Como
Bolsonaro Ceifou A Vida 60 Mil Brasileiros, Quebrou Milhares De Empresas E
Dizimou Milhões De Empregos
Celeste Silveira 1 de julho de 2020
Imagem do Google
Eu não gosto
de usar o termo “desgoverno”, mas abro uma exceção porque aqui não cabe outro
termo.
Bolsonaro, em parceria com Paulo Guedes, de forma proposital,
desgovernou o país durante a pandemia.
Ou seja, a
coisa foi feita com método, não foi simplesmente a incapacidade de governar,
mas de enxergar o mundo em que os dois habitam além dos interesses pessoais que
eles olharam para a grave crise econômica, o drama humano e o desmonte do país.
Resumindo,
Bolsonaro, como presidente, é culpado pelas 60 mil mortes, assim como também é
sua culpa a quebradeira das empresas e a consequente perda de milhões de
empregos no país, sejam eles formais ou informais.
Motivo, salvar as cabeças
dos três filhos delinquentes e do próprio da cadeia, por um leque de crimes
praticados sob o seu comando.
Sobre as
milhares de mortes, a Folha apresentou uma pesquisa divulgada na segunda-feira
(30) que revela que os redutos do país em que Bolsonaro teve mais votos foram
justamente aonde ocorreram mais mortes por coronavírus, porque as pessoas que acreditaram
nele durante a campanha, passaram a acreditar que, como presidente,
não seria
irresponsável, como foi, de dizer que a pandemia não passava de uma histeria, o
que se comprovou uma mentira, que a Covid-19 era apenas uma gripezinha, fato
totalmente descartado, tendo em vista a gravidade da doença e que apenas
pessoas do grupo de risco poderiam desenvolver os casos mais graves da doença,
o que também se revelou uma grande mentira.
Assim,
Bolsonaro praticamente induziu essas pessoas ao suicídio, a se exporem,
colocando-as em risco e não somente elas, mas também os seus familiares e quem
mais cruzasse o caminho delas no seu cotidiano, fazendo desse discurso
negacionista, genocida, o principal gerador de mortes e casos de contaminação
por coronavírus no país.
Dito isso,
pula-se para aquela pornográfica reunião ministerial que, em determinado
momento, Paulo Guedes dá a senha da política econômica que adotariam diante da
crise gerada pela pandemia,
“Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos
públicos pra salvar grandes companhias.
Agora, nós vamos perder dinheiro
salvando empresas pequenininhas”.
Ali estava
selada a frase mais indecorosa que o Brasil já ouviu de um ministro da Economia
em toda a sua história.
Mas como Paulo Guedes é a última vaca sagrada do
neoliberalismo, a mídia brasileira, como tem verdadeira tara por bezerros de
ouro, fez questão de desaparecer com essa fala imoral de Guedes.
Mais que isso,
escondeu da população que, assim que o vírus se estabeleceu no país, o mesmo
Paulo Guedes liberou para os banqueiros R$ 1,2 trilhão em menos de 48 horas.
Resultado,
essas micro, pequenas e médias empresas, que mais geram empregos no país,
quebraram no atacado, porque milhares delas, assim como em 2008, correram para
os bancos privados na crise americana e os bancos negaram crédito, fizeram o
mesmo agora e receberam um não.
Aí entra a
diferença de um grande estadista como Lula e um monstro como Bolsonaro.
Lula,
primeiro sentenciou, “aqui a crise vai chegar como marolinha”.
Disse isso e
provou, porque, depois de suas medidas, o PIB brasileiro cresceu quase 8% no
ano e calou a boca daqueles que o criticavam por essa declaração,
principalmente os tucanos, especialistas em quebrar o Brasil.
Lula fez
mais, com a autoridade que tinha de um grande chefe de Estado, foi para a
televisão e anunciou um crédito subsidiado pelos bancos públicos para segurar o
tranco das empresas e o crédito do consumo,
além de explicar para a população,
de forma didática, que ela deveria consumir para garantir o fortalecimento das
empresas e, consequentemente a manutenção dos empregos dos trabalhadores
brasileiros.
Como disse o ex-ministro Delfim Neto, “esse é um caso inédito
e que somente Lula seria capaz de um feito desse por sua credibilidade com o
povo” e “Lula é o único economista que presta no Brasil”.
E o que fez
Bolsonaro com sua política macabra? Tirou qualquer responsabilidade do governo
em ajudar o país a sair da crise e proteger a vida dos brasileiros e salvar as
empresas e os empregos.
A fórmula
Bolsonaro e de Guedes foi simples, mas como eu disse, com método.
Primeiro,
nega-se de forma massiva a gravidade do coronavírus, depois, joga a população
na arena dos leões por conta e risco dela própria, fala que o risco de morte é
só para quem está fora do mercado de trabalho, ou seja, pessoas acima dos 60
anos e que o restante da população assuma o próprio risco, prevenindo-se com as
medidas de higiene necessárias.
Tudo isso
acontece acompanhado de várias frases fatalistas, típicas dos irresponsáveis,
“sou Messias, mas não faço milagre”, “e daí? Não sou coveiro”.
Ou seja, o
presidente da República do Brasil lavou as mãos para não acudir o próprio povo
que é, em última análise, o dono dos recursos do governo, porque é ele, com sua
mão de obra, quem gera riqueza, mas socorreu de imediato os banqueiros,
justamente os parasitas do país, aqueles que não produzem um parafuso sequer e
vivem de sugar a população.
Por isso mesmo não perderam nada durante a
pandemia, ao contrário, estão ganhando como nunca, captando dinheiro com as
menores taxas e emprestando ou financiando o consumo com as mais imorais taxas
de juros do mundo.
E assim,
chega-se a esse estado de calamidade pública, do ponto de vista sanitário,
econômico e trabalhista.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA:
Flávio
Ganhou, Carlos Perdeu Foro Privilegiado E Terá Investigação Acelerada
Celeste Silveira 1 de julho de 2020
Imagem do Site
MP do Rio
enviou para a primeira instância casos envolvendo vereadores, entre eles o
filho do presidente da República.
Após o
senador Flávio Bolsonaro conseguir, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(TJRJ), ganhar foro privilegiado nas investigações sobre “rachadinhas” no seu
gabinete, um dos irmãos dele, o vereador Carlos Bolsonaro, perdeu o direito ao
benefício.
A
permanência na primeira instância é fruto do entendimento da 1a Turma do
Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspensão de um artigo da Constituição
Fluminense que previa que vereadores também possuíam a prerrogativa de serem
julgados por desembargadores.
Em nota
divulgada ontem, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) reconheceu
ausência de foro por prerrogativa de função de vereadores e, com isso, enviou
para o primeiro grau 21 ações penais originárias e investigações envolvendo
vereadores do Rio.
Entre eles está Carlos Bolsonaro, investigado pela presença
de supostos funcionários-fantasma em seu gabinete.
O caso vinha sendo conduzido
pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim), que é ligado à
Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro.
A decisão do
MPRJ baseia-se em entendimento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF) que, em 13 de junho, julgou recurso ordinário relacionado a esse debate.
A Corte entendeu que está suspenso um artigo da Constituição do Rio que
estendia a vereadores a prerrogativa de foro.
*Com
informações do Tempo
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