Bolsonaro
Quer Que A Pandemia Se Eternize Para Salvar Seu Clã Da Cadeia
Celeste Silveira 24 de julho de 2020
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Enquanto faz
diversionismo brincando de dar cloroquina para uma ema e criar um fato político
qualquer, Bolsonaro vai tirando o foco dos crimes praticados e escancarados da
própria família.
Não importa se 100 mil ou 200 mil famílias sofram com a perda
de seus entes queridos, o importante é que a família dele, e somente ela se
salve.
Depois de
arrastar os filhos para dentro do seu esquema criminoso, Bolsonaro carrega mais
do que preocupação, mas a culpa por tê-los enfiado no mundo das milícias e
estes cada vez mais próximos de pagarem seus crimes com a justiça.
O que
Bolsonaro tenta fazer é adiar isso o máximo possível e, para tal, não mede
esforços. Isso ficou evidente na reunião ministerial.
Ele, achando
que Moro não estava sendo um capanga eficiente, deu aquele faniquito.
E nesse
ponto, justiça seja feita, Moro foi um capataz aplicado, uma babá dedicada a
Carluxo, Eduardo e Flávio.
Ele fez o que pôde, inclusive contra o porteiro do
condomínio, pressionando a PF para tirar quem cruzasse o caminho do clã ou
desse uma declaração comprometedora.
Nunca se ouviu da boca de Moro o nome
Ronnie Lessa, mesmo que, independente da federalização do caso do assassinato
de Marielle Franco, Ronnie Lessa, além de ser um dos assassinos, é também um
dos maiores traficantes internacionais de armas de grosso calibre, que seria
responsabilidade da pasta da Segurança pública comandada por Moro.
Desde que o
Coaf entregou o esquema da família Bolsonaro com Fabrício Queiroz, a vida de
Bolsonaro se transformou em um inferno.
Fez o que pôde para segurar a marimba
até que Fabrício foi pego na casa do advogado da família que o mantinha
“escondido da justiça”, fato que era praticamente impossível Moro não saber.
Mas ali o mundo de Bolsonaro caiu.
O fato é que
a pandemia serve aos propósitos de Bolsonaro e, por isso, ele não está nem um
pouco interessado na vacina contra o coronavírus, quer o país voltado para a
situação de sobrevivência e, com isso, reduzir e a pressão sobre o caso que
envolve os crimes do clã.
É certo que
cada dia mais Bolsonaro governa menos e vai entregando sua cadeira aos
militares e ao Centrão, certamente, sob as ordens dos banqueiros que são os
tutores de seu governo. Por isso governa em primeiro lugar para eles, para os
lucros e outros interesses deles.
Assim,
outros fatos funestos como a cena de oferecer cloroquina para a Ema e ganhar
manchetes, ganharão ainda mais espaços em sua agenda para que a sociedade
discuta a ema, a cloroquina, mas não a organização criminosa montada por ele e
os filhos Flávio, Carlos e Eduardo.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Ação
Sigilosa Do Governo Mira Professores E Policiais Antifascistas
Celeste Silveira 24 de julho de 2020
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O ministro
da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, nomeou os chefes da Seopi, que
vem fazendo trabalho similar ao de GSI e CIE dentro do ministério
O Ministério
da Justiça, André Luiz de Almeida Mendonça, colocou em prática em junho uma
ação sigilosa sobre um grupo de 579 servidores federais e estaduais de
segurança identificados como integrantes do “movimento antifascismo” e três
professores universitários, um dos quais ex-secretário nacional de direitos
humanos e atual relator da ONU sobre direitos humanos na Síria, todos críticos
do governo de Jair Bolsonaro.
O ministério
produziu um dossiê com nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de
redes sociais das pessoas monitoradas.
A atividade contra os antifascistas,
conforme documentos aos quais o UOL teve acesso, é realizada por uma unidade do
ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas), uma
das cinco secretarias subordinadas ao ministro André Mendonça.
A secretaria
é dirigida por um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e tem uma
Diretoria de Inteligência chefiada por um servidor com formação militar – ambos
foram nomeados em maio por Mendonça.
Investida
das atribuições de serviço de “inteligência” por um decreto do presidente Jair
Bolsonaro, o de nº 9.662 de 1º de janeiro de 2019, a Seopi não submete todos os
seus relatórios a um acompanhamento judicial.
Assim, vem agindo nos mesmos
moldes dos outros órgãos que realizam normalmente há anos o trabalho de
inteligência no governo, como o CIE (Centro de Inteligência do Exército) e o
GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Procurado
pelo UOL, o ministério afirmou que integra o Sisbin (Sistema Brasileiro de
Inteligência) e que a inteligência na segurança pública faz “ações
especializadas” com o objetivo de “subsidiar decisões que visem ações de
prevenção, neutralização e repressão de atos criminosos de qualquer natureza
que atentem contra a ordem pública, a incolumidade das pessoas e o patrimônio”
(veja mais abaixo).
Dossiê foi
repassado a órgãos políticos e de segurança do país
Além da PF e
do CIE, o documento produzido pelo Ministério da Justiça foi endereçado a
vários órgãos públicos, como Polícia Rodoviária Federal, a Casa Civil da
Presidência da República, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a Força
Nacional e três “centros de inteligência” vinculados à Seopi no Sul, Norte e
Nordeste do país.
Os centros
funcionam como pontos de reunião e intercâmbio de informações entre o
Ministério da Justiça e policiais civis e militares que são recrutados pelo
ministério.
Assim, o
dossiê do Ministério da Justiça se espalhou pelas administrações públicas
federal e estaduais e não se sabe a consequência dessa disseminação. Pode ser
usado, por exemplo, como subsídio para perseguições políticas dentro dos órgãos
públicos.
“Aliança
popular antifascismo”
Na primeira
quinzena de junho, a Seopi produziu um relatório sobre o assunto “Ações de
Grupos Antifa e Policiais Antifascismo”.
O relatório foi confeccionado poucos
dias depois da divulgação, no dia 5 de junho, de um manifesto intitulado “Policiais
antifascismo em defesa da democracia popular”, subscrito por 503 servidores da
área de segurança, aposentados e na ativa, incluindo policiais civis e
militares, penais, rodoviários, peritos criminais, papiloscopistas, escrivães,
bombeiros e guardas municipais.
No
manifesto, o movimento se diz suprapartidário e denuncia um “projeto de
neutralização dos movimentos populares de resistência, propondo uma “aliança
popular antifascismo”.
Segundo o
manifesto, o movimento deveria ter participação de sindicatos, entidades de
classe, movimentos populares, estudantes, artistas e outros. O documento pede
ainda uma reação “às ameaças civis-militares de ruptura institucional”.
Poucos dias
antes, em 22 de maio, o general e ministro do GSI, Augusto Heleno, havia
divulgado uma “nota à nação brasileira”, na qual disse que a eventual apreensão
do telefone celular de Jair Bolsonaro – tema de consulta do STF (Supremo
Tribunal Federal) à PGR (Procuradoria-Geral da República) — poderia ter
“consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
*Rubens
Valente/Uol
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