SUED E
PROSPERIDADE
23/10/2020
Depois De
Humilhar Pazuello, Bolsonaro Usa Salles Para Humilhar General Ramos: “Maria
Fofoca”
Celeste Silveira 23 de outubro de 2020
Maria fofoca, foi a definição que Bolsonaro encontrou para colocar na boca de Ricardo Salles sua classificação sobre o general Ramos.
Como todos sabem, a chamada ala
ideológica do governo, não existe, o que existe são os mambembes de Bolsonaro,
colocados nas pastas para reproduzir o que ele quer falar, quer fazer, mas não
pode parecer ser quem ele é.
É assim que
Bolsonaro utiliza o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, para
disseminar seu racismo, assim como usa Salles para seu principal projeto de
governo, dar total garantias a garimpeiros, madeireiros, grileiros e outros
bandoleiros da floresta que, certamente, têm algum negócio com o clã, já que a
principal tradição da família Bolsonaro, a começar pelo pai, é a de fazer
garimpo ilegal.
Essa é uma
forma de milícia florestal que, no final das contas, reproduz em áreas rurais
as mesmas práticas violentas das milícias cariocas por quem Bolsonaro sempre
reservou seus maiores elogios, somado a isso, a família tem como braço direito
o miliciano Fabrício Queiroz.
Se nesta
quinta-feira (22), Bolsonaro humilhou Pazuello por duas vezes, primeiro
desautorizando o ministro fantoche sobre a compra de 46 milhões de doses da
vacina Sinovac e, no dia seguinte, fez live com o próprio Pazuello para que
este desse a ele total autoridade para humilhá-lo, dizendo que no governo é
assim, um manda e outro obedece, hoje, Bolsonaro usa a boca de aluguel de
Ricardo Salles para chamar o general Ramos de Maria fofoca.
Assim, de
general em general, Bolsonaro vai desmoralizando a já pra lá de desmoralizada
Forças Armadas que vem aceitando toda essa humilhação em nome de um batalhão de
militares que vive de uma boquinha nas tetas gostosas do Estado, graças a
Bolsonaro.
Esse é o
preço que se paga por não ter dignidade.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Advogado,
Estrela Da Lava Jato E “Super Advogado De Bretas, É Alvo Da PF
Com apenas 30 anos, o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho desbancou grandes nomes do Direito brasileiro e assumiu a defesa de personagens de escândalos de corrupção, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e os empresários Fernando Cavendish e Arthur Soares, o “Rei Arthur”.
Com a ascensão
surpreendente para um profissional tão jovem, o pernambucano de origem humilde,
alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta, 23, assumiu lugar
de estrela em defesas de acusados na Lava Jato. Apresenta-se, segundo colegas,
como o defensor “mais caro” da operação.
A operação desta sexta-feira teve como base uma representação da seção do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) encaminhada à Lava Jato fluminense.
Nythalmar é
acusado de vender influência: apresentava-se a possíveis clientes como alguém
com poder diante do juiz Marcelo Bretas e dos procuradores da força-tarefa. O
magistrado não é investigado no caso.
Depois de o processo ser encaminhado ao MP do Rio, os agentes cumpriram hoje mandados em endereços ligados ao advogado.
Foram a imóveis no centro, na zona oeste e na
zona sul da capital fluminense. Os mandados foram autorizados pela juíza
Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, e cumpridos pela
Polícia Federal.
O jovem defensor tem como principal característica a agilidade com que fecha acordos de delação premiada.
Soube como poucos entender as peculiaridades da Lava Jato e, com isso, cooptar clientes poderosos. Antes da fama, tinha como escritório um espaço modesto em Campo Grande, bairro pobre da zona oeste carioca no qual morava.
Depois, mudou-se para um apartamento na zona sul da capital fluminense.
Nascido no município pernambucano de Jaboatão dos Guararapes, Nythalmar chegou ao Rio com 16 anos e o sonho de estudar Direito.
Passou a maior parte da carreira com
clientes pequenos, ali pela zona oeste. Pouco a pouco, com as visitas ao
complexo penitenciário de Bangu, foi conhecendo, por meio de seus clientes,
nomes de maior peso na vida pública.
O primeiro foi o ex-diretor da Eletronuclear Edno Negrini. Foi quem apresentou o então desconhecido advogado a Cavendish.
O empreiteiro da Delta Construções, também pernambucano, viu seus negócios dispararem durante o governo Sérgio Cabral Filho (2007-2014), de quem era muito próximo.
Cavendish foi a principal porta
de entrada de Nythalmar na Lava Jato.
O defensor é visto com reservas entre criminalistas mais experientes por causa dos métodos que usa, que colegas consideram heterodoxos.
Além da rapidez ao firmar acordos
de delação, modelo de defesa até então pouco usado no Brasil, Nythalmar é
criticado por causa da suposta fragilidade jurídica de seus argumentos,
conforme comentou com o Estadão um advogado de longa trajetória.
*Com
informações do Estadão
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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