quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Saída de dólares do país em 2019 é a maior soma dos últimos 38 anos


Saída de dólares do país em 2019 é a maior soma dos últimos 38 anos
09/01/2020


Mais de US$ 44 bilhões saíram do país, no último ano de 2019, quantia recorde a maior quantia dos últimos 38 anos. 

A quantia de saída de dólares, superou a entrada em mais de US$ 44 bilhões.  

As informações são de um relatório do Banco Central.

Os números da fuga de capitais do Brasil, foi divulgado pelo Banco Central, nessa quarta-feira (8).  De acordo com informações do BC, os investidores retiraram do Brasil, cerca de US$  62, 24 bilhões em 2019.

A fuga de capitais estrangeiros superou a entrada em US$ 44,5 bilhões.

Essa seria a maior fuga de divisas do país, desde 1982, ou seja cerca de 38 anos. 

Seria essa a tal retomada econômica que setores da grande mídia comercial fala?

Até então a maior saída de divisas, havia ocorrido em 1999 no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), um total de US$ 16,18 bilhões deixaram a economia brasileira naquele ano.
Gráfico do G1 que mostra a saída e entrada de dólares do Brasil, desde 1982. 

A saída de dólares do Brasil em 2019, supera e muito a saída em outros anos.

A entrada de dólares se dá quando investidores enviam dinheiro ao Brasil para pagar por compra de produtos brasileiros ou para realizar aplicações financeiras e investimentos em empresas, por exemplo.

Um verdadeiro recorde de saída de dólares e capitais confirmados pela reportagem do G1 dessa quinta-feira (9).

Sem contar que o governo Bolsonaro, usou mais de U$ 20 bilhões das reservas internacionais em apenas um ano de governo.

”Investidores retiraram US$ 62,244 bilhões da economia brasileira em 2019 por meio de transações financeiras. 

Somente da bolsa de valores, os investidores estrangeiros retiraram R$ 44,5 bilhões em 2019 – o maior volume de toda a série histórica divulgada pela B3, iniciada em 2004.” diz a reportagem do G1.

A saída do dólar da economia, contribuiu para a valorização da moeda norte-americana frente ao real brasileiro.


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CONTINUA

Retomada? Indústria desaba no governo Bolsonaro

09/01/2020


A produção industrial brasileira recuou cerca de 1,2% em novembro, informa o IBGE. 

Um percentual que aponta um cenário de recessão econômica, diferente do proferido pela grande mídia comercial, que fala em 
“retomada econômica”, depois da divulgação dos dados falsos do Natal, que foram corrigidos e mostrou-se queda, agora é a atividade industrial que está em baixa. 

A indústria e sua atividade tiveram retração.

Segundo informações da Reuters, a indústria brasileira teve queda no mês de novembro interrompendo “3 meses seguidos de alta”,  o resultado mais fraco para o período de quatro anos, informa a reportagem.

O recuo da indústria brasileira foi de 1,2% em novembro em relação a Outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tal retomada econômica que a mídia tanto fala parece não resistir aos fatos da realidade.

A queda de 1,2% anula em parte o crescimento de 2,2% entre agosto e outubro. 

Para os meses de novembro, a queda mais forte desde 2015, quando a indústria teve queda na atividade em 1,9%.

“A queda verificada em novembro eliminou uma parte importante do crescimento atingido nos meses anteriores”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo, em nota.
Produção industrial bem fraca (-1.2% MoM) em nov. A queda foi generalizada (gráfico⬇️), embora veículos pesou bastante. Nossa est. em tempo real de PIB 4º tri caiu de novo, p/ 0.58. Atividade mais "fraca" tem ajudado juros caírem nos últimos dias. Copom deve cortar em fevereiro.
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No acumulado do ano de 2019, a queda foi de 1,1%.

Resultados piores que a expectativa da pesquisa da Reuters com economistas.

A queda maior foi em bens de consumo duráveis em cerca de 2,4%, devido principalmente a queda de produção de automóveis.

A produção de bens intermediários caiu 1,5%, a de bens de capital teve queda de 1,3% e a de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 0,5%.

A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que o mercado vê recuo de 0,73% na produção industrial em 2019, com o Produto Interno Bruto avançando 1,17%.


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