SUED E
PROSPERIDADE
21/10/2020
Militares da
reserva fazem protesto contra Bolsonaro em Brasília
21/10/2020
Militares da reserva pela segunda vez resolvem fazer um ato contra Jair Bolsonaro, em Brasília, nessa quarta-feira (21), no qual muitos admitem anteriormente terem defendido e apoiado.
De acordo com informações, do Blog do Chico
Alves, no UOL, os militares se sentem “abandonados” por Bolsonaro.
Militares da reserva das Forças Armadas e pensionistas se manifestaram, nessa quarta-feira (21) contra Bolsonaro, em Brasília.
De acordo com o Blog
do Chico Alves no UOL, os manifestantes reclamavam pela
redução dos valores de adicionais de disponibilidade (ganho pelo fato de o
militar ser obrigado a ficar completamente disponível para a força) e
habilitação (recebido de acordo com os cursos feitos por cada um), além de
outros benefícios, definida na reforma da previdência.
Além disso,
durante o ato, alguns fizeram questão de frisar que apoiaram Bolsonaro e hoje
se sentem abandonados e traídos.
Na manhã
dessa quarta-feira, manifestantes vindos de vários estados, simularam na frente
do Palácio do Planalto, uma formação militar, com discursos cobrando Bolsonaro.
“O
sentimento geral é que o presidente Bolsonaro nos traiu”, diz Wagner Coelho,
suboficial da reserva da Marinha, um dos organizadores do protesto..
Ainda de acordo com Coelho, muitos militares da reserva se sentem arrependidos do apoio e ativismo político a favor de Bolsonaro.
Imagem
Reprodução
“Esperamos
uma posição de Bolsonaro. Afinal, foram esses militares que por muito tempo
atuaram como cabos eleitorais do presidente e agora estão arrependidos”,
critica Coelho. .
Coelho ainda denuncia que generais tiveram aumentos desproporcional em relação às patentes abaixo das Forças Armadas.
CONTINUA
Voluntário
brasileiro morre em testes da Vacina de Oxford, a “preferida” de Bolsonaro
21/10/2020
Um
voluntário brasileiro que participava clínicos da vacina desenvolvida pela
Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações
de Covid-19.
A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi avisada nessa segunda-feira
sobre o episódio.
De acordo
com a Anvisa, o laboratório já informou a agência os dados da investigação
realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sobre o caso.
As
informações são
do jornal O Globo.
Enquanto
Bolsonaro nega em pirotecnia ideológica a vacina chinesa, a vacina de Oxford,
novamente apresenta outro problema.
De acordo
ainda com a Anvisa, o voluntário tinha 28 anos e era médico, estava na linha de
frente do combate ao coronavírus.
Parceria do governo Bolsonaro com a vacina de Oxford
Pazuello teria dado o aval à vacina chinesa em reunião com governadores
Apesar
de Bolsonaro atacar a vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto
Butantan, ainda não houve nenhum incidente similar ao que ocorreu agora com a
Astrazeneca/Oxford.
O Ministério da Saúde prevê o desembolso de R$ 1,9 bilhão para o projeto AstraZeneca/Oxford, e espera oferecer 100 milhões de doses no primeiro semestre da vacina, caso os estudos confirmem sua eficácia e segurança.
Além disso, prevê produzir mais 165 milhões de doses no Brasil no segundo semestre.
De acordo
com o jornal G1, a vacina está na fase 3 de testes quando são
testados milhares de voluntários.
Nota da
Anvisa sobre a morte do voluntário
Abaixo, veja a íntegra do posicionamento divulgado pela Anvisa:
“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020.
Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo.
Assim, o
processo permanece em avaliação.
Vacina russa
já imunizou cerca de 12 mil pessoas
Portanto, a
Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas
Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser
mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade,
dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa
está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a
privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução
de estudos de tamanha relevância.
A Agência
cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da
população brasileira.”
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