URGENTE: Caros
leitores do blog
boa noite para todos.
Quero comunicar
a todos que o Facebook me bloqueou e proibiu minhas postagens dizendo que é spam,
que eles mudarão a política de privacidades, se eu continuar postando eles vão
fechar minha página, eu sei que tudo isso é por causa das eleições que está bem
próxima.
Então resolvi
continuar postando, mas de um modo diferente, não vou colocar imagens (fotos)
das pessoas citadas na noticia, vou colocar outra imagem que não tem nada a ver é só para poder
compartilhar com vocês o título também vou mudar, vocês já conhecem o blog vai
dá tudo certo.
MPF Cobra R$
15 Milhões Por Falas ‘Misóginas’ De Bolsonaro
Celeste Silveira 10 de agosto de
2020
Imagem do Google
O MPF (Ministério Público Federal) ajuizou ação civil pública contra o presidente Jair Bolsonaro e ministros por considerar que estes tiveram “postura estatal inadequada” no tratamento de assuntos relativos às mulheres.
A ação ( íntegra-2MB)
foi protocolada por Pedro Antonio de Oliveira Machado, procurador da República,
e Lisiane Braecher, procuradora Regional dos Direitos do Cidadão.
Segundo
eles, desde o início da atual gestão, integrantes da cúpula do governo
Bolsonaro deram declarações e foram responsáveis por atos administrativos que
revelam 1 viés preconceituoso e discriminatório contra o público feminino,
reforçando estigmas e estimulando a violência.
As falas, segundo o MPF, configuram abuso da liberdade de expressão.
As falas, segundo o MPF, configuram abuso da liberdade de expressão.
Na ação, os procuradores
pedem à Justiça Federal o bloqueio imediato de pelo menos R$ 10 milhões no
orçamento federal e que obrigue União a usar este recurso para promover
campanhas de conscientização sobre os direitos das mulheres com veiculação em 1
período de 1 ano.
Os conteúdos deverão expor os dados sobre a desigualdade de gênero no Brasil e a vulnerabilidade das mulheres à violência, além de reforçar informações sobre os direitos que elas têm ao atendimento nas áreas de saúde, segurança e assistência social.
O objetivo seria o de reparar danos sociais e morais coletivos causados pelas atitudes de Bolsonaro e seus ministros.
Os conteúdos deverão expor os dados sobre a desigualdade de gênero no Brasil e a vulnerabilidade das mulheres à violência, além de reforçar informações sobre os direitos que elas têm ao atendimento nas áreas de saúde, segurança e assistência social.
O objetivo seria o de reparar danos sociais e morais coletivos causados pelas atitudes de Bolsonaro e seus ministros.
O MPF ainda
solicita que a União seja condenada ao pagamento de R$ 5 milhões ao Fundo de
Direitos Difusos, a título de indenização por danos sociais e morais coletivos.
“É desolador
que mensagens e pronunciamentos de Ministros do Poder Executivo Federal, que
com absoluta falta de sensibilidade, minimizem o grave problema da violência
contra a mulher e reforcem, com potencial de perpetuar ou de dificultar
sobremaneira o combate ao preconceito contra as vítimas mulheres,
mensagens que partindo de autoridades do topo da administração pública federal, impõem inegáveis danos morais coletivos e danos sociais”, afirmam no documento.
mensagens que partindo de autoridades do topo da administração pública federal, impõem inegáveis danos morais coletivos e danos sociais”, afirmam no documento.
Segundo
Pedro Antonio de Oliveira Machado e por Lisiane Braecher, são muitos os
episódios em que o presidente se dirigiu a mulheres de maneira desrespeitosa ou
fez insinuações misóginas.
Eles citam o caso de insulto feito à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S.Paulo, em fevereiro de 2019.
Na ocasião, Bolsonaro fez uma insinuação com conotação sexual ao dizer que a jornalista “queria dar o furo” –entre repórteres, o jargão “dar 1 furo” significa publicar uma informação antes dos concorrentes.
Eles citam o caso de insulto feito à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S.Paulo, em fevereiro de 2019.
