NÚCLEO
MILITAR QUER METADE DOS CARGOS NA TRANSIÇÃO TEMER-BOLSONARO
Por Portal
Click Política Em 30 out, 2018
A transição
do governo Temer para o governo Bolsonaro terá forte presença militar.
O grupo
que se aglutina em torno dos generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira – que
já chamado de “grupo de Brasília” – submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado
Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da transição.
O número equivale à metade
da equipe de transição do novo governo.
O grupo formado pelo militares foi um
dos pilares da campanha que elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em
áreas como saúde e infraestrutura.
Se tiverem sucesso nas indicações, os
militares darão um passo importante para terem protagonismo e serem hegemônicos
no governo do ex-capitão
A outra ala
das nomeações para a equipe de transição ficará a cargo da equipe econômica da
campanha, capitaneada pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
O general
Augusto Heleno já foi anunciado como futuro ministro da Defesa por Bolsonaro,
enquanto o general Oswaldo Ferreira deverá ocupar alguma pasta na área de
infraestrutura.
O grupo
chefiado pelos militares tratará das transições em áreas estratégicas como
segurança, saúde infraestrutura, trabalho, meio ambiente, diplomacia, justiça e
defesa.
Os nomes que
circulam para liderar a transição por indicação dos militares são do professor
universitário Paulo Coutinho (para a área de ciência e tecnologia), do diretor
do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) Alexandre Ywata (para meio
ambiente), do consultor e coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Luiz Blumm
(para saúde e defesa) e do tenente-coronel dos Bombeiros Paulo Roberto (para a
educação).
A reportagem
do jornal O Estado de S. Paulo destaca que “embora longe do núcleo mais próximo
do candidato, o grupo formado pelo militares foi um dos pilares da campanha que
elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em áreas como infraestrutura.
A
ideia é que eles tomem pé da situação de cada ministério e comandem os grupos
temáticos que atuarão no centro de transição, montado no Centro Cultural Banco
do Brasil, em Brasília”.
E reitera a
presença de Onyx Lorenzoni como coordenador da transição:
“coordenador da
transição e já confirmado como futuro chefe da Casa Civil, Lorenzoni dará a
palavra final sobre a lista dos nomes que ocuparão os 50 cargos disponíveis
para a equipe de transição, com salários que variam de R$ 2 mil a R$ 16 mil”.
Da parte do
governo Temer, a matéria aponta Eliseu Padilha como o ‘cicerone’ e organizador
dos trabalhos que envolvem os ministros atuais:
“nesta segunda-feira, 29, em
entrevista no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,
disse que aguarda Lorenzoni para uma reunião nesta quarta-feira, 31, em
Brasília.
Ele afirmou que o CCBB está pronto para receber a equipe de
transição, assim que ela for indicada.
‘O espaço para a transição já está
perfeitamente instalado com móveis, computadores, recepção de prédio, segurança
da Polícia Federal’, disse.
Padilha não descartou a possibilidade de a Força
Nacional reforçar a segurança do prédio”.
CLICK
POLÍTICA com informações de brasil247
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