Crueldade E
Terror Comandados Por Moro No Pará Confirmam O Que Disse Gilmar: “Moro Usou
Métodos De Tortura Para Forçar Delações”
Celeste Silveira 8 de outubro de
2019
As notícias
que chegam do Pará são aterrorizantes e criam uma dúvida sobre quem é pior,
mais cruel e mais perigoso na sua irracionalidade, se Moro ou Bolsonaro.
O que se
configura nos presídios do Pará é a própria caracterização configurada das
torturas da ditadura militar.
Os métodos, as formas, ignorando qualquer direito
dos presos podem são um sinal claro das razões que estavam sob o
desconhecimento da sociedade revelados por Gilmar Mendes como metodologia que
Moro, na Lava Jato, usou para induzir, à força, a entregar seus alvos, como foi
feito com Lula na delação, depois de um longo período na prisão, de Léo
Pinheiro, ex-diretor da OAS.
Esses fatos
trágicos que ocorrem nos presídios do Pará, que estão sendo denunciados pela
imprensa em geral, dão a dimensão do caráter nenhum de Sergio Moro, do canalha
que sempre foi imantado como herói pela Rede Globo.
Essa
descoberta seria fatal. Ninguém que seja tão ou mais ordinário quanto
Bolsonaro, que homenageia torturadores e milicianos, aceitaria ser Ministro da
Justiça se não fosse tão ou mais perverso que o presidente de um governo a quem
Moro serve.
Nada é por
acaso, ninguém está nisso de graça.
O padrinho político de Wilson Witzel é
Marcelo Bretas, da Lava Jato carioca e Moro é Ministro da Justiça de Bolsonaro.
Por aí, vê-se que esses mundos estão interligados e se interfecundando em suas
práticas fascistas, o que mostra que a Lava Jato comete crimes para,
supostamente, combater crimes, o que também disse Gilmar Mendes nesta
segunda-feira (07) no Roda Viva.
E não é isso
que faz a milícia na hora de vender “proteção” para a sociedade?
E não foram os
milicianos que apoiaram a candidatura de Bolsonaro e Witzel? E os dois não
estão até o pescoço envolvidos com essa turma?
Pois é, o
fascismo é um pacote e Moro mostrou, nos presídios do Pará, uma face desse
embrulho.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
CONTINUA
Urgente!
Agentes, Enviados Por Moro Para Os Presídios Do Pará, Estão Barbarizando Os
Detentos
Celeste Silveira 8 de outubro de
2019
MPF diz que
presidiários estão sofrendo torturas generalizadas no Pará
“Agentes
enviados por Moro para os presídios do Pará, estão torturando detentos com
violação anal, pregos nos pés, urina de rato, mandando mulheres sentarem nuas
em formigueiros e “tocando” visitantes, aponta denúncia do MPF.”
O Ministério
Público Federal (MPF) acredita que a força-tarefa autorizada pelo Ministério da
Justiça (MJ) nos presídios do Pará praticou atos generalizados de tortura
contra homens e mulheres.
Entre os
relatos ouvidos pelos procuradores estão episódios de violência física, que
incluem perfuração com pregos e penetração anal forçada.
Como
consequência das investigações, o comandante da força-tarefa, Maycon Cesar
Rottava, foi afastado da operação por improbidade administrativa no dia 2 deste
mês.
Na denúncia
contra Maycon , protocolada pelo MPF em 27 de setembro, o Ministério Público
afirma que vem “recebendo uma série de denúncias rumo a tortura ou, no mínimo,
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”.
O sistema
penitenciário do Pará está sob intervenção federal desde 30 de julho, quando o
governador Helder Barbalho (MDB) solicitou ao Ministério da Justiça auxílio na
manutenção das prisões.
No documento
do MPF, mães, companheiras de presos, presos soltos recentemente, membros do
Conselho Penitenciário e membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmam
ter presenciado uma “série de desconformidades” nos presídios.
Além dos
depoimentos, há também imagens e vídeos sobre os supostos atos de tortura.
