Para Moro, A
Batalha Política Contra Lula Já Está Perdida
30/08/2020
Para Moro, A
Batalha Política Contra Lula Já Está Perdida
Celeste Silveira 30 de agosto de
2020
Estava
escrito nas estrelas, sem a armadura medieval que a toga lhe proporcionava,
Moro seria um rato careca.
Seu tamanho diminuiria na altura e dimensão de seu
caráter.
Para piorar,
a vitória momentânea de Dallagnol no CNMP, por prescrição, expondo a hipocrisia
dos “heróis da Lava Jato”, foi um tiro que saiu pela culatra direto na testa de
Moro, com uma exatidão matemática impressionante, tanto que, assim que os
conselheiros livraram a cara de Dallagnol, o oráculo do supremo juiz da
operação foi apedrejado, espinafrado no twitter, assim como o de Dallagnol.
Mas não para
aí, a declaração de Fachin e, agora, até a declaração oportunista de Witzel
dizendo que Moro foi parcial com Lula, mostram que no campo político dentro da
sociedade
o jeca de Curitiba está levando um sacode de Lula.
O Batman se
transformou em um morcego qualquer, não tem mais o judiciário que lhe servia de
batmóvel e, no tete-a-tete, tendo que enfrentar Lula com a bola dominada, o
passeio seria fatal.
A questão
nem é mais se Lula poderá ou não ser candidato em 2022 com o judiciário lhe
devolvendo os direitos políticos, mas a conclusão que aquele esquartejamento
monstruoso, digno de filmes de terror que a Globo, em parceria com Moro e sua
Lava jato, quiseram promover contra Lula, deu ruim.
Ao contrário
do que se vê por aí, enquanto o sujeito que está envolvido em mutretas, chora,
passa mal, Lula foi para o enfrentamento, entregou-se à justiça sem hesitação,
de cabeça erguida, o que fez dele um gigante ainda maior do que já era, porque
empregou a mesma energia que tirou 40 milhões de pobres da miséria para
defender a sua honra, coisa que Moro nunca soube e jamais saberá o que é.
Por isso a
sociedade como um todo cada dia mais engrossa a caminhada de Lula por justiça,
enquanto vê Moro como um juiz corrupto e ladrão, como sentenciou de forma
definitiva, o grande deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
O Fim Da Era
Da Isenção
Celeste Silveira 30 de agosto de
2020
Durante todo
esse tempo em que a “história” foi escrita pela mídia em que muitos
aventureiros de má fé, claro, mergulharam de cabeça nas infames matérias de
ataque de ódio a Lula e Dilma, uma outra parcela se atreveu a denunciar a mão
do mercado por trás dos barões da mídia, tendo na vigorosa militância petista o
ponto de maior resistência.
Em meio a
isso, um grupo detentor de uma suposta isenção, omitiu-se por não entender
exatamente o que estava acontecendo diante de um verdadeiro bombardeio diário
que unia judiciário, Globo e congêneres, através da farsa do mensalão e,
depois, da Lava Jato.
À medida em que
os símbolos heroicos, forjados pela mídia através de uma informação confusa
para ser confusamente compreendida, foram perdendo cor, brilho e, por outro
lado, uma linha técnica da justiça passou a adotar um tom acima contra o que
estava por trás daquela orquestração, parte da sociedade começou a participar
do debate e questionar as lacunas que uma farsa, naturalmente, deixa.
Daí em
diante, a tendência dessa parcela que se mostrava isenta, foi a de optar por um
lado, principalmente durante a pandemia.
Esse lado foi determinante, porque
partiu do confronto que Bolsonaro resolveu fazer contra a ciência, em nome dos
interesses do mercado, sempre ele.
Ali ficou
estabelecido um divisor de águas e caiu por terra a famosa escolha difícil da
jornalista Vera Magalhães em editorial do Estadão que, sorrateiramente,
colocava Bolsonaro alguns degraus acima de Haddad, mesmo diante do histórico
monstruoso que o genocida trazia em sua folha corrida.
Vera
Magalhães paga e pagará caro o resto de sua vida por aquela insanidade,
provavelmente encomendada pelo dono do jornalão.
E se uma coisa puxa a outra, e
Bolsonaro já era considerado inimigo da sociedade por uma parcela que, antes,
se colocava como isenta, foi só juntar os fios do próprio raciocínio.
Daí que
dentro dessa lógica começa-se a fazer uma avaliação do que orbita em torno de
Bolsonaro. E o primeiro nome que vem é o de Moro. Nesse momento esse grupo já
entende que Moro não presta, pois do contrário, não teria ido para o governo
Bolsonaro.
Para
entender que, se Moro não presta e, portanto, foi capaz de condenar e prender
Lula sem provas para eleger Bolsonaro e garantir o seu ministério, foi um
passo.
E o restante do novelo foi se desenrolando num público que era isento,
mas que também era pensante.
Então, a
conclusão de que Lula, assim como Dilma, foram vítimas de uma trama que
envolveu Aécio, Cunha, Jucá, Moro, Temer, entre outros personagens que nos
capítulos seguintes do golpe em Dilma foram desmascarados por corrupção e, em
seguida da prisão de Lula descobriu-se que a Lava Jato tentou tungar R$ 2,5
bilhões da Petrobras,
somado ao vigoroso trabalhado do Intercept, que mostrou
os intestinos podres da Força-tarefa de Curitiba em tabelinha com o juiz do
caso, a coisa ganhou outro tempero que, como tudo, ganhou outro sabor a partir
de um determinado tempo.
A partir de
então, não se viu convulsões porque a pandemia impediu qualquer tipo de
manifestação nas ruas contra não só Bolsonaro, mas o que foi armado para
colocá-lo no poder, o que não impediu de trazer como resultado um bloco, mesmo
fragmentado, de pessoas que estavam apenas assistindo a tudo isso para uma
posição extremamente ativa contra o pardieiro em que foi transformado o país
depois de toda essa trama.
A tendência
é que esse movimento cresça cada vez mais, ganhando não só robustez, mas
intensidade.
Já o outro lado, que se nutriu da sabotagem da democracia
patrocinada pelo grande capital, está cada dia mais encolhida vivendo de frases
ainda mais curtas, tendo como referência gente imunda, como Augusto Nunes, Alexandre
Garcia e outras xepas do jornalismo de esgoto que vêm o bolo da direita solar.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
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