segunda-feira, 19 de abril de 2021

Instituto de General que ameaçou STF para prender Lula recebe verbas do governo Bolsonaro

 SUED E PROSPERIDADE

19/04/2021

Instituto de General que ameaçou STF para prender Lula recebe verbas do governo Bolsonaro

19/04/2021

O General Villas Boas, que na véspera do julgamento do ex-presidente Lula em 2018 no Supremo Tribunal Federal, chegou a ameaçar a Suprema Corte, tem convênio e recebe verbas do governo Bolsonaro, através de seu Instituto.

Ao que parece na política, nenhum apoio vem sem uma contrapartida, o critério torna-se real ao analisar fatos históricos e motivações.

A Folha de São Paulo traz em matéria dessa segunda-feira (19), que o Instituto do General Villas Boas,  tem convênios e recebe verbas do governo Bolsonaro. No começo do governo, chegou a ser nomeado para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.

Uma outra prova da proximidade entre Villas Boas e Bolsonaro se mostrou através de outro fator.

Na posse do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em janeiro de 2019, quando o presidente fez um elogio enigmático ao militar: “General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”.

A frase teria sido interpretada como o tuíte nas vésperas do julgamento do ex-presidente Lula no STF, que o levou a prisão em 2018 e permitiu eleger Jair Bolsonaro.

Na ocasião, Villas Bôas disse que o Exército estava “atento às suas missões institucionais” e que repudiava a impunidade. A mensagem foi lida como uma forma de pressão sobre a corte, que negou habeas corpus a Lula.

Posteriormente o General revelou em livro a pressão que o Alto Comando do Exército fez pela prisão de Lula.

O General através de seu Instituto, chamado Instituto General Villas Boas tem convênios com o governo Jair Bolsonaro.

De acordo com informações da Folha de São Paulo:

“Desde então, o IGVB tem se dedicado a acordos com órgãos ligados ao governo federal que envolvem apoio institucional e, em ao menos um caso, financiamento.

Um dos parceiros é a Fundação Habitacional do Exército, entidade que financia a compra de imóveis por militares e doou R$ 60 mil ao instituto.

Segundo a assessoria da fundação, o repasse foi feito em setembro de 2020 para projetos sem especificação. Ou seja, é um patrocínio para ser usado livremente pelo IGVB.”

                                   CONTINUA

CPI da Covid-19 pode quebrar sigilo de integrantes do governo Bolsonaro

19/04/2021

Mais um fantasma ronda o governo Bolsonaro e este fantasma é a CPI da Covid-19 que pode avançar sobre o sigilo de integrantes do governo. A comissão será instalada nessa quinta-feira (22), de acordo com o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 pretende quebrar o sigilo de algumas autoridades do governo Bolsonaro. A minuta do plano de trabalho da comissão prevê depoimentos de pelo menos 15 membros do Executivo Federal.

No documento, que lista as autoridades e os temas que serão tratados, a possibilidade de quebra de sigilo aparece em todos os tópicos de discussão, indicando que essa hipótese está no radar dos senadores. O plano teria sido elaborado pelo Senador Alessandro Vieira (Cidadania-RS) e precisa antes de tudo ser aprovado por outros integrantes da Comissão para ser instalada.

Pazuello na mira da CPI, leva militares ao centro da crise

 Os nomes principais que estão no foco da CPI são: Eduardo Pazuello (ex-Ministro da Saúde), Henrique Mandetta (Ex-Ministro da Saúde), Nelson Teich (Ex-Ministro da Saúde), o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga; o ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten; o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; e o ex-comandante do Exército, Edson Leal Pujol.

“Tem que focar em Saúde, para mim não tem nada a ver chamar Guedes”, disse o senador à jornalista Basília Rodrigues, da CNN.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/

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