Piauí quer Dilma candidata ao Senado, mas povo pede
candidatura em Minas para derrotar Aécio
Por Redação
Click Política 17 de dezembro de
2017
Sem alarde, Dilma Rousseff discute com amigos um novo
projeto: a reinvenção de sua carreira política.
Numa conversa recente, admitiu
candidatar-se ao Senado em 2018. Só não soube dizer por qual Estado.
Mora no
Rio Grande do Sul e nasceu em Minas Gerais. Mas discutiu a sério a hipótese de
disputar a vaga de senadora pelo Piauí, Estado governado pelo petista
Wellington Dias.
Não foi a primeira vez que o Piauí entrou no radar de Dilma.
A cogitação nascera há coisa de cinco meses.
Causara certo desassossego no petismo
piauiense, forçando o governador a negar que estivesse negociando com Dilma a
transferência do domicílio eleitoral dela de Porto Alegre para Teresina.
A
novidade é que a ex-presidente voltou a falar sobre o assunto.
No Rio Grande do Sul, Dilma foi ignorada pelo seu partido.
Ali, o PT já escolheu o senador Paulo Paim como candidato à reeleição para o
Senado.
Confirmando-se a intenção da presidente deposta de retornar às urnas,
será uma pena se ela for pedir votos à clientela do Bolsa Família no Piauí.
O
país perderá a chance de assistir a um novo embate de madame com Aécio Neves,
pois o senador tucano revela-se disposto a pleitear junto ao eleitorado mineiro
a renovação do mandato.
Em 2012, quando Dilma participou da mal sucedida campanha do
petista Patrus Ananias à prefeitura de Belo Horizonte, Aécio fustigou-a.
Disse
que os eleitores mineiros conheciam melhor a sua capital do que “qualquer
estrangeiro.” Tratada como forasteira, Dilma reagiu. Caprichando na ironia,
sapecou:
”Nasci aqui em Belo Horizonte, no hospital São Lucas.
Saí
daqui para lutar contra a ditadura, e não para ir à praia. […] Aqui na minha
veia corre o sangue de Minas Gerais, por isso sou presidente de todos os
brasileiros.” A alusão à “praia” não foi gratuita.
O mineiro Aécio é conhecido
pelo apreço que devota ao Rio de Janeiro.
Num novo enfrentamento, Dilma e Aécio poderiam trocar de
assunto: em vez do debate sobre certidões de nascimento, discutiriam o
prontuário um do outro.
Ela tornou-se um inquérito esperando na fila da Lava
Jato para acontecer. Ele virou um colecionador de processos criminais. Por ora,
soma nove.
Uma eventual fuga para o Piauí não faria jus à fama de
valentona de Dilma.
Mal comparando, a intrépida presidente deposta ficaria
muito parecida com José Sarney.
Oligarca do Maranhão, Sarney elegeu-se senador
pelo Amapá depois que deixou a Presidência da República.
Blog do Josias
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
OBS: No final da pagina tem uma nota para os leitores do
blog.
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