Promotora
que desmentiu porteiro é bolsonarista assumida
A promotora
Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro
(MPRJ), que participou de entrevista coletiva sobre o caso Marielle Franco na
quarta-feira 30/X, é bolsonarista assumida e fez campanha pela eleição de Jair
Bolsonaro à Presidência da República em 2018.
Ontem, o MP
sustentou que era falso o depoimento do porteiro que associou o nome de
Bolsonaro ao de um acusado de participação na morte de Marielle.
Foi, a
propósito, a primeira vez que Carmen Eliza participou de uma coletiva de
imprensa sobre o caso Marielle.
O jornalista Leandro Demori,
editor do Intercept Brasil, mostrou pelo Twitter a militância da promotora:
Essa é Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do caso Marielle Franco no MPRJ.
Ele publicou
também outras imagens da promotora, retiradas de seu perfil (privado) no
Instagram.
“Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela
lista de conquistas, como se fosse uma vitória…”,
diz trecho de uma publicação
de Carmen Eliza em 1º de janeiro deste ano, durante a posse de Bolsonaro como
presidente.
Aqui, com o
deputado que fez o gesto sociopata de quebrar a placa com o nome da Marielle.
CONTINUA
MP-RJ
ignorou eventual adulteração em sistema de gravação em portaria de Bolsonaro
4 hours ago Denúncias
31/10/2019
Reprodução: TV Globo
A perícia
feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro nas gravações da portaria do
condomínio do presidente Jair Bolsonaro não avaliou a possibilidade de algum
arquivo ter sido apagado ou renomeado antes de entregue às autoridades, aponta
documento apresentado à Justiça.
Foi com base
nessa análise que a Promotoria classificou como falsa a menção ao presidente
feita pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra.
As promotoras envolvidas
no caso afirmam que foi o policial militar aposentado Ronnie Lessa, acusado de
matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), quem autorizou a entrada de Élcio
Queiroz, ex-policial militar também envolvido no crime.
(…)
Ponto importante:
A mulher de Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, teve acesso ao caderno da portaria do condomínio em janeiro —quase 10 meses antes de os investigadores terem acesso ao material. Ela mandou uma foto da página para o suspeito. www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/…
A mulher de Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, teve acesso ao caderno da portaria do condomínio em janeiro —quase 10 meses antes de os investigadores terem acesso ao material. Ela mandou uma foto da página para o suspeito. www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/…
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