Tweets de
“Hacker” partiram de Brasília
Acaba de
surgir mais um indício de que a história do “hacker de Araraquara” pode ter
sido forjada para atacar a Vaza Jato,
que expôs diálogos impróprios de Sérgio
Moro (Justiça) e Deltan Dallagnol; os tweets de Walter Delgatti Netto, o
‘Vermelho”, apresentado como “hacker” pela Polícia Federal, foram postados de
Brasília (DF) e não de Araraquara (SP)
247 – Acaba
de surgir mais um indício de que a história do “hacker de Araraquara” pode ter
sido forjada para atacar a Vaza Jato, que expôs diálogos impróprios do ministro
da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do procurador da Operação Lava
Jato Deltan Dallagnol.
Os tweets de Walter Delgatti Netto, o ‘Vermelho”, apresentado
como “hacker” pela Polícia Federal, foram postados de Brasília e não de
Araraquara (SP).
O hacker
estaria fisicamente em Brasília quando fez os posts.
Apenas o Twitter poderá
confirmar tal possibilidade.
A postagem pode também ter sido feita por outra
pessoa da quadrilha.
Subordinada
a Moro, a PF prendeu “hackers” suspeitos de invadir o celular dele, após a
divulgação da troca de mensagens entre ele e procuradores da Lava Jato pelo The
Intercept Brasil.
O site vem revelando que Moro extrapolou suas funções quando
era juiz da Lava Jato.
O ex-magistrado
chegou a negociar acordos de delação premiada, recomendou acréscimo de
informações na produção de provas contra um réu, questionou a capacidade de uma
procuradora em interrogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sugeriu
inversão da ordem das fases da operação.
Segundo uma
das reportagens, procuradores reclamaram duramente do ex-juiz: “Moro viola
sempre o sistema acusatório”.
CONTINUA
“Hacker” estava
inativo no twitter desde 2011 e voltou em maio de 2019 postando a favor do PT
A cronologia
dos fatos e o perfil do hacker apresentado pela PF dão margem, no mínimo, há
muitas dúvidas. Poderia ter sido fabricado um hacker? Delgatti teria aceitado
cumprir uma missão? Qual o envolvimento dos outros suspeitos?
A história
do hacker de Araraquara está a cada minuto que passa mais estranha. J
á se pode
afirmar que há indícios de que esta história pode ter sido fabricada para
salvar o ministro Sérgio Moro e o procurador Dallagnol da Vaza Jato. Pode ter
sido uma operação de aloprados. Pode. Mas não seremos levianos de afirmar isto
aqui.
De qualquer maneira, se o leitor seguir até o final deste texto verá que
há questões que precisam ser muito melhor explicadas.
Fórum foi o
primeiro veículo nacional a publicar reportagem sobre a operação da PF em
Araraquara. Não por méritos próprios, mas porque um amigo nos passou no exato
momento que foi publicada a reportagem do A Cidade On, veículo ligado à CBN. O
jornalista Cláudio Dias tratava da operação da PF na cidade e relatava que o
caso guardava relação com o suposto hackeamento do celular do ministro Sérgio
Moro.
O apelido de
um dos suspeitos e que havia sido preso era curioso, Vermelho. Nos grupos de
whatsapp de Araraquara os militantes políticos especulavam se poderia ser um
ex-filiado ao PT e que hoje milita no PSoL. Era o Vermelho que a cidade
conhecia.
Depois de
alguns minutos descobriu-se que não. O tal Vermelho era Walter Delgatti Neto.
Um rapaz que não tinha militância política pública.
Mas ruivo, ou seja,
vermelho.
Delgatti não
tinha perfil de hacker. Sua biografia, porém, não é das mais nobres.
Ele tem 30
anos e pode se dizer que já é um estelionatariozinho com alguma experiência.
Em
2015, foi preso em flagrante e denunciado por portar remédios de uso controlado
e receitas em nome de pacientes. Na mesma acusação teria falsificado
documentos, entre eles carteira falsa do curso de medicina da USP.
Em 2014,
Delgatti teria se passado por ‘André’ ao alugar um imóvel. O apartamento estava
mobiliado e ele teria contratado um serviço de mudança para roubar geladeira,
sofá, mesas, cadeiras, e uma TV de 50 polegadas.
Um típico
ladrão de galinhas.
Mas o que
mais nos interessa nesta história toda é que Delgatti, o tal Vermelho, era
filiado ao DEM, mas ressurge no Twitter no dia 27 de maio deste ano.
Aproximadamente dez dias antes da primeira matéria do The Intercept, que deu
início a Vaza Jato, no domingo, 9 de junho.
E voltou ao
twitter totalmente Lula Livre, retuitando matérias do 247, DCM, Fórum, Carta
Capital, The Intercept e de políticos como Paulo Pimenta e Margarida Salomão,
ambos do PT.
Mais do que
isso, atacando O Antagonista. Mandando avisar ao jornalista Cláudio Dantas que
a casa dele havia caído.
Talvez um dos seus posts mais batom na cueca tenha
sido este.
A volta de
Delgatti ao Twitter se dá depois de um longo interregno. O último post dele,
antes do famoso “voltei” em 27 de maio, foi em 4 de agosto de 2011, há exatos 8
anos.
Naquela
época ele só falava bobagens. Coisas como “dormir é para os fracos”.
Mas não é
que antes de todo mundo o Antagonista descobriu essa nova face de Delgatti, de
um lulo-petista que lê e retuita a mídia alternativa.
E fez uma matéria na
noite de ontem utilizando este elemento como a prova cabal de que ele seria o
hacker que invadiu os celulares de Moro e Dallagnol.
Ontem mesmo a Fórum já
publicou uma nota tratando desta forçação de barra.
Veja também:
Estadão já relaciona ação de supostos hackers de Araraquara a Glenn Greenwald
Hoje, no Fórum Onze e Meia abordei o assunto, afirmando, entre outras coisas,
que não haveria lógica na tese de que a fonte do The Intercpet estava fora das
redes, mas volta após passar o material que havia hackeado a um veículo de
informação.
Ao
contrário, a pessoa que porventura tivesse feito isso, tomaria cuidados para
não ficar exposta.
Esta era a
minha tese. E continua sendo.
Quem
trabalha com segurança da informação ou investigação na internet não usa nem
smartphone.
Além disso, costuma não ter perfil no Facebook, Twitter ou qualquer
outra rede. Em geral, são pessoas que se escondem, se protegem.
Mas o hacker
de Araraquara. Ou melhor, o hacker com r. O Racker de porrrrta, porrrtão,
porrrrteira. Essse hacher teria, supostamente, feito exatamente tudo ao
contrário.
Depois do
Fórum Onze e Meia dei um Google para ver em que dia o ministro Sérgio Moro
anunciou que seu celular havia sido invadido.
Foi no dia 4 de junho. Cindo dias
antes da reportagem do The Intercept. E meia dúzia de dias depois do suposta
hacker ter dito “voltei” no Twitter.
Dei uma nova
busca no nome de Delgatti no Twitter e cai na thread do perfil “_dani_era.
A tese
dela é muito próxima a minha.
Mas ela foi mais ninja do que eu e achou uma
conta de Delgatti no Instagram.
Uma conta fechada. Mas, cuja frase de
apresentação é uma tiração de sarro contra a ex-presidenta Dilma.
“Não acho que
quem ganhar ou quem perder; nem quem ganhar ou perder, vai ganhar ou perder.
VAI TODO MUNDO PERDER”, Roussef, D.
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