De acordo
com os relatos, os presos estariam sofrendo violência física e moral, com
processos de humilhação e demonstrações excessivas de poder e controle.
“Estão
apanhando e sendo atingidos por balas de borracha e spray de pimenta, de modo
constante, frequente e injustificado, mesmo após muitos dias da intervenção, e
sem prévia indisciplina dos presos”, afirma.
Há também
relatos sobre a más condições que os presos estão submetidos.
De acordo com as
pessoas escutadas, os detentos não estão recebendo assistência à saúde,
alimentação adequada e estão vivendo”sem condições mínimas de salubridade e
higiene, com ratos, superlotação em nível de desmaio e sufocamento, dormindo no
chão”.
Além disso,
os presos estariam incomunicáveis e não estariam recebendo quantidades
suficientes de material de higiene pessoal.
“São obrigados a ficar pelados ou
somente de cueca, descalços, molhados, e alguns não podendo sair do lugar sob
pena de violência, sujos pelas necessidades fisiológicas”, diz.
Em um dos
relatos anexados na denúncia, uma representante da OAB afirma que, no dia em
que foram transferidos, os presos ficaram dez horas despidos sentados no chão
com a mão na cabeça sem poder baixar.
“Eles não se
alimentam direito, eles não têm um desodorante, não têm um sabonete, não tem
nada de higiene, eles fazem as necessidades deles e se lavam só com água, e
vestem a mesma roupa há 30 dias;
no dia em que eles foram transferidos, eles
ficaram dez horas todos nus no pátio, durante dez horas sentados no chão, nus,
algemados, algemados não, com a cabeça, com a mão na cabeça sem poder baixar,
no pátio, até serem remanejado pras celas”, diz.
“Eles já se
encontram pagando castigo e não é necessário humilhações, agressões verbais e
físicas”, desabafa a esposa de um detento em carta enviada ao MPF.
“Eles encontram-se
dentro do cárcere, machucados, molhados, nus, sem se alimentar, com sede, estão
sem colchões, dormindo nas pedras, e alguns no chão, correndo risco de pegar
tuberculose e para piorar estão vivendo com os ratos”, desabafa a mulher.
“Como eles querem
que os presos se ressocializem dessa maneira?”, questiona outra esposa
indignada com a situação.
Em outra
parte da denuncia, deixa a entender que os agentes estão encostando de modo
abusivo nas mulheres que visitam os detentos.
“Torturas, agressões, mulheres
estão sendo ‘tocadas’ na revista”. Este depoimento afirma também que muitos
gritos são ouvidos no local.
O material
do MPF aponta ainda que os detentos estão proibidos até mesmo de rezar e orar.
Entre os
relatos das agressões sofridas na ala feminina, destacam-se: o de detenta que
teria, ao menos temporariamente, perdido a visão, em razão de uso abusivo de
spray de pimenta; outra que teria abortado, em razão dos golpes recebidos;
colocação das detentas em formigueiro, locais com fezes de ratos e sob o chão
molhado; permanência de significativo período com apenas roupas íntimas e sem
receber itens de higiene pessoal; e negativa de autorização para irem ao
banheiro, tendo de fazer suas necessidades fisiológicas no local onde se
encontravam.
O Ministério
da Justiça a Segurança Pública afirmou que estas detentas estão mentindo e em
nota afirmou que, “64 presas do Centro de Recuperação Feminino (CRF), indicadas
por membros do Conselho Penitenciário, e 8 do Complexo Penitenciário de Santa
Izabel, indicados pelo Mecanismo Nacional de Combate a Tortura, foram
submetidos à perícia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
Constatou-se a inexistência de sinais de tortura ou de maus tratos”.
Mesmo diante
dos vídeos, fotos e relatos de autoridades do MPF, presos, funcionários e
parentes das vítimas, o ministério chefiado por Sergio Moro,
através do
Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), solicitou à AGU que providencie os
meios jurídicos necessários para a revisão da decisão judicial que afastou o comandante
da força-tarefa, acusada dos crimes, além de negar todos os atos.
*Por Victor
Farias e Erick Mota – Congresso em Foco
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