URGENTE! Delatores Não Veem Crime No Caso Do Sítio E Do
Instituto Lula
Por Redação Click Política Em 15
dez, 2017
Jornal GGN – Depois de publicar que a Odebrecht e Lava Jato
de Curitiba omitiram uma série de crimes de superfaturamento em obras no acordo
de delação premiada, agora a Folha de S. Paulo revela que delatores estão sendo
perseguidos e pressionados pelos procuradores para admitir culpa e endossar as
acusações feitas contra Lula nas duas ações penais que estão nas mãos de Sergio
Moro.
Segundo reportagem desta sexta (15), pelo menos 3 delatores
da Odebrecht não acham que houve crime ou não concordam com a narrativa dos
procuradores no caso do sítio de Atibaia e na compra de um imóvel nunca usado
pelo Instituto Lula.
O Ministério Público Federal denunciou o petista por ter
recebido esses benefícios da empreiteira em troca de favorecer a empresa em
negócios da Petrobras.
“Paulo Melo, executivo que participou da negociação de um
terreno comprado para o Instituto Lula e foi acusado de lavagem de dinheiro,
pediu absolvição
a Moro.
Ele diz que não cometeu o crime e não viu nada de
errado na relação entre a empresa e o ex-presidente”, apontou o jornal.
Ele
também afirmou que não sabia da existência de nenhuma contrapartida por parte
de Lula.
Também delatores, Carlos Armando Paschoal e Emyr Costa
participaram das obras do sítio de Atibaia, e pediram para ser inocentados.
Eles
disseram que só cumpriram ordens e negaram existência de crime.
“Paschoal, um dos acusados no caso do sítio de Atibaia,
reconheceu em seus depoimentos à Lava Jato que pagou propina a funcionários
públicos e fez doações ilegais a dezenas de políticos, mas diz que apenas
mandou executar as obras no sítio, sem participar dos acertos da cúpula da
empresa
com Lula.”
Outro delator, Paulo Sérgio Boghossian é forçado pela
Odebrecht e pelos procuradores a admitir que pagou propina a agente da
Petrobras, mesmo dizendo que ele nunca fez isso.
Segundo a Folha, ele é
ameaçado de ir para a cadeia, por descumprimento do acordo que a empresa moldou
junto à Lava Jato, para que sirva de exemplo para outros que pensem em fugir do
que foi escrito nas colaborações.
Os acordos foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal,
mas caberá a Moro e outros juízes da primeira instância avaliar se os
benefícios aos delatores devem ser mantidos.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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