SUED E
PROSPERIDADE
05/11/2020
Site ensina
a pedir na Justiça os mil dólares de auxílio que Bolsonaro citou na ONU
05/11/2020
O presidente
disse que concedeu “auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente
mil dólares”
Matéria original
do BRASIL DE FATO
Um coletivo
de cidadãos anônimos criou uma plataforma com orientações aos beneficiários do
auxílio emergencial que se sentiram lesados pela declaração do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) de que o valor ofertado no Brasil seria de US$ 1 mil. A
ideia é que as pessoas cobrem judicialmente para receber o montante declarado
pro Bolsonaro.
Na abertura
da 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, no dia 22 de
setembro, o presidente afirmou que concedeu “auxílio emergencial em parcelas
que somam aproximadamente mil dólares para 65 milhões de pessoas”.
O valor
equivale a aproximadamente R$ 5,5 mil, enquanto o limite do auxílio
emergencial, somadas cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, é de R$ 4,3
mil. Isso significa que o total ainda fica R$ 1,3 mil abaixo do estimado por
Bolsonaro.
Por meio do
site www.processebolsonarovocemesmo.com.br, o coletivo explica
como qualquer beneficiário do auxílio pode reivindicar os R$ 1,3 mil que faltam
para chegar no valor declarado por Bolsonaro. Lá estão os documentos
necessários e os links para os juizados de cada estado e a tramitação da ação.
Indignação
civil
Um dos
idealizadores do projeto, que prefere não ser identificado, afirma que o
projeto nasceu da indignação diante da declaração do presidente. O grupo é
formado, inclusive, por pessoas que apoiaram Bolsonaro nas eleições
presidenciais de 2018.
“O
presidente tem responsabilidade perante o povo, está na Constituição. E ele
também tem responsabilidade pelos seus atos. Então, na medida em que ele vai
até a ONU e diz para os outros países, o mundo inteiro, que estamos recebendo
mil dólares de auxílio emergencial, a gente acha que é o caso de pedir a
diferença. O presidente fez uma propaganda enganosa”, afirma.
Ele acredita
que o projeto irá incentivar as pessoas “a questionarem o presidente quando ele
mente”. “Esse caso foi muito emblemático, e as pessoas precisam saber que elas
podem cobrar o presidente da República por ele mentir.”
Dois dias
depois da declaração, Bolsonaro justificou, em suas redes sociais, que se
tratava de uma aproximação. “Eu disse no meu discurso da ONU que o total do
auxílio emergencial era próximo de US$ 1000, na verdade, dá US$ 960, mas foi o
suficiente para baterem em mim”, comentou. “Dos 65 milhões que receberam de R$
600 tínhamos ali 12 milhões de senhoras com filhos, essas receberam o dobro, o
que eleva a média.”
Leia a
matéria completa no Brasil de Fato
CONTINUA
BBC explica
porque Trump pode ir para cadeia se perder a eleição
05/11/2020
Via BBC BRASIL
Para Donald
Trump, uma derrota na eleição desta terça-feira (3/11) não frustraria apenas
sua carreira política. Há muito mais em jogo.
Se tiver de
deixar a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, o atual presidente perderá a
imunidade contra processos criminais conferida pelo cargo, se deparando com uma
situação financeira complexa e várias investigações sobre seus negócios e atos
passados.
“Acredito
que há a possibilidade de Trump ser acusado de crimes”, resume Bennett
Gershman, professor de direito constitucional da University Pace e que atuou
por uma década como promotor no Estado de Nova York.
“As
acusações que o presidente poderia enfrentar são relacionadas à lavagem de
dinheiro e a fraudes bancárias, fiscais e eleitorais”, entre outras, diz
Gershman à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
Como se isso
não bastasse, Trump enfrenta uma situação financeira delicada, incluindo, segundo
a imprensa americana, grandes dívidas pessoais e dificuldades com seu
conglomerado empresarial.
O jornal The
New York Times publicou que, nos próximos quatro anos, Trump terá de pagar mais
de US$ 300 milhões em empréstimos — isto em um momento que alguns de seus
investimentos pessoais não estão na melhor forma.
E se Trump
for derrotado na eleição, seus credores podem ser menos flexíveis ao exigir o
pagamento desses compromissos.
O
presidente, por sua vez, diz ter sido vítima de inúmeras conspirações produzidas
por seus inimigos, que teriam criado acusações falsas de crimes cometidos antes
e durante seu mandato.
Ele nega
categoricamente qualquer irregularidade e costuma destacar também o sucesso em
ter escapado de investigações realizadas pelo Departamento de Justiça e do
julgamento de impeachment no Congresso este ano.
As
investigações, entretanto, esbarraram na imunidade presidencial em processos
criminais. O Departamento de Justiça afirmou repetidamente que um presidente
não pode ser processado criminalmente enquanto estiver no cargo.
No entanto,
essas investigações podem ser a base para novas ações judiciais contra Trump,
dizem especialistas à BBC News Mundo.
“Já sabemos
que ele pode enfrentar acusações de fraude eleitoral, uma vez que um procurador
do sul de Manhattan já imputou [tacitamente a Trump] como cúmplice de Michael
Cohen”, disse Gershman.
O especialista
se refere à investigação federal contra o ex-advogado pessoal de Trump, Cohen,
que em 2018 se declarou culpado de irregularidades eleitorais na campanha de
2016 envolvendo pagamentos feitos à atriz Stormy Daniels, que afirmou ter tido
um caso extraconjugal com o presidente.
LEIA
A MATÉRIA COMPLETA EM BBC BRASIL
Fonte: https://falandoverdades.com.br/
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