Associação
dos Engenheiros da Petrobras alerta para risco de novo saque ao petróleo
brasileiro
Publicado
por Diario
do Centro do Mundo 16 de junho de
2018
ARTIGO
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE DA ASSOCIAÇÃO
DOS ENGENHEIROS DA PETROBRAS
Agenda foi
assumida por Temer e Monteiro.
PL do Aleluia (DEM-BA) faz parte
O plenário
da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, por 28/1 votos a
109, o regime de urgência para Projeto de Lei que permite à Petrobrás vender
até 70% dos campos do pré-sal concedidos a ela por meio do regime de Cessão
Onerosa.
Segundo a
imprensa, na Câmara, o presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, afirmou que o
principal tema discutido foi um projeto de lei que trata da Cessão Onerosa, de
autoria do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
O texto autoriza a empresa a
vender até 70% da sua participação nos campos, que hoje não é permitido.
Perguntado
se o projeto vai acelerar as negociações entre União e a Petrobrás em torno da
revisão do contrato de Cessão Onerosa, Monteiro respondeu: –
Nossa perspectiva
é que a gente tenha uma evolução positiva nas discussões com o governo
federal
(…).
Vai ajudar bastante sim, porque vai criar um ambiente mais estável,
e é isso que o investidor estrangeiro quer, e o brasileiro também.
O PL do
Aleluia, apoiado por Monteiro, faz parte da agenda das multinacionais adotada
por Temer, destacamos:
Apropriação
do petróleo excedente da Cessão Onerosa
A Cessão
Onerosa é um contrato celebrado entre a Petrobrás e a União, conforme
estabelecido na Lei Nº 12.276/2010, através do qual a empresa adquiriu o
direito de produzir um volume total de 5 bilhões de barris de petróleo
equivalente a partir de seis áreas onde a estatal já havia conduzido estudos
exploratórios.
A Lei da
Partilha (Lei Nº 12.351/2010) também previa em 2014 a possibilidade de
contratação direta da Petrobrás nos casos de interesse estratégico nacional.
Utilizando-se deste recurso, na 28a Reunião do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE), presidida pela ex-presidente Dilma Roussef em 24 de junho de
2014, aprovou-se a contratação direta da Petrobrás para a produção em regime de
partilha do volume de petróleo equivalente recuperável, excedente ao volume
contratado sob o regime de Cessão Onerosa.
O caráter
estratégico da contratação da Petrobrás para a produção do excedente da Cessão
Onerosa (9,8 a 15,2 bilhões de barris) em regime de partilha com a União foi
comentado pela então presidente da estatal, Maria das Graças Silva Foster em
apresentação para analistas divulgada em 27 de junho de 2014.
Ela destacou a
importância da produção do excedente para a Petrobrás para: repor a produção
acumulada de seis anos no período de 2020-2030 (reposição de 1,6 a 1,8 bilhão
de boe/ano); assegurar de forma antecipada um volume potencial com baixo risco
exploratório; permitir maior seletividade nas futuras licitações de áreas
exploratórias; economizar em custos de descoberta (deixar de gastar para
descobrir e delimitar volumes equivalentes). (Laier & Marinho, 2017)
As
multinacionais pretendem que o governo Temer anule a decisão do CNPE pela
contratação direta da Petrobrás para operação e produção do excedente da Cessão
Onerosa pelo regime de partilha.
Cobiçam se apropriar desse petróleo, sem
riscos, por meio dos leilões de privatização.
Privatização
do petróleo da Cessão Onerosa
A Cessão
Onerosa é um contrato celebrado entre a Petrobrás e a União, conforme
estabelecido na Lei Nº 12.276/2010, através do qual a empresa adquiriu o direito
de produzir um volume total de 5 bilhões de barris de petróleo equivalente a
partir de seis áreas onde a estatal já havia conduzido estudos exploratórios:
Florim (Itapu*), Franco (Búzios*), Sul de Guará (Sul de Sapinhoá*),
Entorno de
Iara (Norte e Sul de Berbigão-Norte e Sul de Sururu-Atapu*), Sul de Lula (Sul
de Tupi*), e Nordeste de Tupi (Sépia*). Dentre estes, destaca-se o campo de
Búzios, maior super gigante do Pré-Sal, contendo um volume de óleo in place
(VOIP) de 29,8 bilhões de barris e um volume de gás associado de 641,1 bilhões
de m3 (Ref.: BAR 2015 in Sumário Exploratório ANP de Búzios).
Por este
direito, a Petrobrás pagou à União o montante total de R$ 75 bilhões (US$ 42
bilhões).
Através da Cessão Onerosa, a União aumentou sua participação
acionária na estatal.
(Laier & Marinho, 2017)
O deputado
José Carlos Aleluia (DEM-BA) apresentou o Projeto de Lei 8939/2017 que autoriza
a Petrobrás a vender até 70% dos 5 bilhões de barris de petróleo adquiridos no
regime de Cessão Onerosa em 2010.
(Aleluia, 2017)
A imprensa
repercute que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
pretende dar prioridade para o projeto do deputado José Carlos Aleluia. (Jornal
Valor, 2017)
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