terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Um Dia Após A Ford Abandonar O Brasil, Macron Pede Para A Europa Abandonar A Soja Brasileira

SUED E PROSPERIDADE

13/01/2021

Um Dia Após A Ford Abandonar O Brasil, Macron Pede Para A Europa Abandonar A Soja Brasileira

Celeste Silveira 12 de janeiro de 2021

Como para Bolsonaro tragédia econômica pouca, é bobagem, depois de ver a Mercedes, no mês passado, a Ford nesse mês picarem a mula do Brasil, além de outras montadoras estrangeiras inclinadas a pegarem a mesma rota, Emmanuel Macron faz pesado discurso contra o monstro amazônico, dizendo que é urgente que a Europa abandone as relações comerciais com o Brasil na compra da soja para salvar o planeta através do salvamento da Amazônia.

Como já foi dito aqui no Blog, Bolsonaro é considerado hoje no mundo um sujeito tóxico, mas principalmente contagioso do qual todos os chefes de Estado devem manter distância.

O fato é que Macron pisou no principal calo de Bolsonaro, que não é de agora, tem olho gordo tanto na Amazônia quanto no Pantanal.

E aqui não se fala do gado de Bolsonaro, para quem ele poderia converter a floresta em um gigantesco pasto para os sócios de carteirinha do gabinete do ódio, mas da exploração do garimpo ilegal, da madeira e de uma série de riquezas que envolvem subsolo dessa região.

Macron não deu meia volta, na verdade, somou voz com Biden, que já na disputa presidencial colocou Bolsonaro diante do mundo como um monstro predador que, em nome da salvação do planeta, deveria ser abatido.

Por isso, o governo Biden já anuncia abertamente que combaterá os Bolsonaros do planeta. Isso foi dito por Gregory Meeks, novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA.

Em vídeo postado nas redes sociais, Macron defendeu que a Europa tenha coerência com suas políticas ambientais em meio ao evento One Planet Summit” que acontece em Paris.

“Continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia”, disse Macron.

Mas a fala mais contundente de Macron, que é um tiro de canhão em Bolsonaro, foi essa:

“Nós precisamos de soja brasileira para viver? Então, nós vamos produzir soja europeia ou equivalente”.

Isso foi dito no evento que contou com a presença de trinta chefes de Estados, empresários e representantes de ONGs que participavam das discussões junto com o Secretário Geral da ONU, o presidente do Banco Mundial, a presidente da Comissão Europeia, a chanceler Angela Merkel e o chefe do governo britânico Boris Johnson.

Em outras palavras, Bolsonaro está isolando o Brasil de vez do mundo civilizado, como era previsto, já que nada avança contra ele e seu clã aqui no Brasil. O país inteiro vai pagar essa fatura.

Obs. Macron, que já queria fritar Bolsonaro anteriormente, contemporizou suas críticas e ações sob pressão de Trump, agora, além da queda do fracassado Trump, Macron, corretamente, sentiu-se turbinado na parceria com Biden para detonar de vez o imbecil.

*Da redação

CONTINUA

Chorume Da Escória, Moro Virou Um Sem-Vergonha Comum, Do Tipo Jefferson E Cunha

Celeste Silveira 11 de janeiro de 2021

Moro, agora, é um corrupto que coloca plaquinha pendurada no peito, oferecendo-se como ouro de tolo para um candidato à presidência em troca (outra vez, novamente) de uma vaga naquele balaio de gatos em que se transformou o STF, depois de ser capturado pela Globo para servir de culto ao direito às avessas.

A informação de que Moro virou um camelô de si mesmo é do próprio Globo (casa que inventou e premiou o herói do pé de barro) colocando à venda como cabo eleitoral em troca de uma vaga no STF.

Isso é emblemático. Diria mais, é simbólico.

O ex-herói, agora em promoção na banca do encalhe, ainda é tratado no STF como alguém sério.

Não há exatamente espanto nisso.

O STF tratou como verídica toda aquela cena ridícula sem pé nem cabeça contra o PT e, sobretudo, sem apresentar qualquer prova que Roberto Jefferson, de estalão, arrumou quando foi pego em corrupção.

Lógico que o STF não teve autonomia para tanto.

Renata Lo Prete, da Globo, na época, escriba da Folha, a mesma que ataca seus colunistas se esses forem do PT, como ocorreu agora com Haddad, deu aval ao STF para o aceite daquela maçaroca de conversa mole do corrupto, chefe do PTB.

Com Cunha não foi diferente.

Primeiro, o STF deixou o maior corrupto da história golpear Dilma, depois que Dilma se negou a salvá-lo na comissão de ética da Câmara, para, em seguida e no sopapo, arrancá-lo da cadeira da presidência da Câmara, mostrando que seu serviço sujo já tinha sido entregue e que, naquele momento, não tinha mais serventia para o jogo imundo que estava por trás de toda uma trama macabra armada contra o povo brasileiro.

Agora é Moro que escancara como operou nos bastidores políticos, atendendo ao pedido de Guedes e Bolsonaro para tirar Lula do páreo, em troca de uma super pasta no ministério e uma vaga no STF.

Bastaria essa informação para o STF ter coragem de, além de inocentar Lula imediatamente, anular uma eleição fraudada pelo uso político do ex-juiz Sergio Moro como forma de barganha por um lugar ao sol com Bolsonaro e Guedes.

O fato é que Moro perdeu o chão e, junto, o verniz e a compostura mínima que lhe dava, em certa medida, a aura, mesmo que rala e sem cor, de um nostálgico herói com cheiro de naftalina.

Agora, a sem-vergonhice de Moro o libera para, em praça pública, escancarar  como ele agiu nos bastidores para condenar e prender Lula, ser ministro e arrumar uma promessa para compor o time do STF.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Fonte: https://antropofagista.com.br/

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