SUED E
PROSPERIDADE
24/01/2020
Bolsonaro
Fez As Forças Armadas Virarem Chacota Perante A Opinião Pública
Celeste Silveira 23 de janeiro de
2021
Qualquer diagnóstico do caos em que o
Brasil vive aponta como causa principal a incompetência dos militares do
governo Bolsonaro.
Não precisa de argúcia intelectual
para entender que houve um escambo entre Bolsonaro e os militares para o
engajamento apaixonado dos representantes das Forças Armadas de seu governo.
Como bem disse Requião, Lula investiu
nas Forças Armadas e Bolsonaro, nos generais.
Bolsonaro, que acumula longa
trajetória de fazer política na base do corporativismo militar, sabia que uma
coalizão empresarial-militar daria ao seu governo blindagem suficiente para
segurar o repuxo dos escândalos ligados ao seu clã e a Queiroz.
Até aqui, pode-se dizer que sua
estratégia funcionou. As acusações contra Flavio e o restante do esquema que
ele representa como testa de ferro do pai estão congeladas no aparelho
judiciário do Estado.
A questão é saber qual o preço que as
Forças Armadas estão pagando.
Primeiro, porque não tem como separar
os militares, todos incompetentes, do governo Bolsonaro, das Forças Armadas
como quer a cúpula militar.
Segundo, porque a questão não é aonde
esses militares incompetentes do estão, se na reserva ou ativa, mas de onde
todos vieram.
Ou seja, se a obra demolidora de
Bolsonaro é evidente, cada militar que ocupa uma pasta de seu ministério,
representa um membro formado e saído do mesmo lugar que ele.
Assim, Bolsonaro fez as Forças
Armadas se transformarem em chacota perante a opinião pública.
*Carlos Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Aras Pede Abertura De Inquérito Para
Investigar Conduta De Pazuello Em Manaus
Celeste Silveira 23 de janeiro de
2021
O procurador-geral da República,
Augusto Aras, solicitou hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de
inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, o general Eduardo
Pazuello, em relação ao colapso da saúde pública de Manaus (AM), que vive uma
crise sem precedentes após aumento no número de casos de covid-19.
A solicitação ao STF cita o documento “Relatório parcial de ações – 6 a 16 de janeiro de 2021”, datado do dia 17 deste mês, no qual o ministro informa que sua pasta teve conhecimento da falta de oxigênio no dia 8, por meio da empresa White Martins, fornecedora do produto.
O Ministério da Saúde iniciou a entrega de oxigênio apenas em 12 de
janeiro, segundo as informações prestadas.
“Considerando que a possível
intempestividade nas ações do representado, o qual tinha dever legal e
possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão
passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal, impõe-se o
aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos
robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, afirmou o
procurador-geral, no documento.
Com o novo grande surto de casos de
coronavírus Sars-CoV-2, a demanda por oxigênio hospitalar em estabelecimentos
públicos de saúde em Manaus superou na na semana passada a média diária de
consumo em mais de onze vezes, agravando a situação nos hospitais —principalmente
naqueles onde são atendidos pacientes com a doença.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, as empresas aumentaram a produção ao limite e buscam soluções de importação do insumo.
A White Martins, principal fornecedora de oxigênio para o governo do
Amazonas, informou que atua para viabilizar a importação do produto da
Venezuela para suprir a demanda.
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro,
o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu que Manaus vive um colapso no
atendimento de saúde e disse que seis aeronaves levarão oxigênio.
“A procura por oxigênio na capital subiu seis vezes, então, já estamos aí em 75 mil metros cúbicos de demanda de ar na capital e 15 mil metros cúbicos no interior.
Estamos já com a segunda
aeronave entrando em circuito hoje, a C-130 Hércules, fazendo o deslocamento
Guarulhos – Manaus, e a partir de amanhã entram mais duas e chegaremos a seis
aeronaves, totalizando ai algo em torno de 30 mil metros cúbicos por dia, a
partir de Guarulhos. Nessa ponte aérea, existem também os deslocamentos
terrestres”, afirmou o ministro, na ocasião.
Diante da gravidade, o governo da
Venezuela disponibilizou oxigênio para atender os hospitais do estado do
Amazonas, que vive uma crise sem precedentes após aumento no número de casos de
covid-19.
“Por instruções do presidente Nicolás Maduro, conversamos com o governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, para disponibilizar imediatamente o oxigênio necessário para atender o contingente de saúde em Manaus.
Solidariedade latino-americana acima de tudo!’, Jorge
Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, nas redes sociais.
Os vários caminhões com o produto
chegaram ao Amazonas ao longo da semana.
*Com informações do Uol
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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