Filho de
Ministro do STJ recebeu R$ 10 milhões em dinheiro público da Fecomércio
24/02/2018
Ontem o presidente da Fecomercio do
Rio de Janeiro foi preso por desvios no Senac e no Sistema S, o que ninguém anda comentando na mídia
é que a Mulher do
Presidente do TRF2 recebeu 12 milhões da Fecomercio,
que até jornalistas da
Globo receberam dinheiro da Fecomercio, presidida por Orlando Diniz, preso ontem.
A mídia quer tentar ligar o caso a Lula, com seus
advogados, no entanto, o caso chegou a membros e parentes do
Judiciário.
A revista Época mostra que o filho de Ministro do STJ
recebeu também milhões da Fecomercio…. e sem procuração.
Via Revista Época
Eduardo
Filipe Alves Martins, de 31anos, é um jovem advogado de
carreira próspera em Brasília.
Carrega em seu currículo o sobrenome do pai, Humberto
Martins, ministro do Superior Tribunal de Justiça desde 2006 e
atual vice-presidente da Corte.
Eduardo Martins, apesar da pouca idade, já pode
se considerar um milionário na advocacia.
ÉPOCA obteve documentos que mostram
pagamentos de R$ 10 milhões por dois processos no STJ. A fatura foi paga com
dinheiro da Fecomércio do Rio de Janeiro.
Apesar dos altos pagamentos, Eduardo Martins não consta nos processos que ele
mesmo registrou nas notas fiscais emitidas.
Não tem nem sequer procuração,
enquanto as outras bancas de advocacia contratadas pela Fecomércio-Rio atuaram
nessas mesmas ações com procuração e fizeram petições.
Os
processos citados nas notas são dois Agravos em Recursos Especiais, mais
conhecidos no mundo jurídico como ARESPs.
Juntos,
os dois processos somam 4.772 páginas, 12 procurações e
mais de 20 advogados inscritos.
Trata-se de dois processos
de uma longa disputa jurídica, com sucessivas reviravoltas, para decidir se Orlando
Diniz pode continuar à frente da Fecomércio, Sesc e Senac
do Rio, ante uma tentativa da Confederação Nacional do Comércio de fazer uma
intervenção nas entidades.
Enquanto o processo não se define, Orlando Diniz não
poupou esforços – e dinheiro das entidades – para permanecer no cargo.
ÉPOCA obteve documentos internos que mostram que, desde 2012, a Fecomércio do
Rio fez contratos de mais de R$ 100 milhões com advogados.
Essas entidades têm receitas próprias e recebem dos trabalhadores e empresas a
chamada contribuição compulsória, prevista em lei, como principal fonte de
renda, daí o entendimento de que usam dinheiro público.
Prestam contas,
inclusive, aos órgãos de controle, como nas auditorias do Tribunal de Contas da
União.
Entre
essas diversas reviravoltas na disputa judicial, uma delas aconteceu no fim do
ano passado, quando Orlando Diniz conseguiu retomar o controle do Sesc-RJ.
Diniz estava afastado da entidade há cerca de um ano e, quando voltou,
determinou repasses de R$ 36 milhões para a Fecomércio.
O motivo, segundo o
ofício obtido por ÉPOCA, era justamente pagar as faturas dos advogados,
“considerando que a Fecomércio-RJ responsabilizou-se pelos pagamentos dos
valores decorrentes dos contratos de prestação de serviços advocatícios que se
referem à defesa dos interesses comuns das instituições que compõem o sistema
Fecomércio- Rio”.
E foi então que os
pagamentos ganharam volume.
Em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, o escritório
Martins Advogados emitiu quatro notas seriadas, cada uma de R$ 2,5 milhões,
fazendo referência à “prestação de serviços advocatícios no agravo em recurso
especial”, citando os números específicos dos processos.
De acordo com os
documentos, a fatura de Eduardo Filipe Martins pode chegar a R$ 25 milhões, uma
vez que cada nota, de cada um dos dois processos, remete a cinco parcelas de R$
2,5 milhões.
Sobre o fato dos processos
não levarem a assinatura do advogado nas petições, Eduardo Martins afirma que
“como o protocolo do Superior Tribunal de Justiça é eletrônico, somente fica
registrada a assinatura eletrônica do advogado que realizou o peticionamento”.
Nos processos, contudo, há diversos documentos que levam a assinatura ou o nome
de diversos advogados, de mais de um escritório.
Segundo o advogado, esses dois ARESPs estão vinculados a outras
duas medidas cautelares, na qual ele tem procuração.
“Estando os agravos nos
recursos especiais vinculados às medidas cautelares e tramitando os processos
apensados (cautelar e principal), estando devidamente constituído nas
cautelares – tendo inclusive peticionado em conjunto com os demais advogados –,
dispensável a imediata juntada de procuração ou substabelecimento”, disse em
e-mail enviado a ÉPOCA.
Apesar de não haver a necessidade de inscrição
imediata nos processos, como diz o advogado, os dois ARESPs tramitam no STJ há
mais de um ano, até agora sem a procuração de Eduardo Martins.
O advogado
afirma ainda que as vitórias nos ARESPs têm relação com o trabalho feito nas
duas cautelares.
ÉPOCA obteve cópias dessas cautelares.
De fato há a
procuração.
Numa delas, Eduardo Martins assina petições com outras bancas.
Na
outra, não há nenhuma petição.
Leia
a matéria completa na Revista Época
P.S
do Falandoverdades: Humberto Martins do STJ, foi o
Ministro que negou foi o que negou habeas corpus a Lula.
Desembargador
do TR4: "Judiciário vai pagar caro pelos holofotes"
Doação para o Blog
Queridos
leitores do Blog SUED E PROSPERIDADE que a paz
esteja com todos.
Venho pedir aos leitores que têm condições e querem contribuir com o Blog uma pequena doação para o Blog
Que a prosperidade os acompanhe hoje e sempre.
Desde já agradeço.
Maria Joselia
Número da conta
Venho pedir aos leitores que têm condições e querem contribuir com o Blog uma pequena doação para o Blog
Que a prosperidade os acompanhe hoje e sempre.
Desde já agradeço.
Maria Joselia
Número da conta
Maria Joselia Bezerra de Souza
Caixa Econômica Federal
Agencia: 0045
Operação: 013
Conta: 00054784-8
Poupança
Caixa Econômica Federal
Agencia: 0045
Operação: 013
Conta: 00054784-8
Poupança
Brasil
Obrigado
Nenhum comentário:
Postar um comentário