SUED E
PROSPERIDADE
07/05/2021
Documentário
mostrará os interesses financeiros por trás da Cloroquina
06/05/2021
Documentário produzido pela TV 247 em parceria com o Diário do Centro do Mundo, mostrará os interesses envolvidos na compra e propaganda da cloroquina pelo governo de Jair Bolsonaro.
O que está por trás da defesa e da compra do
medicamento que não tem nenhuma eficácia comprovada contra o coronavírus, os
tentáculos financeiros e econômicos do lobby da cloroquina.
O Brasil já ultrapassou a marca de
mais de 410 mil mortes por coronavírus, enquanto recusou compra de vacinas
anteriormente, o governo Bolsonaro fez propaganda da cloroquina, medicamento
sem comprovação científica contra o covid-19.
Porém a propaganda não foi meramente
negacionista ou “burra”, o fato é que possivelmente há interesses econômicos no
chamado “lobby da cloroquina”.
Mesmo sabendo que o remédio era
ineficaz, o governo Bolsonaro comprou cloroquina e a distribuiu pelos estados.
A cloroquina é o tema central da CPI
da Pandemia, que já fez descobertas importantes. Dois ex-ministros da Saúde,
Henrique Mandetta e Nelson Teich, revelaram que deixaram seus cargos porque se
negaram a ceder às pressões do presidente Jair Bolsonaro, e também de seus
filhos, para prescrever a cloroquina
A CPI revelou até o fato de quererem
alterar a bula da cloroquina, para colocar a orientação que ela servia
para a Covi-19.
O jornalista investigativo Joaquim
Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, irá entrar em campo para
produzir o documentário/ grande reportagem sobre o tema e mostrar os tentáculos
financeiros do lobby da cloroquina.
Representantes dos conselhos de
medicina também serão ouvidos. O documentário entrevistará ainda familiares de
vítimas do tratamento precoce, ou seja, pessoas que perderam seus entes
queridos após a ingestão de remédios ineficazes.
Os interesses econômicos em torno da cloroquina serão também desvendados. Ao mesmo tempo em que Jair Bolsonaro mentia sobre a cloroquina (ou hidroxicloroquina), um dos fabricantes do remédio no Brasil, a Apsen, que obteve empréstimos do BNDES, aumentava o seu faturamento.
As vendas de cloroquina ajudaram o laboratório a alcançar
uma receita recorde em 2020, em torno de R$ 1 bilhão, o que representou alta de
18% em relação ao ano anterior. Bolsonaro correu atrás de um ema, no Palácio da
Alvorada, com cápsulas de cloroquina por ser incapaz ou porque defendia
interesses privados?
Joaquim de Carvalho, que realizou o documentário da TV 247 sobre Walter Delgatti, terá em sua equipe a experiente jornalista Denise Assis, que já atuou na produção de diversas reportagens investigativas, e do cinegrafista Eric Monteiro.
Os recursos arrecadados serão
utilizados para custear as viagens, o deslocamento para as entrevistas e todo o
trabalho de edição do documentário, que não terá fins lucrativos.
CONTINUA
CPI da Pandemia cogita condução
coercitiva de general Pazuello
07/05/2021
O ex-Ministro da saúde do governo
Bolsonaro, General Eduardo Pazuello, poderá sofrer condução coercitiva em
breve.
De acordo com informações do jornal
Estadão, os senadores citaram essa medida, após o general ter recebido a visita
do ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência) no Hotel de
Trânsito de Oficiais. ´Pazuello alegou que não poderia depor porque estaria com
“suspeitas de Covid”.
Pazuello não manteve medidas de
isolamento e se reuniu com Onyx, que foi escalado como articulador da
estratégia de defesa do governo Jair Bolsonaro na CPI, gerando a desconfiança
por parte dos membros da comissão parlamentar que aguardam sua presença no
fórum.
“O ministro Onyx resolveu correr o
risco de visitar o senhor Eduardo Pazuello no dia de hoje. Estranho. Ele
informou a essa CPI que estava infectado com a covid-19 (na verdade, o
ex-ministro disse que manteve contato com duas pessoas infectadas). Me parece
que é uma infração sanitária”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Indignado, o relator da CPI, senador
Renan Calheiros (MDB-AL), repetia na mesa da CPI: “Condução coercitiva”. O
senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que é delegado de polícia, concordou: “No
processo penal, isso é condução coercitiva.”
Com informações do Jornal Estadão
Fonte: https://falandoverdades.com.br/
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