Na ocasião, Bolsonaro fez uma insinuação com conotação sexual ao dizer que a jornalista “queria dar o furo” –entre repórteres, o jargão “dar 1 furo” significa publicar uma informação antes dos concorrentes.
Os
procuradores também recordam quando, em abril de 2019, o presidente, na
tentativa de refutar que o Brasil seria lugar do que chamou de “turismo gay”,
falou: “Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”.
O MPF cita ainda quando, em 6 de julho, Bolsonaro referiu-se ao país como “uma virgem que todo tarado de fora quer”.
O MPF cita ainda quando, em 6 de julho, Bolsonaro referiu-se ao país como “uma virgem que todo tarado de fora quer”.
Além das
declarações de Bolsonaro, os procuradores afirmam que “o descaso do presidente”
em relação às mulheres também é evidenciado em ações do governo que vêm
dificultando o cumprimento dos direitos femininos.
A exemplo, eles citam a revogação de uma nota técnica do setor de Coordenação da Saúde da Mulher, vinculado ao Ministério da Saúde, em junho, assim como a exoneração dos servidores que a assinaram.
O texto recomendava a continuidade de ações de assistência durante a pandemia, como o acesso a métodos contraceptivos e a realização de abortos em casos previstos na legislação.
“No que depender de mim, não terá aborto”, afirmou o presidente ao justificar a decisão.
A exemplo, eles citam a revogação de uma nota técnica do setor de Coordenação da Saúde da Mulher, vinculado ao Ministério da Saúde, em junho, assim como a exoneração dos servidores que a assinaram.
O texto recomendava a continuidade de ações de assistência durante a pandemia, como o acesso a métodos contraceptivos e a realização de abortos em casos previstos na legislação.
“No que depender de mim, não terá aborto”, afirmou o presidente ao justificar a decisão.
Em relação
aos ministros, os procuradores citam quando, em setembro de 2019, o ministro da
Economia, Paulo Guedes, endossou os ataques que Bolsonaro havia proferido
contra a mulher do presidente francês Emmanuel Macron, Brigitte Macron, ao
chamá-la de “feia”.
Também
mencionam quando o chanceler Ernesto Araújo afirmou que críticas e denúncias
referentes a abusos sexuais teriam fundo ideológico, em audiência na Câmara dos
Deputados em agosto de 2019.
Além disso,
citam declarações da ministra Damares Alves (Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos).
Em abril do ano passado, em evento na Câmara dos Deputados, a ministra disse que os homens são superiores nas relações matrimoniais e atribuiu esse entendimento à religião.
“A mulher deve ser submissa. Dentro da doutrina cristã, sim. Dentro da doutrina cristã, lá dentro da Igreja, nós entendemos que um casamento entre homem e mulher, o homem é o líder do casamento”, afirmou.
Em abril do ano passado, em evento na Câmara dos Deputados, a ministra disse que os homens são superiores nas relações matrimoniais e atribuiu esse entendimento à religião.
“A mulher deve ser submissa. Dentro da doutrina cristã, sim. Dentro da doutrina cristã, lá dentro da Igreja, nós entendemos que um casamento entre homem e mulher, o homem é o líder do casamento”, afirmou.
Abaixo uma
imagem divulgada pelo MPF com falas do presidente e de ministros consideradas
misóginas pelos procuradores:
“Este padrão
presente em tais pronunciamentos, assim como outras declarações veiculam
estereótipos que reforçam abusivamente a discriminação e o preconceito, que
estigmatizam as mulheres.
Causam danos morais coletivos e danos sociais, pois atingem todas as mulheres, impactando negativamente o exercício da missão constitucional (que é indeclinável no agir dos dirigentes estatais) de modificar esse quadro de desigualdade social e de discriminação, através da promoção da cidadania e da dignidade humana”, argumentam os procuradores na ação
Causam danos morais coletivos e danos sociais, pois atingem todas as mulheres, impactando negativamente o exercício da missão constitucional (que é indeclinável no agir dos dirigentes estatais) de modificar esse quadro de desigualdade social e de discriminação, através da promoção da cidadania e da dignidade humana”, argumentam os procuradores na ação
*Sabrina
Freire/Poder 360
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