SUED E
PROSPERIDADE
21/09/2020
Bolsonaro
Exalta O Caos Para Tentar Esconder Seu Fracasso
São 21
meses, faltando somente três para completar dois anos de governo, Bolsonaro não
tem um cisco ou rabisco que possa ser apresentado à sociedade como resultado
positivo de seu governo.
Isso é
inédito!
Enquanto o
brasileiro amarga um desemprego recorde, a volta da inflação, sobretudo dos
alimentos, a queda e a perda do poder de compra do salário mínimo com a
desvalorização da moeda brasileira, a maior desvalorização do mundo, por sinal,
Bolsonaro não sabe o que falar, já que é nítido que ele não tem a mais tenra
ideia do que é governar esse país.
Não há
rigorosamente nenhuma novidade nisso. Foram três décadas de inutilidade como
deputado, possivelmente o mais ilustre sanguessuga do Estado por não ter um mero
projeto, nada, neca, zero.
Quem votou em Bolsonaro sabia disso e, sabendo, apostou em milagre.
Um sujeito que se aposentou com 33 anos de idade, agora, chama professores de vagabundos.
Um camarada que montou o maior cartel familiar dentro do Estado brasileiro, arrotando moral e ética, eleito pela trama de um juiz tão imoral e aético quanto ele. Isso não poderia ter outro resultado, senão o fracasso.
A coisa anda tão feia que até o bibelô da mídia, Paulo Guedes, perdeu espaço no mundo da imprensa de banco.
Não há nada, rigorosamente nada que salve desse governo moral e economicamente falido, restando ao presidente ser o deputado Bolsonaro, inútil, mas polêmico.
Polêmico por ser inútil e, assim, ele aumentará o tom de
sua exaltação ao caos, dizendo que o Brasil foi o país que melhor se comportou
diante da pandemia.
E por que
Bolsonaro fala isso? Porque sabe que está provocando uma reação e, ao
provocá-la, produz uma cortina de fumaça para passar de boiada o fracasso.
O brasileiro viu naquela esbórnia que eles chamam de reunião ministerial quais de fato são as preocupações do presidente da República com o Brasil, nenhuma.
Bolsonaro governa, como ficou escancarado, para sua família controlando as instituições para ganhar tempo e fazer com que tanto os seus crimes quanto os dos seus filhos prescrevam.
O país? Que se exploda!
Qual o
remédio Bolsonaro escolheu para lidar com isso? Transformar-se no grande tenor
da ópera do absurdo, do nonsense total, da picardia calculada, das declarações
bestiais.
E quem
imaginou que Bolsonaro se comportaria de uma forma menos animalesca,
esqueceu-se de que ele não pode sair da trincheira, porque é na guerra que ele
alimenta suas polêmicas e esconde o seu fracasso.
Claro que isso não está dando certo. A população já está de saco cheio de Bolsonaro, até os que votaram nele, mas não fazem parte de sua seita.
E a tendência é a
economia brasileira fracassar ainda mais e aprofundar a desigualdade.
Por isso
Bolsonaro, inutilmente, tentará cada vez mais soltar rojões diários na base do
absurdo para camuflar o naufrágio de sua canoa ainda no cais.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Por Que A
Tara Da Mídia Pelo Fracasso De FHC E O Ódio Pelo Sucesso De Lula?
Quando se passa os olhos na aprovação no final do segundo mandato de 28 % de FHC e de 87% de Lula, lembra-se e se assusta com a veneração que a mídia brasileira tem por FHC e o ódio que tem por Lula.
Só uma coisa
explica isso, preconceito com o povo brasileiro.
Dia desses,
o subconsciente da jornalista da Globonews, Cristiana Lobo calou tão forte que
ela não conseguiu esconder o brilho nos olhos na hora de falar de FHC.
A mesma Cris
Lobo, como é chamada pelos colegas, também não consegue disfarçar o maldito
rancor que sente de Lula.
Carlos
Alberto Sardenberg, por sua vez, escreveu um artigo falando maravilhas de FHC,
com o título “O melhor presidente”.
É uma
invenção tão tosca de Sardenberg sobre FHC que, tem um vídeo do próprio FHC, em
um encontro com Clinton e chefes de Estados europeus, onde diz que a situação
de seu governo era tão vulnerável que qualquer crise no mundo por menor que
fosse afetaria o Brasil.
Então, é uma
gigantesca bobagem Sardenberg criar um personagem de ficção para dar a ele asas
de ganso quando FHC, na verdade, foi um pato manco engolido pela vaidade e pela
incapacidade de ver que o neoliberalismo que adotou como política econômica lhe
derrubaria do cavalo.
Ora, é só
pegar a imagem de FHC deixando o Palácio do Planalto e comparar com à de Lula
quando terminou seu mandato.
Enquanto FHC
saiu de cabeça baixa, murcho e isolado, Lula é agarrado pelo povo que, junto
com ele, chorava emocionado pelo bem que ele proporcionou a milhões de
brasileiros, ao contrário de FHC que deixou o governo com recorde de
desemprego, dívidas com FMI e zero de reservas internacionais, além da fome e
da miséria.
Mas tudo
isso a prepotente mídia, comandada pelos barões da comunicação, ignora, assim
como sempre ignorou o sofrimento do povo.
Sim, porque
o problema dessa mídia e a aversão que ela tem do povo, sobretudo o povo pobre,
o mesmo que foi o maior beneficiado pelo governo Lula que tirou 40 milhões da
miséria.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
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