sábado, 17 de fevereiro de 2018

Intervenção militar no RJ é comandada por um chefe de quadrilha, diz Dudivier

Intervenção militar no RJ é comandada por um chefe de quadrilha, diz Dudivier

O ator Gregório Duviver foi direto ao ponto ao comentar a “guerra ao crime organizado” anunciada por Michel Temer, denunciado por corrupção e comando de organização criminosa, além de investigado por propinas nos portos;

 “O presidente que usa as Forças Armadas para ofuscar a derrota da Reforma da Previdência é o mesmo que cortou os investimentos em segurança pública em 10,3%. 

O chefe de quadrilha agora comandará uma intervenção militar”, diz ele

247 – O ator Gregório Duviver foi direto ao ponto ao comentar a “guerra ao crime organizado” anunciada por Michel Temer, denunciado por corrupção e comando de organização criminosa, além de investigado por propinas nos portos; 
“O presidente que usa as Forças Armadas para ofuscar a derrota da Reforma da Previdência é o mesmo que cortou os investimentos em segurança pública em 10,3%. O chefe de quadrilha agora comandará uma intervenção militar”, diz ele

Confira, ainda, o tweet de Duviver:

O presidente que usa as Forças Armadas para ofuscar a derrota da Reforma da Previdência é o mesmo que cortou os investimentos em segurança pública em 10,3%. 

O chefe de quadrilha agora comandará uma intervenção militar.

O presidente que usa as Forças Armadas para ofuscar a derrota da Reforma da Previdência é o mesmo que cortou os investimentos em segurança pública em 10,3%. 

O chefe de quadrilha agora comandará uma intervenção militar.

— Gregorio Duvivier (@gduvivier) 17 de fevereiro de 2018
Leia, abaixo, o artigo de Glauber Braga:

Por Glauber Braga (Psol-RJ) – É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte. 

Logo ele que, ao se referir ao aliado da mala de dinheiro, disse: “é um bom rapaz”.

É a doutrina do choque em ação. 
Essa turma quer sair das cordas. 
Com um programa altamente impopular de retirada de direitos e rodadas de privatizações eles precisavam de algo que tivesse apelo no imaginário popular. 
Acusarão aqueles que não aderirem a essa esparrela de não serem “cidadãos de bem”. 
Olha o que ele disse no pronunciamento à nação:
 “contamos com todos os homens e mulheres de bem ao nosso lado, apoiando, sendo vigilantes e parceiros nessa luta.”
Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?
O Rio tem forte mobilização de trabalhadores contra a entrega da Eletrobrás. 
Eles não querem esse movimento organizado em ação.
A resistência dos trabalhadores da CEDAE contra a privatização segue forte. 
Eles precisam diminuir essa contenção.
Boa parte dos interesses estatais sujeitos à privatização tem forte presença no Rio. 
Só pra citar mais alguns exemplos: Petrobras, BNDES, bancos públicos como a Caixa.
Na ausência de votos para aprovar a “reforma” da previdência está evidente que o governo e aqueles agentes que lhe dão sustentação repetirão a estratégia eficaz de 2017. 
Não conseguindo apoio para maioria qualificada tocarão outras matérias 
altamente cobiçadas pelo mercado: PRIVATIZAÇÕES. Fizeram isso no ano passado com a “reforma” trabalhista, terceirização total e irrestrita, isenção trilionária para as petroleiras…
Tocam essa agenda infra-constitucional e aquecem o debate público com a ampliação do estado punitivo que tem ainda forte apelo na sociedade. 
E o Rio segue ainda melhor sequestrado e controlado para o que realmente conta pra eles. O programa econômico.
A retirada de direitos sociais sempre veio acompanhada de ampliação do estado punitivo. 
A ampliação do braço punitivo sempre reforçou o desrespeito a direitos e garantias fundamentais.
E fingem se preocupar com a sua segurança. 
Pezão não tem condições de governar o Rio desde muito.
 Mas não será descartado por enquanto por eles. É um aliado obediente da agenda.
Não puderam lançar spray de pimenta e gás lacrimogêneo na Tuiuti. 
Mas estão encontrando uma forma de ampliar o seu controle a partir do medo que amplificam nas pessoas.
O problema do Rio é gravíssimo: na segurança, na saúde, na educação.
A solução estrutural não está nos mecanismos ardilosos propostos por Temer, Pezão e aqueles que sustentam esse programa.
A solução está em uma construção coletiva, à la Tuiuti, que não concilie com esses caras.
A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. 
É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento.
À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e contundente dos espaços públicos.
O primeiro semestre de 2018 ainda será de muita resistência!

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