimas do mundo.
Não bastasse, Bolsonaro sabota a vacinação, porque não
quer que o Brasil volte à normalidade para ter manifestações maciças nas ruas
contra ele.
O Brasil,
que era a grande referência no mundo em termos de vacinação, hoje está sendo
considerado o pior nesse quesito.
Qual a
solução para tudo isso? Não tem. O neoliberalismo é um caminho de rato,
estreito, sem margem de manobra que vai até aonde ele puder transferir bilhões
ou trilhões do suor dos povos para os cofres das grandes corporações até
exaurir o sistema, e é o que está ocorrendo agora.
Como os golpistas resolverão isso? Não resolverão.
Não foi por acaso que FHC quebrou o
Brasil três vezes em oito anos e foi considerado até pelo neoliberal, Clinton,
um trapaceiro contra seu povo, contra o futuro das crianças brasileiras e,
assim, ele entregou o Brasil aos cacos a Lula.
Com
Bolsonaro, será ainda muito pior.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Os Cães
Ferozes De Bolsonaro
Celeste Silveira 20 de fevereiro de
2021
Sentiremos
por muito tempo as consequências do golpe de 2016.
É difícil segurar a náusea ao assistir à gravação de 19 minutos do deputado pit bull Daniel Silveira (PSL-RJ) ameaçando ministros do STF e a democracia.
Independentemente do desfecho do caso, é forçoso refletir sobre o que permitiu
a incorporação de tal personagem à vida política nacional.
Silveira é
subproduto do bolsonarismo, fermentado sobretudo (mas não só) a partir da
assimilação do próprio Bolsonaro pelas instituições, que presenciaram mudas e
inertes sua homenagem a um torturador, símbolo de torpeza e vilania, no
impeachment de Dilma Rousseff. Depois disso, escandalizar-se com mais o quê ?
Ainda vamos
sentir por muito tempo as ondas de choque provocadas pelas placas tectônicas
que se moveram no golpe de 2016 e que produziram o desarranjo institucional
vigente. Nesse sentido, o episódio envolvendo o deputado delinquente é
exemplar.
Em resumo
ligeiro, começa com o tuíte do general Villas Bôas, em abril de 2018,
pressionando o STF na véspera da votação do HC de Lula; passa pela nebulosa
presença de generais da reserva no gabinete de Dias Tóffoli quando este foi
presidente da corte; segue com a afronta de que bastariam “um soldado e um
cabo” para fechar o tribunal. A eleição de Bolsonaro fez o resto.
Três anos depois, Villas Bôas revela que o tuíte foi redigido pela cúpula do Exército. Edson Fachin reage e entra em cena o valentão, babando de fúria como cão feroz acorrentado.
Que uma figura grotesca como Silveira esteja no centro da
discussão política nacional é evidência trágica do lamaçal em que estamos
metidos, enquanto avançamos para a marca de 250 mil mortos pela pandemia e
Bolsonaro alimenta a matilha com a liberação de armas e munições.
*Cristina
Serra/Folha
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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