SUED E
PROSPERIDADE
13/01/2021
Um Dia Após
A Ford Abandonar O Brasil, Macron Pede Para A Europa Abandonar A Soja
Brasileira
Celeste Silveira 12 de janeiro de
2021
Como para
Bolsonaro tragédia econômica pouca, é bobagem, depois de ver a Mercedes, no mês
passado, a Ford nesse mês picarem a mula do Brasil, além de outras montadoras
estrangeiras inclinadas a pegarem a mesma rota, Emmanuel Macron faz pesado
discurso contra o monstro amazônico, dizendo que é urgente que a Europa
abandone as relações comerciais com o Brasil na compra da soja para salvar o
planeta através do salvamento da Amazônia.
Como já foi
dito aqui no Blog, Bolsonaro é considerado hoje no mundo um sujeito tóxico, mas
principalmente contagioso do qual todos os chefes de Estado devem manter
distância.
O fato é que
Macron pisou no principal calo de Bolsonaro, que não é de agora, tem olho gordo
tanto na Amazônia quanto no Pantanal.
E aqui não
se fala do gado de Bolsonaro, para quem ele poderia converter a floresta em um
gigantesco pasto para os sócios de carteirinha do gabinete do ódio, mas da
exploração do garimpo ilegal, da madeira e de uma série de riquezas que
envolvem subsolo dessa região.
Macron não
deu meia volta, na verdade, somou voz com Biden, que já na disputa presidencial
colocou Bolsonaro diante do mundo como um monstro predador que, em nome da
salvação do planeta, deveria ser abatido.
Por isso, o
governo Biden já anuncia abertamente que combaterá os Bolsonaros do planeta.
Isso foi dito por Gregory Meeks, novo presidente da Comissão de Relações
Exteriores da Câmara dos EUA.
Em vídeo
postado nas redes sociais, Macron defendeu que a Europa tenha coerência com
suas políticas ambientais em meio ao evento One Planet Summit” que acontece em
Paris.
“Continuar a
depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia”, disse
Macron.
Mas a fala
mais contundente de Macron, que é um tiro de canhão em Bolsonaro, foi essa:
“Nós
precisamos de soja brasileira para viver? Então, nós vamos produzir soja
europeia ou equivalente”.
Isso foi
dito no evento que contou com a presença de trinta chefes de Estados,
empresários e representantes de ONGs que participavam das discussões junto com
o Secretário Geral da ONU, o presidente do Banco Mundial, a presidente da
Comissão Europeia, a chanceler Angela Merkel e o chefe do governo britânico
Boris Johnson.
Em outras
palavras, Bolsonaro está isolando o Brasil de vez do mundo civilizado, como era
previsto, já que nada avança contra ele e seu clã aqui no Brasil. O país
inteiro vai pagar essa fatura.
Obs. Macron,
que já queria fritar Bolsonaro anteriormente, contemporizou suas críticas e
ações sob pressão de Trump, agora, além da queda do fracassado Trump, Macron,
corretamente, sentiu-se turbinado na parceria com Biden para detonar de vez o
imbecil.
*Da redação
CONTINUA
Chorume Da Escória, Moro Virou Um Sem-Vergonha Comum, Do Tipo Jefferson E Cunha
Celeste Silveira 11 de janeiro de
2021
Moro, agora, é um corrupto que coloca
plaquinha pendurada no peito, oferecendo-se como ouro de tolo para um candidato
à presidência em troca (outra vez, novamente) de uma vaga naquele balaio de
gatos em que se transformou o STF, depois de ser capturado pela Globo para
servir de culto ao direito às avessas.
A informação de que Moro virou um camelô
de si mesmo é do próprio Globo (casa que inventou e premiou o herói do pé de
barro) colocando à venda como cabo eleitoral em troca de uma vaga no STF.
Isso é emblemático. Diria mais, é
simbólico.
O ex-herói, agora em promoção na
banca do encalhe, ainda é tratado no STF como alguém sério.
Não há exatamente espanto nisso.
O STF tratou como verídica toda
aquela cena ridícula sem pé nem cabeça contra o PT e, sobretudo, sem apresentar
qualquer prova que Roberto Jefferson, de estalão, arrumou quando foi pego em
corrupção.
Lógico que o STF não teve autonomia
para tanto.
Renata Lo Prete, da Globo, na época,
escriba da Folha, a mesma que ataca seus colunistas se esses forem do PT, como
ocorreu agora com Haddad, deu aval ao STF para o aceite daquela maçaroca de
conversa mole do corrupto, chefe do PTB.
Com Cunha não foi diferente.
Primeiro, o STF deixou o maior
corrupto da história golpear Dilma, depois que Dilma se negou a salvá-lo na
comissão de ética da Câmara, para, em seguida e no sopapo, arrancá-lo da cadeira
da presidência da Câmara, mostrando que seu serviço sujo já tinha sido entregue
e que, naquele momento, não tinha mais serventia para o jogo imundo que estava
por trás de toda uma trama macabra armada contra o povo brasileiro.
Agora é Moro que escancara como
operou nos bastidores políticos, atendendo ao pedido de Guedes e Bolsonaro para
tirar Lula do páreo, em troca de uma super pasta no ministério e uma vaga no
STF.
Bastaria essa informação para o STF
ter coragem de, além de inocentar Lula imediatamente, anular uma eleição
fraudada pelo uso político do ex-juiz Sergio Moro como forma de barganha por um
lugar ao sol com Bolsonaro e Guedes.
O fato é que Moro perdeu o chão e,
junto, o verniz e a compostura mínima que lhe dava, em certa medida, a aura,
mesmo que rala e sem cor, de um nostálgico herói com cheiro de naftalina.
Agora, a sem-vergonhice de Moro o
libera para, em praça pública, escancarar como ele agiu nos bastidores
para condenar e prender Lula, ser ministro e arrumar uma promessa para compor o
time do STF.
*Carlos Henrique Machado Freitas
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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