Irmão de
Bolsonaro intermediou R$110 milhões em verbas públicas
23/01/2020
O irmão de
Jair Bolsonaro diz que não recebe nada para fazer o que faz, as prefeituras de
São Paulo, que receberam as verbas dizem que não pagam também o irmão do
presidente.
Ele já obteve mais de R$ 100 milhões em verbas federais, ele não
explica quem banca suas viagens e seu serviço.
O irmão do
presidente Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro que é comerciante e não tem cargo
público, atuou para liberação de mais de R$ 100 milhões para prefeituras do
estado de São Paulo.
Segundo
a reportagem
do jornal Folha de São Paulo, Renato Bolsonaro atuou para liberação de
verbas para ao menos 4 municípios do litoral de São Paulo e do Vale do Ribeira.
A região do
Vale do Ribeira é a região de origem de Bolsonaro.
Sem cargo
público, o comerciante participa da solenidade de anúncios de obras, assina
como testemunha contratos de liberação de verbas.
Contudo ele
não possui cargo público para fazer isso.
O irmão de
Bolsonaro também discursa e recebe agradecimentos de prefeitos por isso.
Ao todo, o
irmão de Bolsonaro atuou para liberação de mais de R$ 100 milhões para construção
de pontes, recapeamento asfáltico e outras obras.
Renato nega
que esteja sendo remunerado para isso e não fala quem custeia suas viagens pelo
estado de São Paulo.
A tarefa de
conseguir verbas é de um parlamentar, no entanto, pela condição de irmão do
presidente, Renato pode estar pavimentando uma provável candidatura.
Segundo as
informações da Folha, a cidade de pouco mais de 20 mil habitantes de Renato tem
recebido a visita de altos funcionários do governo federal.
A um jornal,
Renato falou que ajuda quem quer acesso ao irmão, o presidente Jair Bolsonaro.
Um
especialista em direito do Estado, consultado pela Folha de São Paulo, afirmou
que se o irmão do presidente não for remunerado para isso, não há problema
algum em fazer o que faz.
O diretor da
Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Floriano Peixoto de Azevedo
Marques Neto, declarou a reportagem que existe “um problema político” na ação
de Renato:
“Ele está postulando verba no lugar de um agente público.
A princípio,
este é um trabalho que deveria ser feito por um parlamentar”.
Renato, irmão
de Bolsonaro já foi acusado de ser funcionário fantasma em gabinete, foi
exonerado após denúncias na mídia.
Recebia um
total de R$ 17 mil mensais.
Qual seria o
objetivo de Renato? Não dá para saber, mas a primeira vista parece projeção
para alguma candidatura, quem sabe.
CONTINUA
Sob
Bolsonaro, Brasil é visto como um dos países mais corruptos
23/01/2020
Bolsonaro
foi eleito prometendo que acabaria com a corrupção, no entanto ao chegar ao
poder, não fez muito para combater a corrupção e faz de tudo para salvar seu
filho Flávio Bolsonaro, que está na mira da Justiça.
Quando uma série de
denúncias atingem membros do alto escalão do governo, filho, gente próxima sua,
Brasil caiu no ranking IPC(Índice de Percepção da Corrupção).
Apesar das
promessas de combate a corrupção, a percepção sobre a corrupção no Brasil,
piorou.
Elaborado
pela ONG Transparência Internacional, o relatório/ranking elaborou notas de 0 a
100 a países.
O Brasil
recebeu a pior nota desde 2012.
A informação
é da jornalista
Fernanda Mena, na Folha de São Paulo.
Segundo o texto, apesar do discurso
contra corrupção de campanha de Bolsonaro “não adotou medidas que impactassem
na percepção de que práticas corruptas, tais como abuso de poder, subornos e
acordos secretos, tenham diminuído no país”.
“O resultado
reflete um ano de poucos avanços e muitos retrocessos na luta contra a
corrupção no Brasil”, avalia Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência
Internacional no Brasil.
Ainda
segundo o diretor-executivo, isso provaria que apenas o discurso não é
suficiente para combater a corrupção mas é necessário medidas efetivas.
O texto da
ONG critica também a corrupção no núcleo do governo Bolsonaro, como o Ministro
do Turismo, ao qual não teve um desfecho ainda.
O texto
critica a “tolerância” do presidente com a corrupção dos aliados e família, com
o filho Flávio Bolsonaro.
“O grau de
tolerância do presidente com esses casos é contraditório com o discurso de
campanha do presidente”, avalia Brandão.
Ao contrário
do discurso duro “contra corrupção” (do PT), o governo parece mais dedicada em
salvar a pele dos seus Ministros enrolados em algum escândalo.
Como o
secretário da SECOM que recebeu dinheiro de empresas e grupos de mídia, que são
seus clientes em empresa.
Estes mesmos grupos de mídia que recebem dinheiro
público através da SECOM.
O texto
também critica ataques á sociedade civil e a mídia, que segundo a ONG são
pilares para a transparência e fiscalização para combater ações corruptas.
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