quinta-feira, 21 de junho de 2018

Barroso inclui delação de Funaro em inquérito que investiga Michel Temer


Barroso inclui delação de Funaro em inquérito que investiga Michel Temer

Por Andréia Sadi  21/06/2018 07h43  Atualizado há 4 horas

Lúcio Funaro, delator da Lava Jato, em dezembro do ano passado. (Foto: Helen Sacconi/EPTV)
 Lúcio Funaro, delator da Lava Jato, em dezembro do ano passado. (Foto: Helen Sacconi/EPTV)

O ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e incluiu no inquérito dos portos a delação premiada do operador financeiro Lúcio Funaro.

A decisão do ministro é de 19 de junho. A informação foi antecipada pelo jornal "O Globo".

Procurada, a defesa de Temer informou à TV Globo que não vai se manifestar.

Agora, as informações prestadas pelo delator da Lava Jato poderão ser usadas nas investigações em curso, que podem levar a uma terceira denúncia contra Temer.

O inquérito investiga se o presidente Michel Temer favoreceu empresas portuárias em troca de propina.

 No início de maio, Luís Roberto Barroso, que é relator do inquérito, autorizou a prorrogação das investigações por mais 60 dias.

Entre outras informações, Funaro relatou aos investigadores a relação entre empresas do setor de portos com o presidente e com o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ) atualmente preso. 

Funaro disse que a dupla agiu para proteger interesses dessas empresas, como o grupo Libra.

Também à TV Globo, a defesa de Eduardo Cunha declarou que "nega as acusações, requentadas, baseadas exclusivamente em uma delação mentirosa e sem elementos de prova que a corroborem".

O grupo Libra divulgou a seguinte nota: 

"O Grupo Libra não comentará sobre o processo em andamento, até em respeito às autoridades responsáveis pelo caso. 

Contudo, esclarece, de forma categórica, que na época da edição da MP dos Portos, e mesmo agora, não possuía ou possui dívidas junto ao poder concedente. 

O que há é uma expectativa de dívida entre o Porto de Santos e a empresa, que será decidida pela processo de arbitragem ora em curso".

Com os depoimentos de Funaro no inquérito, o presidente Michel Temer discute com seus auxiliares se o advogado Antonio Claudio Mariz seguirá na sua defesa no inquérito.

Motivo: Mariz já foi advogado de Funaro. O advogado não assumiu, por exemplo, a defesa de Temer no inquérito da Odebrecht. 

O presidente contratou o advogado Brian Alves Prado para o inquérito.

Temer tem reclamado com seus advogados de que a investigação "ultrapassa" o escopo das apurações referentes à edição do decreto dos portos.

O motivo principal da queixa é a investigação de reforma na casa de Maristela Temer, filha do presidente. 

Os investigadores querem saber a origem do dinheiro usado na reforma.

 (Foto: Editoria de Arte / G1)


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