SUED E
PROPERIDADE
28/10/2020
Após grande
pressão, Bolsonaro revogará decreto que privatizava o SUS
28/10/2020
Logo após intensa mobilização e repercussão negativa diante do decreto que abria a porteira e permitia a privatização do SUS, Bolsonaro resolveu revogar o decreto.
, profissionais de saúde, partidos de oposição em pouco tempo
conseguiram se organizar.
Com a
repercussão negativa do decreto número 10.530, que abria as portas para a
privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), Bolsonaro resolveu nessa tarde,
revoga-lo.
Entidades e profissionais de saúde, parlamentares de oposição e as redes sociais denunciaram em massa o decreto, que atingiria em cheio a saúde público.
Ex-Ministros da saúde, ex-presidentes e o Conselho Nacional de Saúde (CNS)
denunciaram o que o decreto poderia fazer contra os brasileiros.
De
acordo com
informações da CNN Brasil, Bolsonaro resolveu voltar atrás porque notou uma
forte reação ao decreto. Porém Bolsonaro, afirmou que o decreto não se tratava
de privatização.
O jornalista George Marques, afirmou por meio do seu Twitter, que o decreto na realidade se trataria de um “boi de piranha”, na qual seria usado como estratégia para medir a temperatura social e político, para logo após, vir com algo mais brando.
O que dizia
o decreto
O Decreto Nº
10.530 diz o seguinte: “Fica qualificada, no âmbito do Programa de Parcerias de
Investimentos da Presidência da República – PPI, a política de fomento ao setor
de atenção primária à saúde, para fins de elaboração de estudos de alternativas
de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a
operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios”.
Para o
presidente do CNS, Fernando Pigatto, o texto tinha intenção privatista. “Nós,
do Conselho Nacional de Saúde, não aceitaremos a arbitrariedade do presidente
da República, que no dia 26 editou um decreto publicado no dia 27, com a
intenção de privatizar as unidades básicas de saúde em todo o Brasil”, disse
Pigatto em vídeo.
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