SUED E
PROSPERIDADE
25/01/2021
Há 9 Dias Bolsonaro Ignora Oferta De
Aviões Dos EUA E ONU Para Oxigênio A Manaus
Celeste Silveira 25 de janeiro de
2021
O Ministério da Saúde e o governo do Amazonas receberam nos dias 16 e 18 de janeiro as ofertas de três aeronaves, duas da ONU (Organização das Nações Unidas) e uma do governo dos Estados Unidos (EUA), para transportar de forma mais rápida oxigênio até o Amazonas.
A
autorização para a utilização destes aviões, que deveria ser dada pelo governo
federal, segue sob análise, segundo apurou o UOL.
Manaus tem ligação por terra precária com o restante do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a melhor solução na crise de desabastecimento de oxigênio no estado é o transporte aéreo.
O sistema
de saúde do Amazonas está em colapso desde 14 de janeiro, com UTIs
superlotadas, falta de vagas em hospitais e falta de oxigênio na rede
hospitalar.
O UOL teve acesso a uma troca de
emails entre a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas e a representante do
Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil, Florence Bauer.
Nela, os representantes do estado têm a confirmação de apoio logístico para o
transporte de oxigênio com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) por via
aérea. Ambos os órgãos são ligados à ONU.
No email do dia 16 de janeiro, Bauer
informa que dois cargueiros (Boeing 767 e Boeing 737) foram oferecidos ao
Ministério da Saúde. “Espero que possa ser viabilizada rapidamente junto ao
ministério”, afirma a representante do Unicef na mensagem.
A assessoria de comunicação do
Ministério da Saúde informou que “a proposta está em análise no departamento de
logística devido às peculiaridades técnicas”.
Deputado anunciou em rede social
oferta dos EUA para fornecer aeronave
No dia 18 de janeiro, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) publicou em suas redes sociais uma terceira oferta de ajuda para transportar oxigênio para o Amazonas.
No Twitter, ele diz
que o governo do Amazonas havia pedido à embaixada americana uma aeronave para
levar o insumo e que “intercedeu junto ao Itamaraty para acelerar os trâmites”.
No mesmo dia, o deputado postou que a
embaixada americana “já havia disponibilizado a aeronave para o transporte de
oxigênio”. “Faltando apenas o Ministério da Saúde confirmar a necessidade da
aeronave”, afirmou o parlamentar em sua rede social.
Nenhuma das aeronaves entrou no
circuito logístico para socorrer os amazonenses.
Itamaraty não explica tempo de
análise do caso
Procurado pelo UOL sobre a razão de a aeronave da embaixada americana não ter sido utilizada na logística do Amazonas, o Ministério da Saúde informou que, segundo a “assessoria internacional” da pasta, “as tratativas estão a cargo do MRE (Ministério das Relações Exteriores)”.
A assessoria de comunicação do MRE foi questionada pela
reportagem na quinta-feira (21), mas nenhuma resposta foi enviada até a
publicação desta reportagem.
O governo estadual, por meio do
coordenador da Unidade de Gestão Integrada, Thiago Paiva, confirmou que a
solicitação da liberação do uso das aeronaves foi feita ao governo federal, que
ainda não havia se manifestado. Paiva ainda destacou o caráter “fundamental”
deste apoio no transporte aéreo de oxigênio.
O MPF (Ministério Público Federal) informou que recebeu denúncias que estão sendo analisadas, mas que prefere não se manifestar sobre o caso durante as investigações.
Na semana passada,
procuradores enviaram ao Ministério da Saúde questões sobre a atuação da pasta
na crise de Manaus.
*Com informações do Uol
CONTINUA
Com O Rabo Entre As Pernas, “Mito”
Comemora A Chegada De Insumos Da China Para Vacina Que Ontem Disse Que Não
Prestava
Celeste Silveira 25 de janeiro de
2021
A volta do cão arrependido:
“- Embaixada da China nos informou,
pela manhã, que a exportação dos 5400L de insumos para a vacina Coronavac,
aprovada e já estão em vias de envio ao Bandeira do Brasil, chegando nos
próximos dias – Agradeço a sensibilidade do Governo chinês” (Bolsonaro)
Isso é o que nós brasileiros temos
sentado na cadeira da presidência da República.
Aquela vacina chinesa que, para
Bolsonaro, não prestava, ficou no passado, agora, ele é chinês desde criancinha
e, com certeza, o seu contratado, Augusto Nunes, ainda vai explicar o vigarista.
Bolsonaro, com esse foguetório,
acredita que não será responsabilizado pela incompetência, pela
irresponsabilidade, descaso e culpa pelos mais de 217 mil mortos. São vidas que
ele, diuturnamente, vem banalizando.
Depois de roncar grosso, “da China
nós não compraremos. É decisão minha. Eu não acredito que ela transmita
segurança suficiente para a população pela sua origem. Esse é o pensamento
nosso”
Agora, o mansinho Bolsonaro se diz
orgulhoso pelo “feito de seu governo” com a chegada que ainda não se sabe a
data dos insumos da China para o Butantan.
*Da redação
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