SUED E
PROSPERIDADE
18/05/2021
“Bolsonaro
já prevê vitória de Lula” mostra jornalista
17/05/2021
De acordo com análise da jornalista
Helena Chagas, do jornalistas pela Democracia, Bolsonaro já prevê que vai
perder para Lula em 2022 e iniciou um discurso: “No palanque, o presidente
repetiu a lengalenga sobre os perigos do voto na urna eletrônica e as chances
de fraude na eleição de 2022, e foi explícito na previsão: seu principal
adversário hoje, o ex-presidente Lula, a quem chamou de ‘canalha’, vai ganhar”,
escreve a jornalista.
Por Helena Chagas, do Jornalistas
pela Democracia
Jair Bolsonaro montou num cavalo e, ao lado de um punhado de ministros cavaleiros e amazonas, desfilou sábado pela Esplanada entre faixas que o autorizavam a dar um golpe, defendiam intervenção militar e agrediam o STF e s CPI da Covid.
No palanque, o presidente repetiu a
lengalenga sobre os perigos do voto na urna eletrônica e as chances de fraude
na eleição de 2022, e foi explícito na previsão: seu principal adversário hoje,
o ex-presidente Lula, a quem chamou de “canalha”, vai ganhar.
“Se não tivermos voto auditável, esse canalha, pela fraude, ganha as eleições do ano que vem”, disse Bolsonaro. Algum auxiliar leal poderia dizer a ele que vitória de adversário não se prevê nem de brincadeirinha, e que, na verdade, ele está é ajudando Lula a se consolidar como dono de uma vaga certa no segundo turno de 2022.
Mais do que isso, está
colaborando para que o petista, a quase um ano e meio do pleito, adquira uma
aura de vencedor — o que é ótimo para ele.
Na parte sobre a fraude, vai ser difícil a maioria dos brasileiros acreditar.
O voto digital vem sendo usado no
país há mais de duas décadas, sem qualquer caso confirmado de fraude. Os
brasileiros, mesmo os mais pobres, estão acostumados e pegar dinheiro nos
caixas eletrônicos e a fazer operações bancárias pelo celular. Confiam no
sistema digital e na urna eletrônica. E o que fica, para a maioria, do
blablablá de Bolsonaro é isso: está morrendo de medo do Lula.
A conversa de quem prevê uma fraude eleitoral na bola de cristal é risível, e dificilmente vai colar. Alertada, a Justiça Eleitoral já está fazendo uma campanha sobre as maravilhas do voto digital. Os políticos, todos eles eleitos pelo sistema, também estão preventivamente trabalhando por sua manutenção.
A tramitação de um projeto de
emenda constitucional instituindo o voto impresso na Câmara, patrocinada pelo
presidente Arthur Lira, é apenas uma encenação. Todo mundo sabe que não vai
passar.
O que resta do discurso patético de
Bolsonaro contra o voto eletrônico é sua previsão da vitória de Lula. Que,
aliás, Ciro Gomes está ajudando muito a consolidar nas entrevistas em que bate
no petista e diz que de disputará o segundo turno com ele, considerando
Bolsonaro fora do jogo. Reforça a aura do petista, que as pesquisas de hoje
reforçam, mas que, com tanta antecedência, não garantem.
De qualquer forma, Lula pode
agradecer a Ciro. E o país também: um embate entre Lula e ele será, sem dúvida,
muito melhor como perspectiva de futuro para a nação brasileira do que uma
decisão entre o atual presidente e o ex.
CONTINUA
Ernesto Araújo entrega mais um crime
de Bolsonaro em CPI
18/05/2021
O ex-Ministro Ernesto Araújo acabou
por entregar crime de Bolsonaro na CPI da Pandemia, nessa
terça-feira (18), de acordo com Ernesto, Bolsonaro atuou na importação de
cloroquina, medicamento sem comprovação científica contra o coronavírus, usando
dessa maneira dinheiro público para o fim.
Hoje foi um dia importante para
a CPI da Pandemia, em desvelar mais uma “maracutaia” do governo Bolsonaro.
O ex-Ministro depôs nessa terça-feira
(18), foi literalmente “detonado” pela senadora Kátia Abreu, que com
incrível habilidade política, expôs as incoerências e mentiras do ex-Ministro
das Relações Exteriores do Brasil. Agora um trecho importante do depoimento de
Ernesto pode complicar ainda mais a vida de Jair Bolsonaro.
De acordo com Ernesto, o próprio presidente da República teria atuado na importação da cloroquina, o medicamento sem nenhuma comprovação científica contra o coronavírus. E o pior de tudo, em meio à pandemia e recusa de vacinas.
Ernesto Araújo, o ex-Ministro das
Relações Exteriores (COVID-19) outbreak in Brasilia, Brazil May 4, 2020.
REUTERS/Ueslei Marcelino
O ex-chanceler explicou que o estoque
brasileiro estava baixo e que o medicamento é também importante para o
tratamento de outras doenças. Sem contar que o próprio Exército brasileiro se
aventurou na fabricação e distribuição do medicamento em meio à pandemia.
“No caso, o Ministério da Saúde foi quem nos pediu que procurasse viabilizar essa importação”. Renan então perguntou se Ernesto havia discutido com outras autoridades a situação. “Não. Eu não me recordo não.
Enfim, houve, claro, houve. Não foi exatamente um pedido
para implementar esse pedido do Ministério da Saúde, mas o Presidente da
República ele, em determinado momento, pediu que o Itamaraty viabilizasse um
telefonema dele com o Primeiro Ministro [da Índia]”, disse o ex-chanceler.
Médio Francês “pai da cloroquina”
volta atrás e diz que medicamento não funciona contra Covid
(Photo by Christophe SIMON / AFP)
O próprio médico francês autor de estudo que indicava a cloroquina para
Covid-19 afirmou que ela é ineficaz contra o vírus.
Sem contar que o autor do chamado “kit-covid” (com
cloroquina/azitromicina) no Brasil, um médico, morreu de Covid-19, fora uma
série de estudos científicos que comprovam que o medicamento é ineficaz contra
o vírus.
Fonte: https://falandoverdades.com.br/
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