sábado, 17 de agosto de 2019

Delegados da PF ameaçam demissão coletiva contra intervenção de Bolsonaro


Delegados da PF ameaçam demissão coletiva contra intervenção de Bolsonaro

2 hours ago Denúncias 17/08/2019


A decisão de Jair Bolsonaro de intervir na Polícia Federal para blindar a família nas investigações sobre o caso Queiroz provocou indignação entre os delegados. 

“Um pedido de demissão coletiva não está descartado, caso Bolsonaro insista na investida”, informa a jornalista Mônica Bergamo

247 – A crise interna na Polícia Federal atingiu temperatura máxima, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo.

 “A tentativa de Jair Bolsonaro de interferir na indicação do Superintendente da Polícia Federal no Rio quebrou de vez o que ainda restava de confiança de delegados da cúpula da corporação, de diferentes partes do país, no presidente. 

Um pedido de demissão coletiva não está descartado, caso Bolsonaro insista na investida”, diz ela, em sua coluna.

“As críticas ao presidente são abertas e contundentes. 

Um dos policiais mais prestigiados entre os colegas afirma não se recordar de nada parecido vindo de qualquer outro presidente desde a redemocratização do país. 

Na quinta (15), Bolsonaro anunciou que o superintendente do Rio seria um nome de sua confiança deslocado de Manaus — o delegado Alexandre Saraiva. 

Afirmou que era ele quem mandava e que não seria um presidente ‘banana’”.

CONTINUA

Apuração do caso Queiroz ajudou a derrubar diretor da Polícia Federal no Rio


3 hours ago Denúncias 17/08/2019


A investigação sobre a natureza dos elos entre milícias do Rio de Janeiro e a família do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o chamado caso Queiroz, teve papel de destaque no surpreendente anúncio de demissão do superintendente da Polícia Federal no estado, delegado Ricardo Saadi

Bolsonaro vinha se queixando a interlocutores havia meses de que não confiava na atuação de Saadi, que não tinha ingerência direta sobre nenhuma investigação envolvendo o clã Bolsonaro, mas que agia em sintonia com quem lida com o assunto.

A Folha ouviu de um governista que o presidente considera o tratamento dado às investigações envolvendo seu filho Flávio, senador pelo PSL-RJ, direcionado para atingir sua imagem. 

Daí a buscar responsáveis, foi um pulo: nunca antes um diretor regional da PF havia sido afastado por uma declaração presidencial.

Em março do ano passado, o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) levou a uma investigação da Polícia Civil que acabou sob intervenção dos militares que comandavam a segurança no Rio por suspeita de tentar tirar do foco o papel de milicianos na execução dela e de seu motorista, Anderson Gomes.

Por determinação do Ministério da Segurança Pública e da Procuradoria-Geral da República, foi criado um grupo na PF para apurar a operação-abafa

O andamento dessa investigação, sigilosa e ainda em aberto, são um dos grandes mistérios hoje em Brasília. 

O que se sabe é que há uma montanha de sigilos telefônicos e fiscais quebrados à disposição dos investigadores.

Essa apuração, tocada de Brasília, trabalhou ou trabalha em coordenação com Saadi e com o Ministério Público do Rio. 

Enquanto isso, operações no estado jogaram luz sobre ações de milicianos e o gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL), então deputado estadual (2003-18) e hoje senador.

Em vídeo de 2017 Jair Bolsonaro diz ao lado do filho Flávio Eu não quero foro privilegiado

Tudo começou numa investigação sobre gastos irregulares identificados pelo Coaf (órgão de controle de atividades financeiras) nas contas de Fabrício Queiroz, um ex-PM que era chefe de gabinete de Flávio. 

No decorrer das apurações, foi revelado que Queiroz empregou parentes de milicianos no gabinete, inclusive mulher e mãe de um suspeito de executar Marielle e Gomes.

mês abril deste ano, o senador e mais 85 pessoas tiveram seus sigilos quebrados pela Justiça, e Flávio foi à luta para obstruir a investigação em tribunais superiores. 

Em julho, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, concedeu liminar suspendendo os procedimentos porque eles se baseavam em dados do Coaf solicitados sem autorização judicial prévia —o tema ainda será debatido no plenário da corte.

Os Bolsonaro negam quaisquer ligações com milícias, ainda que historicamente tenham sido defensores em tribunas do papel delas para conter o tráfico em favelas fluminenses. 

Não há nenhuma ligação comprovada conhecida entre a família e a morte de Marielle.

Um amigo de Saadi disse não que não ouviu nenhum relato de pressão direta sobre o delegado, apenas queixas vindas de emissários do Planalto sobre vazamentos e outros procedimentos que Bolsonaro considera constranger sua família.

Para ele, Saadi foi apenas um bode expiatório.

 Já outro conhecido dele levanta a especulação sobre o tipo de informação a que o superintendente teria tido acesso. 

A Folha enviou uma mensagem pedindo entrevista com o delegado, mas ele não a respondeu.
(…)





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