SUED E
PROSPERIDADE
02/12/2020
Está Na Hora
De Perguntar Quem Ganhou E Quem Perdeu Com A Organização Criminosa Lava Jato
Celeste Silveira 1 de dezembro de
2020
Não vamos
aqui entrar no mérito da esbórnia institucional que é o sistema de justiça no
Brasil que deixou a coisa chegar aonde chegou, a partir de uma quadrilha
montada por um juiz de primeira instância que arruinou a economia brasileira,
dizimou milhões de empregos de trabalhadores e trabalhadoras e levou o país ao
caos em que se encontra.
Isto é um
fato definitivo que não tem mais o que se discutir. A fragilidade institucional
do sistema de justiça no Brasil, pelo menos como garantias para a sociedade, é
uma aberração do tamanho da aberração que é o espírito de corpo dessa casta
impenetrável que vive em um mundo paralelo gozando dos maiores salários e
privilégios da República.
Isso já
explica como os bandoleiros de Curitiba avançaram, assim como os chamados novos
cangaceiros, desses que barbarizaram a cidade de Criciúma nessa madrugada para
levarem uma caçamba de dinheiro.
A docilidade
que os crimes cometidos pelo juiz e pela Força-tarefa da Lava Jato encontraram
como resistência das instituições de controle, não tem graça comentar, o que
faz a nossa paupérrima democracia ser reduzida a um mero nome fantasia.
O que aqui
se coloca, já que não há por onde estabelecer uma discussão mais ampla tal o
nível de contaminação de um sistema de justiça apodrecido, que vamos tratar, a
grosso modo, quem, na sociedade, ganhou e quem perdeu.
Dos partidos
políticos, o PMDB, que abriga os maiores bandidos da história da República,
chegou ao poder com Temer, num combinado de vigaristas em que participaram
Eduardo Cunha e Aécio Neves para derrubarem, não simplesmente uma presidenta
honrada, mas mais de 54 milhões de votos dados a ela.
Então,
começamos essa conta com o que há de mais importante para os brasileiros, a
sobrevivência, lembrando que, sem apresentar até hoje, um esboço, um rabisco,
um borrão, uma desconfiança qualquer de provas contra Lula, Moro o condenou e
prendeu para transformar Bolsonaro em presidente da República e ganhar um
ministério.
Bolsonaro, no poder, transformou-se no genocida que ele prometia ser já durante sua trajetória como deputado, inútil para a sociedade tanto quanto é como presidente, por total frieza, aspereza humana e total desleixo com a vida de quem não é de sua família.
Bolsonaro transformou a pandemia no Brasil numa
bomba biológica que ele produziu contra a população com seu negacionismo
criminoso, matando, até aqui, mais de 173 mil brasileiros.
Do ponto de
vista econômico, desde o golpe com Temer e, depois, com Bolsonaro, os bancos
nunca lucraram tanto, sendo disparado os mais beneficiados financeiramente com
a instalação da Força-tarefa desse cangaço curitibano.
A incontável
quantidade de dinheiro que a Petrobras teve que pagar de indenização aos
americanos, os mesmos que, agora, pagarão a Moro, em dinheiro vivo, por seus
serviços sujos em prol dos EUA, também está entre os benefícios financeiros que
a Lava Jato, Moro e procuradores produziram contra o país.
Isso, depois de Moro e, principalmente Dallagnol, rechearem os bolsos com volumosas quantias não declaradas à sociedade, com palestras, a maioria paga pelo sistema financeiro, enquanto, do outro lado, explodiu um número de moradores de rua Brasil afora.
O país voltou ao mapa da fome, assim como houve um aumento
importante da mortalidade infantil em decorrência da fome, mortalidade que
havia sido erradicada pelos governos Lula e Dilma.
Mas a coisa
não para aí. Com a quebradeira provocada por esse filão de aspectos aqui
citados e tantos outros que só não citamos para que esse texto não se
transforme em uma bíblia, os grandes abutres internacionais do sistema
financeiro estão comprando na liquidação empresas brasileiras que se encontram
na bacia das almas, e são muitas, milhares, o que, consequentemente produzirá
ainda mais desemprego no país.
Moro que, segundo Mainardi, seu assessor de comunicação, vai para Washington trabalhar na empresa Alvarez & Marsal, consultoria que administra os escombros da Odebrecht, receber uma bolada como capanga de milícia que é, não desistiu de se candidatar à presidência da República.
Ou seja, o cínico ainda tem a pachorra
de querer posar de herói em carro aberto sobre os escombros de um país arrasado
pela Lava Jato com os aplausos calorosos de Cármen Lúcia, Fachin, Barroso e
Fux.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Carol
Proner: Sergio Moro É Sinônimo De Traição Nacional
Celeste Silveira 1 de dezembro de
2020
Ainda sob impacto das eleições municipais, quando o país busca decifrar o mapa das forças políticas pós segundo turno, um personagem surpreender uma vez mais pela capacidade de se reinventar e escapar dos crimes que cometeu contra país.
Não falo do filho do Presidente ou mesmo dele próprio, mas do ex-juiz, do ex-ministro, agora advogado e consultor jurídico da própria empresa que ajudou a destruir.
Sérgio Moro escandaliza novamente ao aparecer como consultor da
Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em gestão de empresa
e que atuará na recuperação judicial da Odebrecht.
Escandaliza para quem tem princípios, caráter. Mas, olhando o leque de opções do nefasto personagem, que sonhou com a Presidência da República, as saídas não eram tantas.
A querida esposa Rô, cultivada nos círculos do Graciosa Country Club, em Curitiba, depois de circular entre vips no eixo Rio-São-Paulo-BSB, agora sofre de enxaquecas e ataques de pânico.
E a carta na manga dos “States”, um
prêmio de consolação ou uma válvula de escape, já estava no horizonte do
excelentíssimo quando largou a carreira da magistratura. Esse efetivamente não
é o maior problema.
De um ponto
de vista jurídico-político, a indignação diante da conduta sem escrúpulos não
deve ser a única reação, mas sim o silêncio – das instituições, dos setores
nacionalistas, da imprensa, do Supremo Tribunal Federal – que paira diante dos
escombros provocados pela destruição da indústria da construção civil e da
cadeia de óleo e gás provocada pela Lava Jato.
O acobertamento ou a naturalização das ilegalidades cometidas por um punhado de procuradores que favoreceram os acordos de cooperação em matéria penal entre órgãos (públicos e privados) de outro país, por meio de relações obscuras e ilegais.
Interesses que vêm sendo desvendados como imperialistas, para ir direto ao ponto. E um juiz que, como até capivaras do Lago Paranoá ou do Parque Barigui, na “República”, sabem, foi absolutamente parcial nos processos nos quais atuou, em especial contra o ex-Presidente Lula e o partido dos trabalhadores.
Foi um agente. E esta constatação se alinha com o recente
convite para ser consultor da empresa que administra os escombros, corroborando
com o que todo mundo já sabe e que foi brilhantemente exposto no “Livro das
Suspeições”, organizado por juristas do Grupo Prerrogativas.
*Carol
Proner/DCM
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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