Aparece mais
um PM no “esquema Bolsonaro”
1 day ago Denúncias
14/12/2018
Depois de
Fabrício Queiroz, o principal envolvido no esquema do clã Bolsonaro, aparece
outro PM nas nebulosas histórias da família presidencial; o tenente-coronel da
PM do Rio Wellington Servulo Romano da Silva, que trabalhou para Flávio
Bolsonaro por um ano e
quatro meses, passou 248 dias fora do país durante o
tempo em que esteve lotado no gabinete do deputado estadual; apesar da
ausência, Servulo recebeu os salários e as gratificações pagos pela Assembleia
Legislativa do Rio.; ele também efetuou uma transferência de R$ 1,5 mil para
conta monitorada pelo Coaf.
247 – Depois
de Fabrício Queiroz, o principal envolvido no esquema do clã Bolsonaro, aparece
outro PM nas nebulosas histórias da família presidencial.
O tenente-coronel da
PM do Rio Wellington Servulo Romano da Silva, que trabalhou para Flávio
Bolsonaro por um ano e quatro meses, passou 248 dias fora do país durante o
tempo em que esteve lotado no gabinete do deputado estadual.
Apesar da
ausência, Servulo recebeu os salários e as gratificações pagos pela Assembleia
Legislativa do Rio
De acordo
com reportagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta
quarta-feira (12), Servulo também é citado no relatório do Coaf como um dos
servidores que teriam irrigado a conta movimentada por Fabricio de Queiroz com
a transferência de R$ 1,5 mil.
Durante o período em que ficou fora do Brasil,
Servulo viajou sempre para Portugal.
Em abril de 2015, ele viajou para fora do
Brasil por um período 44 dias.
Na época ele trabalhava como funcionário da
vice-liderança do PP, partido de Flávio Bolsonaro na ocasião.
Apesar disso, ele
recebeu integralmente o salário de R$ 5,4 mil.
Ainda no mesmo ano, ele realizou
outras quatro viagens para Portugal.
Em 2015, o ex-assessor passou, ao todo,
115 dias no exterior.
Já em 2016,
ele fez uma outra viagem na qual ficou longe do Brasil entre os dias 9 de março
e 8 de abril.
O servidor foi exonerado do cargo que ocupava na vice-liderança
do PP no dia 1 de abril.
No dia 18 de maio do mesmo ano, contudo, ele foi
nomeado para um cargo o gabinete de Flávio, mas voltou a viajar para Portugal
apenas dois dias depois.
Nesta viagem foram mais 15 dias afastado do Brasil.
Em
julho, Servulo fez uma nova viagem para Portugal, onde passou mais 45 dias.
Ele
foi exonerado no dia 1º de setembro de 2016.
Segundo o
jornal O Globo, a mãe do tenente-coronel, Nanci Silva, informou que o filho
reside em Portugal há cerca de dois anos, A mudança teria acontecido após sua
esposa ter sido vítima de um sequestro.
Flávio
Bolsonaro, que foi eleito para o Senado na eleição deste ano, afirmou que não
procede a informação de que o ex-assessor residia em Portugal durante o período
em que trabalhou lotado no gabinete.
Ainda segundo o parlamentar, o depósito de
R$ 1,5 mil é normal e que ele não pode ser cobrado por isso.
Flávio disse,
ainda, a família do ex-assessor possui cidadania portuguesa e que ele próprio
não é alvo de nenhuma investigação.
Jornal Nacional revela funcionário fantasma de Flávio
Bolsonaro
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